VIAGENS NA MINHA TERRA DE ALMEIDA GARRETT

Resumo 

Diferentes ideais e pontos de vista divergentes sobre a sociedade em que vivem e o mundo que as cerca, permeiam ambas as personagens que serão, aqui, analisadas. Ambas representam os lados opostos da sociedade portuguesa, em decadência na época. Esses aspectos relacionados à representação da dupla face do povo português, na metade do século XIX, à luz do livro de Garrett, em meio à Revolução Liberal, serão considerados sob o prisma do confronto entre os Miguelistas (Conservadores) e os Pedristas (Liberais). Além da análise, em especial dos capítulos II, XIV, XV e XVI da obra, traremos o contexto histórico como norteador para investigarmos como Carlos e Frei Dinis representaram a identidade política do povo português daquele momento. Este estudo tem como embasamento teórico obras como de SARAIVA (2005), LOURENÇO (2001), MOISÉS (2008) e outros.

 

Palavras-chave: Representação, Carlos, Frei Dinis, política, Portugal do século XIX

 

Abstract

                   Different ideals and divergent points of view about the society in which they live and the world around them permeate both the characters that will be analyzed. Both represent the opposite sides of the Portuguese society of the time. These aspects related to the representation of the double-sided people, in the mid-nineteenth century, under the light of Garrett's book in the midst of the Civil War, will be considered under the prism of the conflict between the Miguelistas (Conservatives) and the Pedristas (Liberals). Besides the analysis, especially of chapters II, XV and XVI of the book, we will bring the historical context as a guide to investigate how Carlos and Frei Dinis represented the political identity of the Portuguese people of that moment. This study is based on theoretical works such as SARAIVA (2005), LOURENÇO (2001), MOISÉS (2008) and others.

 

Keywords: Representation, Carlos, Frei Dinis, politics, Portugal in the 19th century

 

Introdução

                   A princípio, o presente artigo irá abordar questões referentes à identidade de Portugal. Segundo (Lourenço, 2001 pg. 12) a identidade de uma nação (em especial Portugal, que é abordada na obra) pode ser feita de duas maneiras: a primeira é a visão que o povo tem de si mesmo a partir das ações praticadas no coletivo e, a outra, é realizada por meio de múltiplas perspectivas, conscientes ou inconscientes que contribuem para a autognose (conhecimento, estudo ou apreciação de si próprio) coletiva. Essa última é atribuída àqueles que constroem essa imagem por vocação artística, sendo eles: músicos, poetas, escritores etc. Essas produções artísticas são criadas e impostas no consciente comum. Exceto esses dois aspectos, a nacionalidade (identidade) também pode ser definida por dada cultura e/ou também em relação a questões étnicas e religiosas (Macridis, 1989 p. 239 apud Medes, Victor 1999). No seu surgimento, Portugal não possuía tanta visibilidade no cenário europeu como o seu povo queria. Depois de um embate com o país vizinho, Espanha, originou-se a busca por uma identidade.

                   Mas é importante lembrar que o autor de Viagens na minha Terra tinha um perfil nacionalista e nos coloca a imaginar Portugal hoje e no passado, quando dominava os mares com sua expertise em navegação, o que o caracterizava como um grande império.

                   A partir daí, o país começou a mostrar suas peculiaridades, tais como a língua e o domínio marítimo. O segundo, por sua vez, permitiu que Portugal fosse o primeiro país a ser visto como globalizado, pois possuía um olhar além das próprias fronteiras, e, proporcionou um poder econômico excelente, em comparação aos 10 países desenvolvidos da Europa, por volta de 1830. (BRITES, 2007) 

                   Trouxemos essas breves reflexões para que pudéssemos fazer uma analogia de Portugal, no seu surgimento, com o que será exposto em um recorte histórico específico, o que nos ajudará a mostrar a identidade do país a partir da metade do século XIXPor meio de aspectos políticos, históricos e sociais buscamos mostrar a divisão de Portugal nesse período. O país já enfrentava diversas crises (as invasões napoleônicas e crise do colonialismo no Brasil) e a disputa entre Miguelistas e Liberais acabou gerando uma guerra civil. O resultado foi a vitória dos Liberais e a restauração da monarquia constitucional.

