Incansável caminhante, sem destino certo ando qual alma errante, à incessante procura dos instantes felizes que perdi e vivem palpitantes nas lembranças que não esqueci da vida que vivi.
Por vezes, sinto sob meus pés a vida, no calor da terra, outras, o frescor dos campos relvados confortam com maciez meus pés já cansados; outras ainda, a suave textura da areia, pelo eterno fluxo-refluxo do mar, molhada, traz-me a sensação do fugaz-eterno-ciclo ao qual estamos todos fadados.
Os seixos dos rios, brilham à luz solar, e sinto-lhes as lisas formas sem arestas, quando por sobre eles pensativa a caminhar, construo com meus pensares a realidade que gostaria de ter a felicidade de encontrar - refulgindo sob o brilho das estrelas e a fulgurante claridade lunar.
Essas andanças todas, sem cessar, trazem-me a lembrança dos tempos meus, felizes de criança quando, sem ainda saber o que era "esperança" vivia a vida acordada em sonhos e via a generosidade espelhada em cada olhar.
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