Iguaçuenses aprenderam com a atual crise hídrica? Certamente que não! Aliás, a crise hídrica não faz parte de nossa linguagem. A mídia os reporta cenas deslumbrantes de cascatas espumantes, quatis saltitando em busca de agrados envolvidos em um cenário de águas selvagens que exploram o infinito de nossa imaginação. Diante das imagens, esconde-se a cominação contundente da ausência da vida.

Ao contrário do que se ouve e se vê nos noticiários a respeito da crise hídrica, o Brasil é considerado a maior potência hídrica do planeta.

Ainda convém lembrar que os lençóis de água presentes na localidade estão potencialmente ameaçados com o aterramento irresponsável de corpos humanos em nossos cemitérios e o poder público desembolsa altos valores com saúde pública hospitalar amenizando as conseqüências e ao mesmo tempo esconde as causas das doenças que só a ciência conhece. Por outro lado ressaltam-se aqui as ações de eliminação da vegetação a favor da economia desastrosa que mantém o “status quo” de alguns.

Em suma, as crises são maneiras de higienizar setores da sociedade que estão maculados e esquecidos pelos administradores e faz-se necessário um ajustamento de conduta geral para garantir a perpetuação de nosso ambiente ecologicamente equilibrado.

Concluindo é importante lembrar que a água é essencial para todas as formas de vida atingindo 60% do peso humano, 90% das plantas e 98% do peso de alguns animais aquáticos.