Análise dos Residuos e Riscos Ambienbtais da Marmoraria Ouro Pedras
Por rubens Santos Tavares | 21/02/2011 | AmbientalAnálise dos resíduos e riscos ambientais da marmoraria OURO PEDRAS OURO PRETO/MG (ESTUDO DE CASO)
A pesquisa foi realizada por Rubens Tavares dos Santos, gerente público especialista em:
Pesquisador Técnico da UFOP/CNPq em Mineração e Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável em agosto de 2010.
A Marmoraria Ouro Pedras fica em Ouro Preto/MG e fabrica produtos feitos ou modificados com mármores, granitos e ardósias provenientes do Estado do Espírito Santo, especificamente de Cachoeiro do Itapemirim. Sua produção é destinada ao mercado local da região dos Inconfidentes. Aqui, busca-se identificar os problemas ambientais e os riscos potencialmente causados por sua produção, bem como as medidas mitigadoras que podem ser tomadas para reduzir o dano ao meio ambiente.
Afirmação: A Ouro Pedras Marble Company está sediada em Ouro Preto, na cidade de Minas Gerais, Brasil. A empresa fabrica peças de slate, granite e polished or processed marble que have been obtained from the State of Espírito Santo, especificamente Itapemirim County. It's main focus is on the local market (the Brazilian historical área of the so-called Minas Conspiracy, an ancient struggle for Brazil's independente).
Portanto, neste caso, nossa intenção é identificar os problemas e possíveis riscos para o meio ambiente causados pela mineração e processamento de pedras de grande dimensão, bem como as medidas de mitigação que podem ser implementadas para reduzir o dano causado ao meio ambiente.
Palavras-chave: rejeito de granito, rejeito de mármore, meio ambiente.
A cidade de Ouro Preto, localizada na Serra do Espinhaço, na Zona Metalúrgica de Minas Gerais (Quadrilátero Ferrífero), foi fundada em 24 de junho de 1698. Foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) em 12 de julho de 1966.
A empresa Marmoraria Ouro Pedras está sediada em Ouro Preto/MG e fabrica peças feitas ou modificadas com mármores, granitos e ardósias provenientes de Cachoeiro do Itapemirim, no Estado do Espírito Santo. Sua produção é destinada ao mercado local da região dos Inconfidentes.
Aproximadamente 200 metros quadrados são usados para produzir peças de mármore e granito de vários tamanhos e formas, bem como 200 metros quadrados de ardósia.
O objetivo deste estudo é determinar os riscos e os impactos ambientais causados pela transformação de rochas ornamentais como mármores, granitos e ardósia para a produção de peças para uma variedade de aplicações no mercado consumidor da Marmoraria Ouro Pedras em Ouro Preto. Durante a produção, são geradas aproximadamente 10 toneladas ou 3,5 metros cúbicos de resíduos sólidos e lamas. Além disso, sugerir medidas mitigadoras para mitigar os danos ambientais potenciais caso sejam identificados.
4. Metodologia e desenvolvimento: Atualmente, todos os resíduos são doados para uso na construção civil e na fabricação de blocos de alvenaria.
Para este estudo, foram coletados vinte quilos desse material úmido e cinco litros da água usada no processo para coletar dados para uma melhor orientação sobre seu descarte.
Amostras foram coletadas no pátio, onde o processo industrial terminou, e outra amostra foi coletada em um trecho da rota de efluentes e resíduos do processo de corte de blocos (resíduos dos teares).
- Após secagem, o material úmido foi misturado à polpa.
- Após o processo de polimento e corte, a polpa (finos + águas) foi deixada em repouso para decantação de resíduos sólidos em um balde de 50 litros. A água foi retirada após um dia de repouso. O material decantado (lama) foi secado em estufas a 100°C. Depois disso, foi misturado e quarteado para obter frações parceladas para estudos físico-químicos e mineralógicos.
- As amostras foram identificadas, etiquetadas e enviadas para teste no laboratório do Demin/UFOP para (granulometria, identificação de fases minerais e composição química - elementos maiores).
Investigação física e química de amostras de minerais.
Tabela 1 mostra a composição química dos resíduos sólidos industriais. Amostras (% em massa) SiO2 58,20 55,80 Al2O3 12,90 11,05 Fe2O3 11,02 5,91 CaO 3,89 3,41 MgO 2,28 3,65 Na2O 3,85 2,23 K2O 5,50 2,87 MnO2 0,16 0,08 TiO2 1,86 1,32 Total 99,88 99,42 Metodologia: 1) Perda por calcinação: calcinação em cadinho de porcelana a 1.000°C; 2) Sílica,
umidade ou absorção atômica após abertura por fusão alcalina oxidante e retorno ao ácido clorídrico; 3) Ferro, cálcio, magnésio, sódio, potássio e manganês: por absorção atômica após fluorização da amostra.
