Antítese do entendimento comum.
Publicado em 13 de janeiro de 2013 por Edjar Dias de Vasconcelos
Antítese do entendimento comum.
No ardor dos sonhos.
No obtuso silêncio obsoleto.
Na antítese da justaposição.
Posso afirmar que foi sorte lotérica.
Entre tantas variáveis.
Loquela o luciferario olhar.
Sem pastichar o pendulo.
O protesto furtado na dádiva do peito.
Bebedouro coletivo aterrado.
Na manumissão nietzschiana.
Embala a fantasia a vigília.
Pávido a picardia pespegada.
Semeadores da enorme molécula.
Do átomo epicuriano.
O silêncio indelével de Lucrécio.
Telúrico recorte lúgubre.
A inexorável esbandalhada volição.
De o exício poder.
A sombra hemisférica a destinação angulada.
Filípicas ao destino indignado.
Estertorosa mimética incoercível abracadabra.
Tragicômica ao nicho desleixado a tribo.
Ininterrupta haurida ao propércio cântico.
Minúsculas letras de ervas a misericórdia do tempo.
Ignota ao nexo o vosso eixo parvulez pelo caminho.
A substância recôndita de ilusões pápricas.
Lúbrica apalpadela as complexidades dicotiledôneas.
Nada além de pertusas aberrações ao dramático.
O último sinal desconsolado a metrópole.
Diminuída diacronicamente ao entendimento.
Opróbrio agonizante destino improfícuo.
Rogavam se pragas onerosíssimas.
Perjurado ao feito metafísico do passado.
Perístase ao que não poderia ser revelado.
Lépido o que não deveria confessar com vosso silêncio.
Libado ao que deve ser dito a vocês todos.
Reassunção do vosso ver melancólico.
O que significa o olhar ao entendimento iniludível.
A morfologia mordaz ao néscio de florescimento.
Precípite a refulgência rescaldada ao entendimento.
O que será nesse momento a eternidade.
A irracionalidade de todos os segredos.
Edjar Dias de Vasconcelos.