ARREBATAMENTO

por: RODOLFO KOELLER RODRIGUES VIEIRA.

O arrebatamento será o fenômeno mais espetacular, mais teatral, da História humana. É até difícil imaginar todas as consequências do desaparecimento de milhões de santos, e de crianças inocentes, em todo o mundo.

Consequências econômicas, políticas, e, não menos importante, consequências no emocional, no interior das pessoas que ficarem para trás.

Os primeiros dias serão absolutamente caóticos, para dizer o mínimo. Fico imaginando o desespero dos adultos, procurando seus filhos e netos de tenra idade (inocentes). Penso em um mundo sem energia elétrica, sem água, sem combustíveis, com falta de pessoal em setores-chave, como por exemplo, polícia e bombeiros, pois um certo número de soldados, cabos e sargentos terão sido arrebatados.

Pense por um momento em todos os benefícios que a água nos traz. Incêndios não poderão ser apagados. Enfim, não quero ser fastidioso, mencionando todos os usos da água que aprendemos na escola, quando éramos crianças.

Creio fortemente que o único uso da água imediatamente após o arrebatamento, e também depois para os “novos cristãos” – aqueles que se converterem corajosamente a Jesus Cristo em pleno governo mundial do anticristo – será para BEBER. Apenas isso.

Agora pense em um planeta sem energia elétrica por, digamos, quatro semanas. Lembro-me quando era criança, e perguntei a meu pai “por que o aparelho de telefone (fixo) continuava funcionando” quando faltava energia elétrica. Ele me explicou que se faltasse energia por mais de cinco dias o aparelho de telefone também iria parar de funcionar. A verdade é que a energia elétrica permeia toda a sociedade contemporânea. Não vivemos sem eletricidade. Não teríamos lâmpada elétrica, TV, telefone fixo, rádio, computador, internet. Não daria para recarregar a bateria do celular. Os bancos não funcionam sem energia elétrica, e também as máquinas de cartão de débito e crédito. Trens e metrôs são movidos a energia elétrica. Os sinais de trânsito estariam apagados, e o tráfego estará um caos. Mesmo as bombas elevatórias de água não funcionam sem energia elétrica, a água não sobe “por mágica”, o que significa que a falta de energia elétrica prejudicaria a distribuição de água! A produção de alimentos ficaria seriamente prejudicada, pois a mesma depende da energia elétrica, da água, e de combustíveis. Sem sombra de dúvida, DEPOIS da água, a energia elétrica é o bem mais precioso que possuímos.

Quanto aos combustíveis: gasolina, álcool e biodiesel para automóveis, óleo diesel para caminhões e embarcações, querosene de aviação para aeronaves em geral. A distribuição de bens (não apenas alimentos, mas qualquer mercadoria) estaria prejudicada em uma sociedade sem combustível, sem energia elétrica, e sem água. O nome já diz: “mercadoria” vem da palavra MERCADO, mas será dificílimo para os governos, nas primeiras três ou quatro semanas após o arrebatamento, fazer as mercadorias chegarem até a população, isto é, até as prateleiras dos mercados!

Haverá epidemias, e desemprego, como consequência da falta de água, energia elétrica e combustíveis.

O mundo contemporâneo é uma “sociedade em rede”, onde está tudo (ou quase tudo) interligado. Se apenas um nó dessa rede falhar, já há sérios problemas, agora imagine esta rede totalmente rompida pelo arrebatamento dos cristãos e das crianças inocentes, em todo o globo terrestre.

Acredito que haverá muita violência, estupros e saques generalizados a residências, lojas e supermercados, nos primeiros dias após o arrebatamento.

Depois de certo tempo surgirá o anticristo, resolvendo com grande inteligência, e com a ajuda de Satanás, os problemas mundiais. Por isso muitos o seguirão, nunca se viu um político como ele!

É a “falsa paz” que a Bíblia Sagrada se refere, mas que será seguida de “repentina destruição” (veja 1Ts 5:3). O anticristo é o personagem mais citado nas Escrituras, depois do Senhor Jesus Cristo. Mais mencionado do que Satanás.

A “repentina destruição”, a meu ver, é aquilo que ainda não mencionei. Não mencionei as guerras! Tanto a chamada “guerra convencional”, quanto a guerra termonuclear. É sabido que as guerras convencionais devastam os sistemas produtivos primários (agricultura e pecuária). Os solos ficam destruídos, além de acidificados (impróprios para o plantio). Nem quero pensar nas consequências de uma guerra termonuclear global. Existem relatos detalhados sobre os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki. Uma única arma nuclear de hoje tem a potência de milhares de bombas de Hiroshima, literalmente. Ainda existem as guerras químicas e biológicas.

Haverá ainda fenômenos naturais devastadores, como parte do juízo divino, tais como furacões, enchentes, terremotos, tsunamis, secas, erupções vulcânicas, tufões, etc, etc. Ninguém estará livre!

Depois de sete anos do governo mundial do anticristo, a Terra estará quase irreconhecível, tamanha a destruição que se dará.

Então se iniciará o Reino Milenar de Cristo, com mil anos de progresso, paz e prosperidade.