Antítese do entendimento comum. 

No ardor dos sonhos.

No obtuso silêncio obsoleto.

Na antítese da justaposição.

Posso afirmar que foi sorte lotérica.

Entre tantas variáveis.

Loquela o luciferario olhar.

Sem pastichar o pendulo.

O protesto furtado na dádiva do peito.

Bebedouro coletivo aterrado.

Na manumissão nietzschiana.

Embala a fantasia a vigília.

Pávido a picardia pespegada.

Semeadores da enorme molécula.

Do átomo epicuriano.

O silêncio indelével de Lucrécio.

Telúrico recorte lúgubre.

A inexorável esbandalhada volição.

De o exício poder.

A sombra hemisférica a destinação angulada.

Filípicas ao destino indignado.

Estertorosa mimética incoercível abracadabra.

Tragicômica ao nicho desleixado a tribo.

Ininterrupta haurida ao propércio cântico.

Minúsculas letras de ervas a misericórdia do tempo.

Ignota ao nexo o vosso eixo parvulez pelo caminho.

A substância recôndita de ilusões pápricas.

Lúbrica apalpadela as complexidades dicotiledôneas.

Nada além de pertusas aberrações ao dramático.

O último sinal desconsolado a metrópole.

Diminuída diacronicamente ao entendimento.

Opróbrio agonizante destino improfícuo.

Rogavam se pragas onerosíssimas.

Perjurado ao feito metafísico do passado.

Perístase ao que não poderia ser revelado.

Lépido o que não deveria confessar com vosso silêncio.

Libado ao que deve ser dito a vocês todos.

Reassunção do vosso ver melancólico.

O que significa o olhar ao entendimento iniludível.

A morfologia mordaz ao néscio de  florescimento. 

Precípite a refulgência rescaldada ao entendimento.

O que será nesse momento a eternidade.

A irracionalidade de todos os segredos.

Edjar Dias de Vasconcelos.