Aprendendo ciência com dispositivos: o bafômetro e o decibelímetro digital

Uma grande contribuição da tecnologia aplicada à atual modernidade consiste no prolongamento da qualidade de vida das pessoas. Isso se traduz na longevidade da expectativa de vida ao nascer. Muitos dispositivos são criados visando contribuir para melhorias, seja no tratamento, ou nos cuidados com a saúde. Aparelhos como um decibelímetro digital e um bafômetro podem ser usados com essas finalidades.

Um bafômetro é muito conhecido pelo seu uso em blitz. Policiais são equipados com um kit, o qual se compõe de um bafômetro e canudos descartáveis, que ao serem conectados ao aparelho, devem ser soprados por pessoas supostamente embriagadas. O indivíduo parado por policiais pode se negar a fazer tal teste. A chamada lei seca, que regulamenta o nível de álcool no organismo de um indivíduo que conduz um automóvel, ainda traz em suas normas, muitas contradições e polêmicas.

No entanto o uso de um bafômetro não se restringe a um policial e nem a prender pessoas que tenham ingerido álcool. Em todo o seu funcionamento, desde a elaboração do dispositivo à sua finalidade, tem-se todo um processo que é muito interessante, pois envolve o que se costuma denominar interdisciplinidade.

A exigência atual de muitos vestibulares ou processos seletivos de forma geral é tentar identificar no candidato o máximo conhecimento possível. A aprendizagem nas escolas de como funciona um bafômetro, por exemplo, traz ao aluno muito disso. Conhecimentos de diversas áreas como biologia, física, química e matemática se encontram presentes.

Outro dispositivo que poderia ser usado como fonte de conhecimento para compreensão de seu funcionamento é um decibelímetro digital, que mede a intensidade da pressão sonora. Sabe-se que com a idade, o ser humano vai aos poucos perdendo a capacidade auditiva. O aparelho da audição é muito sensível e ter domínio sobre a intensidade do som ao qual se está sujeito é uma forma de prevenção. Não obstante, no caso desse equipamento, os conhecimentos envolvidos não divergem dos que seriam necessários para um estudo sobre um bafômetro.

Assim, uma boa forma de aliar a tecnologia existente e aplicada à vida moderna, com um ensino de qualidade, é tentar aproximar o aluno, que aprende os conteúdos dos livros, com a indústria de dispositivos, convidando-o, instigando-o a ter a curiosidade de saber como funciona o que se usa.