                   Almeida Garrett, simpatizante dos ideais liberais, procura evidenciar nas Viagens sua ideologia, por meio da narração de fatos do presente e do passado. E sempre está à procura de narrar Portugal para Portugal, e para tanto, faz uso da linguagem coloquial para se aproximar do leitor. O discurso do autor-narrador mostra o decadente estado em que se encontrava Portugal em todas as suas esferas: sociedade (corrupta), a aristocracia (decadente) e a família burguesa (corrompida). Portanto, pode-se concluir que a crise moral coletiva origina-se  da  crise moral individual, segundo o narrador.

                   Para fundamentar esse artigo, partiremos para uma análise do perfil de dois personagens da obra de Garrett, Carlos e Frei Dinis, representantes fiéis de duas vertentes ideológica diferentes, que se combatiam na metade do século XIX, numa guerra civil (1828-1834) travada no contexto da Revolução Francesa.

                   Também podemos afirmar que a personagem Carlos é um representante da própria vida de Garrett, que se revela nos atributos dados ao próprio personagem no decorrer da narrativa, como citado por Massaud Moisés (2008) que ressalta a formação de Carlos, que era formado em leis, assim como a formação de Garrett, que também era formado em leis. Essa aproximação identitária aparecerá em várias partes dessa obra Garretiana.

A obra de Garrett no contexto histórico

       As disputas políticas, em Portugal, colocaram em combate os Miguelistas e os Pedristas e é nesse momento que surge o Romantismo português.

Moisés (2008, p. 64) expõe: “É no interior dessa conturbada atmosfera que se deve compreender o aparecimento do Romantismo, expressão literária do recém-inaugurado ciclo ideológico. Enquadrado em momento tão crítico para a história de Portugal, entende-se por que a aceitação da reforma romântica não foi pronta nem calorosa: só a acalmia trazida pela Regeneração permitirá o florescimento do ideário romântico entre os letrados portugueses”.

 

                   A obra Garrettiana foi produzida no surgimento do Romantismo na Europa, que foi um movimento artístico que surgiu junto com a ascensão da burguesia e paralelamente com a Revolução Francesa, o que provocou também um certo tipo de revolução na literatura, e passou a ser atraente a um grupo de leitores e consequentemente se consolidou popularmente.

De acordo com LOUSADA  (1997, p. 123): “A Revolução Francesa o ‘imundo charco da Revolução Francesa’ como designava José Agostinho de Macedo (Padre, escritor português, que pregava contra ideias liberais), é quase unanimente apresentada como a primeira revolução moderna e tida como o modelo das ações dos  revolucionários de toda a Europa”.

                  Segundo (CARPEUX, 2008 p. 398), com a ascensão da burguesia, todo o século XIX passou a ter uma característica nacionalista predominante. Em Portugal, o Romantismo teve como pioneiro o próprio Garrett com a publicação do poema Camões, em 1825. No entanto, a mistura de gêneros literários na obra aqui analisada é um assunto que merece ser mencionado, tendo em vista a nossa proposta de contextualização da literatura portuguesa.  Há peculiaridades no livro de Garret que fogem um pouco aos padrões românticos e já apresentam características do Realismo.  A prosa Viagens na Minha Terra não possui uma classificação específica, pois há um hibridismo na obra, contendo gêneros como o jornalístico, narrativas de viagens, novela, epístola e outros.  

                   Além da exposição de várias questões sociais, a obra também apresenta a célebre história de amor entre Carlos e Joaninha, o que configura uma ficção. Por isso, a produção de Garrett é tida como de extrema importância pela renovação e modernização da prosa literária, pois ao mesmo tempo o autor conseguiu se libertar dos modelos mais clássicos e fazer uso de uma linguagem mais leve, mais livre, mais à vontade, com coloquialismos e espontaneidade, tornando-a mais acessível ao público leitor.

       Outras questões, a serem abordadas, são as opiniões e o posicionamento do autor  colocadas na obra, como em: “ O italiano tinha fé em Deus, o alemão no ceticismo, o português na sua pátria. É preciso crer em alguma cousa para ser grande” (p. 31 Cap. VI). Tal trecho indica outra ideia liberal e materialista da época, cujo viés nacionalista é revelado pelo autor, que tenta desprender-se do estilo de vida customizado e totalmente ligado à religião. Como citado antes, a religiosidade é um dos fatores que constroem a identidade de um povo. Garrett, com essa fala, mostra que havia um choque de valores entre os polos existentes na época (o religioso x o não religioso).

