1 INTRODUÇÃO

Diante uma contemporaneidade complexa e conflituosa existem varias doenças, transtornos e distúrbios de ordem cognitiva, psicológica e comportamental; uma delas é a depressão. O termo “depressão”, segundo Rodrigues (2000), que em grego se escreve deprimere – de (baixar) e premere (pressionar), significa “pressão baixa”. É um termo relativamente recente, que somente foi introduzido no debate sobre melancolia em contextos médicos apenas no séc. XVIII. A depressão é apontada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como uma das doenças que nas próximas duas décadas mudarão o panorama das necessidades na saúde da população mundial (Bahls, 1999). Muito se escuta falar que a depressão é uma das doenças mais recorrente em todo o mundo, mas quase nunca se ouve falar em depressão infantil, difícil de ser compreendida pelas crianças, pois elas ainda estão em fase de desenvolvimento psicológico de seus entendimentos e por nós que não devemos confundir com comportamentos naturais da fase infantil. De forma geral sobre o tema, a depressão infantil pode ser uma herança genética ou adquirida, que basicamente pode atingir crianças da pré-escola ao ensino fundamental atrapalhando o processo formativo e interação da criança, afetando diretamente nas suas fases de aprendizagens; seus sintomas são socialmente notáveis desde suas origens e antepassados atingindo em diversas idades, onde, nunca se pensou que a depressão pudesse existir em crianças, ou então pudesse ser um caso relevante no mundo, mais especificamente dentro do espaço escolar; tristeza, perda de interesse de atividades físicas ou comportamentais e outros sintomas são discutíveis pela sua grande variação de como se manifesta. Seu tratamento costumasse ser individual ou familiar com sessões terapêuticas, uso de medicamentos prescritos por um médico ou com a junção dos dois. No espaço escolar, o profissional psicopedagogo pode fazer suas intervenções como alternativa para equilibrar e superar o rendimento da aprendizagem. Diante desta problemática, a principal finalidade deste artigo científico tem como objetivo de (re) conhecer os fatores da depressão infantil, suas causas que podem levar a criança se privar principalmente na escola, dentro da sala de aula, buscar entendimento específico com reflexão psicopedagógica na questão de formação dos profissionais que lidam diretamente com a criança, como também o aperfeiçoamento para sessões (individual ou familiar) ou possíveis encaminhamentos para efetuar na criança uma nova forma de adaptação escolar colaborando em seu rendimento e elaborando estratégias para amenizar a situação. Isso, porque à medida que o professor (a) passa a se identificar com outas ações chama à atenção do aluno (a) a possibilidade de uma boa ajuda. Uma das estratégias de atribuição voltada para questão de valores ou formação de uma nova identidade.

2 CONTEXTUALIZANDO A DEPRESSÃO

O termo depressão tem sido muito usado na concepção genética e social do individuo que apresenta alguma alteração em seu humor, comportamento, sintoma e outros, tendo suas primeiras concepções o luto e à melancolia como causador principal. 3 Freud (1917), afirma que a correlação entre a melancolia e o luto parece ser justificada pelo quadro geral dessas duas condições. Contudo, são características do luto que se remete aos sentimentos melancólicos, como um sentimento de perda de alguém que se reflete ao desânimo profundamente penoso. Assim, para concepção de Ferreira (2017), dicionário de língua portuguesa, no sentido figurado, declara o conceito da depressão que se remete ao abatimento; enfraquecimento físico ou moral; desânimo; esgotamento. Assim, uma das caraterísticas dos seus sintomas. [...]