O governador Renan Filho, assim como o fez Jair Bolsonaro, vem fazendo uso das redes sociais para informar inverdades.

Embora tenha inaugurado com pujança o Hospital da Mulher, contratando servidores por meio de um Processo Seletivo Simplificado, alegando que não havia tempo para escolher a entidade responsável pelo Certame e dizendo que em breve faria o concurso para preencher 800 vagas, vejo como um ato temerário.

Além disso, é preocupante a inauguração dos demais Hospitais em construção, em face de que gerará despesas com a contratação de pessoal, sobretudo por concurso público.

A balança comercial de Alagoas alcançou a cifra de R$ 1 bilhão de reais de déficit, o que é bastante preocupante.

A Mídia alagoana, com receio de não receber recursos publicitários, mostra-se acanhada e não denuncia os erros e atos governamentais que põem em perigo o estado de Alagoas.

Em meados do mês de outubro o governador Renan Filho esteve com o ministro da Economia em busca de autorização para a tomada de mais um empréstimo. A sociedade alagoana não sabe o que se passa no estado de Alagoas em termos sociais, econômicos e políticos.

Em resumo: o governo encaminha-se para o caos. Embora vá receber cerca de R$ 382 milhões da cessão onerosa por conta do Leilão do Pré-sal, já estabelecido em Lei, sancionada recentemente pelo presidente Bolsonaro, após uma intensa negociação das duas casas legislativas com a União e ninguém sabe o que Excelentíssimo Governador Renan Filho irá fazer com esse dinheiro.

Embora alegue que construiu e duplicou estradas, não o fez para beneficiar os pobres. Mas para beneficiar os fazendeiros e usineiros no transporte de seus grãos e cana de açúcar, álcool e outros itens de valor econômico.

O governo de Renan Filho e os índices econômicos ainda estão muito distantes da realidade de se afirmar que se está trabalhando pelo seu povo e pelo crescimento do estado.

Fazendo uma avaliação da situação porque passa o servidor público, um dos mais mal pagos do nordeste, para não falar do Brasil, o estado, na figura do Senhor Governador Renan Filho, diz que não dará o reajuste salarial aos servidores do Poder Executivo.

A saúde e a educação estão um caos, e a população alagoana vive praticamente sem segurança nenhuma.

Estado de Alagoas precisa hoje de um efetivo de 22 mil Policiais Militares e só tem pouco mais de sete mil, mesmo fazendo concurso. De nada adianta fazer concurso para preencher pouco mais de mil vagas.

Na área da saúde, independentemente do funcionamento e da realização de concurso público para o Hospital da Mulher, o estado de Alagoas precisa contratar, com urgência, milhares de servidores, principalmente médicos.

Somente nos Hospitais pertencentes à Uncisal a carência é muito grande, sobretudo de médicos Psiquiatras. E a educação precisa de no mínimo cerca de cinco mil professores.

E, enquanto alega problemas em relação a sua fraca gestão à frente da Uncisal, e de ter cancelado definitivamente a alimentação dos servidores com carga horária de seis e oito horas, e de funcionários que prestam serviços por meio de contrato, como VAP (Vigilância) e Embrater (Limpeza), o Magnífico Reitor Henrique Costa distribui cargos para seus novos aliados políticos ligados ao PSDB e PDT, já estando no comando do CEDIN (Centro de Diagnóstico e Imagem), a ex-prefeita de Maceió, Kátia Born.

O poder é passageiro, governador Renan Filho e Reitor Henrique Costa.