                   Voltando-nos para o tema do livro, podemos salientar que o tema viagens sempre esteve presente na literatura portuguesa desde que os navegadores portugueses faziam registros de suas histórias de navegação. Geralmente, essas histórias não se restringiam aos acontecimentos da viagem apenas, mas também retratavam os motivos que os levavam a se deslocarem de um lugar para o outro, faziam descrições em forma de narrativa sobre as terras por onde passavam, os costumes, os homens que viam, enfim, reconheciam as culturas diferentes de outros povos com os quais mantinham contato. Cabe ressaltar que esses contatos com outros povos fizeram com que Portugal se espalhasse pelo mundo, ao ser “divulgado” pelos navegadores. A ideia da grandeza do país não cabe no tamanho do seu território e sim na sua influência em outros países.

                   Essa tradição literária está bem presente na obra de Almeida Garret, o qual, ao relatar sua viagem, embora dentro do próprio território de Portugal, procura retratar suas impressões ao adentrar no interior do próprio país e ao tentar verificar o que é ser português em um momento de tão notórias mudanças no país, como expressa um dos últimos  trechos da obra: “ Se assim pensares, leitor benévolo, que sabe? Pode ser que eu tome outra vez o bordão de romeiro, e vá peregrinando por esse Portugal fora, em busca de histórias para te contar.” (p. 208, cap. XLIX). E é nessa temática, da viagem, que o autor busca, desde o primeiro capítulo, descrever a real situação da nação na tentativa de mostrar Portugal para Portugal, ou seja, para o próprio povo português. Ele intenta despertar no povo português a consciência do momento pelo qual o país estava passando e que direção poderia tomar para tentar evitar o rumo da decadência a que Portugal estava chegando. Entretanto, ele próprio, autor-narrador, não tem uma visão muito otimista sobre  o destino do país, nem admite que possa haver efetiva melhora, pois o homem português não tinha uma visão positiva de si mesmo. Dessa maneira, mesmo conseguindo visualizar um possível caminho de recuperação para Portugal, Garret termina a obra com essa visão pessimista. 

Representatividade

            A divisão de Portugal que influencia a obra de Almeida Garrett, inicia-se quando o protagonista, em sua viagem, direciona o seu olhar para uma paisagem romântica e ali enxerga uma casa, onde passa a descrever seu relato de ficção. Nessa casa, encontram-se duas personagens: Joaninha e sua Avó, que num determinado momento, recebe a visita do Frei Dinis. No diálogo entre o Frade e a Avó de Joaninha começa a aparecer a divergência entre Carlos e o personagem Frei Dinis. A Avó de Joaninha pergunta: “- Que é feito dele, padre? Oh! Diga-me, e eu prometo… -Não prometa senão o que pode cumprir. Seu neto está com esses desgraçados que vieram das ilhas; é dos que desembarcaram no porto…-Oh, filho da minha alma, que eu não torno abraçar-te!... -Não, decerto; vencedores ou vencidos, toda a comunhão, toda a possibilidade de união acabou entre nós e estes homens. Nós temos obrigação de os destruir; eles, o seu único desejo é exterminar-nos”. (p. 67 Cap. XIV). No diálogo, fica explícito o momento de guerra civil em que vivia Portugal. O conflito era travado entre os liberais constitucionalistas, ideal de Carlos e absolutistas, defendido por Frei Dinis.

Os contrastes entre Carlos e Frei Diniz

 

       Na obra, por um lado, temos a personagem Carlos que, por sua vez, é jovem com ideais liberais e, por outro lado, frei Dinis que já é de idade avançada e com ideais conservadores, como podemos averiguar no seguinte trecho da obra: “O frade era, até certo ponto, o dom Quixote da sociedade velha. O barão é, em quase todos os pontos, o Sancho Pança da sociedade nova” (p. 61 cap. XIII). No capítulo II  (pp. 16,17), o escritor explica que a marcha da civilização, que é o progresso, é realizado por meio de dois princípios: o espiritualista, simbolizado pelo mito cavaleiro dom Quixote, e o princípio materialista, representado por Sancho Pança. De início, vamos nos voltar à primeira personagem, que, segundo Moisés (2008) é um espelho confessional da própria vida de Garrett. Nota-se que, o autor português sabia da função educativa e influenciadora que a  literatura possuía, e expressa seu posicionamento político em:  “Estas minhas interessantes viagens hão de ser uma obra-prima, erudita, brilhante, de pensamentos novos” (p. 16 Cap. II).  

