As Adversidades da Resposta
Por Roberta Vládia | 13/04/2009 | FilosofiaSempre me questionei o porquê de algumas pessoas quererem
partir logo para a segunda dimensão. Às vezes
acho que queriam se sentirem amadas, pelo fato de acharem que ao morrer
seus parentes demonstrariam o afeto que estando presente não
mostraram, por causa cotidiano corrido ou por simplismente acharem que
poderiam passar uma imagem piégas.
É verdade!
O ser humano nunca está satisfeito com a vida que o Homem
Maior pode lhes oferecer. Claro que alguns reclamam com certa ironia
por acharem que podem ter sempre mais, mas somente uns sabem o que
é precisar de verdade da ajuda Dele.Precisam de palavras
aconchegantes, que lhe passem apoio moral, mas no fundo o querem mesmo
é ter o que dá para seus filhos.
Aqui entro em contradição.
Impressionante é observar em que algumas famílias
humildes, mesmo morando em lugares relevantes a sua renda financeira,
têm dentro de suas casas aparelhos (domésticos,
eletrônicos dentre outros) de última
geração, onde posso citar: televisores
42’, fogões seis bocas, geladeiras,
máquinas de lavar... Poderia continuar citando, mas vou
abordar o meu questionamento: por que comprar utensílios
caros com prestações e juros
altíssimos no lugar do alimento necessário para a
sobrevivência? Será que é para
satisfazer seu ego intimo de dona de casa? Será que
é para mostrar para sua vizinhança que
pôde comprar aquele acessório? Será que
é por pura compulsão? Será que
é para poder amenizar o local onde mora?Tento entender,
encontro muitas hipóteses, mas nenhuma responde a minha
dúvida.
Sei que nunca terei uma resposta certa para o
meu questionamento, mas o que me irrita mesmo é ouvir essas
donas de casa reclamarem de dívidas. Dividas estas que
são supérfluas...
Aqui deixo minha
dúvida: por que comprar utensílios caros com
prestações e juros altíssimos no lugar
do alimento necessário para a sobrevivência?
Roberta Vládia Pereira Ribeiro