Não tem época de paz para as grandes potências coloniais, elas não descançam, não param a não ser para retomar novamente com força, elas não percam seus tempos,  sua bússola,  seus caminhos, nem seus objetivos, elas conhecem seus alvos com precisão e objetividade, mas elas sempre mudam do estilo e maneiras, mas sem nunca parar a sua política colonial, perder o estílo da invasão ou de expansão, elas têm o intuito da força, de permanência, do amor de dominação e controle, não se exterminam e desaparecem, tornam-se o alvo dos poderosos e vulneráveis estados, permanecem em estado de alerta, atentos e prontos para atacar os adversários e os inimigos, para preservar seus interesses, seus ganhos e  vitórias.

Os países coloniais tirânicos e exploradores de outros países têm medo da entidade sionista, se cuidam de protegê-la, sem poder de ocupar, invadir, destruir, excluir as instituições, ou eliminar as forças ofensivas e de combate, bem como manter as plataformas de mísseis de longo e médio alcance, visar  as aviões de combate nas pistas e nos aeroportos ou durante o voo aéreo, ou ainda desmantelar os exércitos nacionais, demitindo os corajosos soldados e eliminar o espírito de serviço militar nacional.

Todos esses grandes objetivos e outros são legítimos e necessários, impostas e urgentes, não podem ser ignorados ou negligenciados. No entanto, os poderes coloniais não precisam mais executar essas tarefas e alcançar todos esses objetivos, pois não precisam mais comandar os exércitos, mover as frotas e pousar no solo e no campo para enfrentar os adversários, eles invadem os locais e cruzam as linhas de fogo. O que foi possível graças aos delegados agentes usados, agindo no seu lugar, os quais não aceitam mais ter vítimas humanas nas suas fileiras, nem desfazer dos projetos nacionais e sonhos expancionaistas.

Terminou a guerra clássica conforme a concepção ocidental, a época das guerras  convencionais e dispendiosas, relativas ás duras batalhas terrestres e dolorosas operações de resistência, as quais causaram muitas vítimas, forçadas a construir sepulturas no campo de batalha para seus soldados ou transportar os cadáveres de seus mortos em caixões de avião envoltos para suas capitais. O que mantém uma certa resistência e surto de manifestação dos povos contra suas políticas, cujos alguns conseguiram forçar seus governos a retirar e recuar, acabando com a luta e voltar para o país.

Interroga-se se as potências coloniais encontraram o caminho para a nova geração através de guerras  pela procuração, envolvendo os usuários, os trabalhadores e servidores, conhecidos como lobos, gangues armadas, grupos organizados e marginalizados, bem como as forças locais e empresas estrangeiras arrendadas? Provocando o movimento de seu fogo, fanatismo religioso e forças sectárias, ou ainda o sectarismo político e nacionalismo étnico, além de outras forças que perderam o seu caminho, e erraram o caminho, entregando a liderança inimiga e aceitando que o pecado esteja na  sua mão.

Os países coloniais conseguiram desestabilizar nossos países, espalhando o medo, intimidando as nossas crianças e aterrorizando os nossos povos, arruinando as nossas sociedades, plantando entre nós grupos que não nós pertencer, difundindo a divisão e conflitos, causando um enorme massacre nas nossas fileiras. Nunca ficaram na terra e envolveram nos papéis destrutivos,  sim que confiem a alguns de nossos povos, aceitando a jogar papéis sujos e terminar aquilo que o colonialismo começou e planejou.

Mas aquilos que foram delegados como agentes desonestos fizeram a sua parte, melhoraram a missão, fizeram mais do que os colonialistas esperavam, levados de uma forma estupidez e sádica para destruir o povo e a pátria. Alimentado que após a conclusão de sua missão serão coroados como governantes e dirigentes. Mas eles nunca souberam  que iam ser deixados ou abandonados, usados para realizar seus propósitos, uma vez que outros foram treinados para se livrar deles

As potências coloniais armadas pelo poder local de guerra, visa o esgotamento das forças de nosso país, dissipar as nossas riquezas,  dispersar os nossos esforços, deslocar os nossos filhos, provocar a erosão das estruturas, a queda de seus valores e os conceitos, tornando as políticas de bloqueio geral e das sanções econômicas dolorosas um meio capaz de afetar e destruir a economia e prejudicar a moeda nacional, levando ao declínio da capacidade de produção, da contração econômica, e de um estado de recessão e desemprego, resultado de sociedade vulnerável, cuja economia frágil e a vida pública estéril. O que leva aos estados falidos, incapazes de se proteger,  ameaçando os outros países na sua soberania e autonomia, tornando o seu inimigo amigo,  seu regime desestabilizado,  cobiçado a riqueza de suas terras natais.

Esta nova visão estratégica adotada pelas potências coloniais, tornou-se a vanguarda da entidade sionista, dos Estados Unidos da América e do seu padroeiro Grã-Bretanha, revelando claramente um monte de quebra-cabeças e mistério que acompanhou e cercou alguns anos de vacas magras, intitulados da "Primavera Árabe". 

As revoluções da Primavera Árabe trouxeram para o ocidente resultados esperados. eles desmantelaram os países árabes, e aprofundaram as diferenças internas entre os países, e fundaram as políticas de cerco, de isolamento, de exclusão e de expulsão, bem como eles destruiram as maiores exércitos nacionais árabes, preocupando com os assuntos da ideologia do combate, planejando  como destruir o que resta ou entregar a um grupo dos exércitos árabes, pelos quais se assiste as ondas mais amplas de migração árabe, principalmente da juventude, dos recursos básicos e intelectuais, alicerces da nação árabe, considerados a espinha dorsal dos exércitos e o coração dos regimes de defesa.

Por fim não deve passar um instante  sem que se perceba que somos todos vítimas de um grande jogo internacional, e nós fomos pequenas bonecas e ferramentas baratas nas mãos dos grandes jogadores, usando o país como produto de negociação, manipulando as riquezas, utilizadas como a quarta geração de guerras, comunicações de espionagem, de abismo, de caos de guerras e absurda, ateando em nossas pátrias as revoluções falsas, arruinando nossas vidas, desviando do nosso curso, embelezado o nosso inimigo, e manchando os próximos aos olhos de nossos amigos, mas a idéia é que nós não aprendemos a lição, nem paramos de pensar sobre os massacres,  terminar a farsa, continuando sendo como o gado, indo todas manhãs para o matadouro, sacrificados todos os dias pelo mesmo açougueiro e com sua faca novamente!

Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador universitário- Rabat , Marrocos