APRENDI COM O MEU VELHO
Publicado em 30 de março de 2019 por Jose Wilamy Carneiro Vasconcelos
APRENDI COM O MEU VELHO
POR: José Wilamy Carneiro
Os ensinamentos da vida são tantos que deixam muitos sem idealizá-los. Mas, uns ficaram para sempre em minha memória.
Sei que não existem regras perfeitas para aprender boas maneiras, ademais aprendi com meu velho umas dicas perfeitas que me fizeram um homem melhor.
Eis aqui alguns ensinamentos que levo no bolso, na vida prática e na minha consciência:
Aprendi com meu velho ser coerente comigo mesmo
Respeitar o próximo é uma chave primordial
Não importa a quem você vai enfrentar
Boas maneiras foram feitas de igual para igual.
Seja um mendigo ou homem abastardo
Ele é seu irmão,
O mundo está cheio de conflitos
E eis aqui a grande solução.
Deus disse: Amai o próximo
Está na Sagrada Escritura
É o primeiro Mandamento
Para toda sua criatura.
Mas, tem filhos que não ligam.
Passam por cima de tudo,
Desrespeitando e agredindo quem o vê
Seu irmão e vizinho fica marrudo.
Das coisas complicadas da vida
Se esbarrar uma confusão,
Mesmo que simples seja ela
Fale com seu irmão.
Aprendi na vida
Que tudo vale a pena,
Mesmo que o pão seja caro
E o meu ordenado pequeno.
Dar bom dia ao desconhecido
É um ato de louvor,
Não me faz menor ou maior
Só nos traz a palavra AMOR.
E se um dia desses
Sua vida amargurar,
Meu irmão não se desespere
Deus em tudo providenciará.
Um dia de labuta,
Outro é dia de descanso
Assim vamos tocando a vida
Transformando num rio com remanso.
Não somos melhores que os outros
Pense nisso: Essa é uma boa maneira,
Quer seja rico, ou seja, pobre.
Deixe disso com essa besteira.
Se tivermos muitos nessa terra
Nada que temos vamos levar,
O que ficam são as boas maneiras
Por isso vamos se comunicar.
Boas e más maneiras existem
Cabe a nós o poder de escolha
Estou aqui não pra condenar
A planta respira pela folha.
E ao deixar cair a folha
A planta fica sem respiração
Assim é nosso sentimento
Que sai de nosso coração.
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José Wilamy Carneiro é poeta, memoriaista, escritor, cronista e cordelista. Em seus trabalhos comentamos o cordel " O Barão de Sobral. Didii- Mocó o menino trapalhão. o Codel - Luzia-Homem a Mulher que traiu o coração de Crapiúna. Autor da obra - " Os Estados unidos de Sobral" 'Tempos de Sol" e um livro de crônica " Um passo a Mais."