O responsável por este estudo, Rubens Tavares dos Santos, executou o processo no laboratório de tratamento de minérios do Demin/UFOP.
Como demonstrado por esses dados, os produtos podem ser usados como matéria-prima para cimento Portland, massas para cerâmica vermelha ou cerâmicas para pisos e revestimentos.
Os resultados foram muito semelhantes aos dos ensaios realizados por MELLO, Ivan, em 2003 e 2004 em lamas de teares e politrizes da Emigran (SP). A Revista Rochas de Qualidade, publicada em março de 2006 por Calvacanti;
Os resíduos da Classe II A, que são considerados não perigosos ou não inertes, podem ser classificados de acordo com os mesmos parâmetros.
As propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente da empresa não foram alteradas. Isso se deve ao fato de que todo material foi doado aos construtores e fábricas de blocos de alvenaria locais após sua decantação em caixa. Isso não pode ser dito sobre a empresa extratora de rocha In-Natura ou o ROM da MINE.
Por falta de espaço não digitado, a análise de cada componente físico dos resíduos.
- tijolos de grande tamanho, blocos de cerâmica, telhas, cerâmica branca e de revestimento e agregados de argila.
Os resultados apresentados na primeira seção deste artigo mostram que temperaturas de 1000°C, que são relativamente baixas, permitem a fabricação de agregados sinterizados mais densos. Além disso, estudos mostram que a temperatura de 1300°C permite a produção de agregados leves, de valor econômico mais alto.
O uso de resíduos de serrarias de mármores e granitos também oferece a oportunidade de criar novos produtos ou inovações na fabricação de produtos convencionais.
Como resultado, as aplicações cerâmicas oferecem oportunidades que são logisticamente fáceis, economicamente atraentes e também constituem um importante fator de redução de custos. A opção por empreendimentos cerâmicos e de porte médio a grande é, em princípio, mais favorável à sustentação econômica e ambiental em qualquer opção de parceria.
:6 Resultados.
a) O beneficiamento primário e final de rochas ornamentais e para revestimento produz uma quantidade significativa de resíduos sólidos, que representa um passivo ambiental, representando entre 30% do volume processado;
b) Os resultados finais correspondem com estudos realizados pelo IPTU/SP e outras organizações que mostram as possibilidades técnicas de uso dos resíduos de serrarias de rochas ornamentais.
c) Durante a coleta de resíduos e entrevistas com diretores e funcionários, foi observada uma degradação ambiental de médio impacto no local da empresa.
D) Os riscos encontrados na produção de peças de mármore, granito e ardósias são os seguintes: a) toleráveis: não são necessários controles adicionais; b) moderados: os riscos são encontrados na disposição do material no pátio e na saída da última água do processo de decantação. ;
Embora a empresa transforme rochas em produtos ornamentais, deve-se realizar um estudo mais aprofundado sobre os impactos ambientais (EIA) devido à geração de resíduos sólidos e uso de produtos químicos perigosos para a saúde.
Críticas e sugestões:
- que a disposição de resíduos no pátio da empresa seja corrigida;
- que a empresa construa uma nova caixa coletora e decantadora para facilitar o processo existente; neste local, o material (resíduo ou lama) será depositado até que a água de umidade contida evapore naturalmente;
- que seja construída uma caixa de filtragem final com brita de vários tamanhos para concluir o processo de decantação de resíduos;
- reutilizar a água dos processos durante a produção;
- que novos estudos sejam realizados após a implementação das recomendações;
- que os órgãos de fiscalização melhorem o processo de concessão de licenças pretendidas pela empresa 7 Bibliografias:
Excelente, Ivan. Aproveitamento de Resíduos Sólidos de Serrarias de Rochas Ornamentais e para Revestimento, Calvacanti, 2006.
Em 2001, a Série Rochas e Minerais Industriais do CETEM abordou a transferência de tecnologia na rocha ornamental.
Além disso, Almeida, S.L.M. de; Pontes, I. E. Aproveitamento de rochas ornamentais brasileiras, incluindo rejeitos de pedreiras e finos de serraria. Em Salvador, em 2001, foi realizado o primeiro SEMINÁRIO BRASILEIRO DE ROCHAS ORNAMENTAIS. Análises... Salvador, escrito por Abirochas, em 2001.
Pg. 89-94.
- Ministério de Saúde. A Portaria número 1469/GM, emitida em 29 de dezembro de 2000.
- Saboya Junior F.ANDRE, J.SORARES JR.M.P. Pesquisa sobre a adição de resíduos de serragem marmórea à massa de cerâmica vermelha para conformação.
Em Florianópolis, em 2001, houve um Congresso Brasileiro de Cerâmica no número 45. Análises... Publicado pela Associação Brasileira de Cerâmica em São Paulo em 2001, com o número dereferencia::2-004.
- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 10004: Descartes
https://www.cetesb.sp.gov.br/O relatório de 2001.