Não tem um homem, esse dono da rua, esse menino, esse órfão mendigo, esse audaz.
Esse pedinte entristecido, esse herói debochado, esse menino.
A bússola do seu destino chama-se pés, esse só adaptado num sorriso desfeito sobre a perseguição de pedir, não tem cobertor esse dono da noite, esse provocador, essa marcha da noite.
Esse corpo minúsculo ao mundo quase despido, deixa na boca um cheiro, atormentado, mas na alma um grito de ser homem ao esperar esse anjo de rua e feito a luz num clarão sem mistério amargura.
Depois de viver atento num golpe sem destino, ele amanhece; esses olhos opacos vêem senão pois dispersos, repartidos num mundo só onde pensam que são tudo pose então pensam que tudo é.



EWALD KOCH