       Carlos representa uma parcela do povo português que busca uma nova forma de pensar Portugal. No fim do capítulo XVI do livro, há o primeiro “choque” entre as duas personagens, quando Carlos decide ir para Lisboa para unir-se com os liberais e, em seguida, partir para a Inglaterra. Tal episódio mostra explicitamente os pensamentos liberais de Carlos e a reprovação de Frei Dinis em relação a esse fato como podemos comprovar no seguinte trecho: “ – Carlos, Carlos! Nem uma palavra semelhante respeito. Em que más companhias andaste tu, que maus livros lestes, tu que eras um rapaz... Carlos, proíbo-te de pensar nestes desvarios. – Proíbe-me... a mim... de pensar! Ora, senhor...” (p. 77 Cap. XVI).

       A personagem jovem traz uma simbologia dos novos ideais que surgiam no país, naquela época, em confronto com os antigos costumes regidos pelos conservadores e pela forte influência da Igreja Católica, dos quais pretendiam se desprender, como expressa o crítico literário Saraiva (2005): “Há em todo este enredo um claro simbolismo político e social: o emigrado é filho do frade, como o Portugal revolucionário é filho do Portugal clerical; (...) o novo Portugal liquidara pela base o Portugal antigo.”

                   Já Frei Dinis, que é o oposto de Carlos, diga-se de passagem, já é de idade mais avançada e com costumes já estabelecidos, fruto da vida religiosa que há muito predominava no país, o que resulta em uma conduta contra o progressismo e a forma de pensar que foge dos ideais tradicionais. Vejamos isso no trecho:  “ Tal era frei Dinis, homem de princípios austeros, de crenças rígidas, e de uma lógica inflexível e teimosa: lógica porém que rejeita toda a análise, e que, forte nas grandes verdades intelectuais e morais em que fixara o seu espírito, descia delas com um tremendo peso de síntese aspérrima e opressora que esmagava todo o argumento, destruía todo o raciocínio que se lhe punha de diante” (p. 71 Cap. XV).

                   Ainda, segundo LOUSADA  (1997, p. 127) os contrarrevolucionários acreditavam que a história, a evolução das sociedades não era apenas um fator humano, mas também fruto da intervenção do sobrenatural, ou seja, Deus aparece como providencial, aquele que intervém na luta entre o bem e o mal e, na história de Portugal, é patente essa intervenção divina desde o início da monarquia até a volta do milagroso D. Miguel. Os miguelistas acreditavam que Portugal (reino escolhido por Deus) triunfaria e seria salvador do mundo por meio de D. Miguel. Aproveitando essas considerações, podemos citar a fala “- A vontade de Deus, é que o justo se aparte do ímpio, é que os cordeiros da bênção vão para um lado, e os cabritos da maldição para o outro. Esse rapaz... oh! minha irmã, eu não sou de pedra, não, não sou, e também o coração me parte de o dizer... mas esse rapaz é maldito, e entre nós e ele está o abismo de todo o inferno” (p. 69 Cap. XIV), na qual Frei Dinis deixa transparecer esse lado dúbio entre o que representa o bem, no caso, os adeptos à religião, os conservadores, e o que representa o mal, no caso, os opositores, liberais, representados no livro pela figura da personagem Carlos.

                    Vale ressaltar que esse contraste é constante em boa parte da obra e vai trazendo à luz, aos poucos, o retrato de um Portugal quase falido, com uma sociedade decadente e com interesses divididos.  De acordo com LOUSADA  (1997, p. 126) os conservadores exaltavam o passado e não queriam um progresso histórico repentino e sim uma reabilitação do passado em oposição aos liberais. Isso provocou uma constante lentidão na evolução do país. 

Considerações Finais

                   Analisar uma das obras expoentes do Romantismo sob o enfoque da divisão política de Portugal ampliou o horizonte de nosso conhecimento em literatura portuguesa.

                   É importante ressaltar que a nossa proposta teve como foco um olhar específico na obra Garretiana, Viagens na Minha Terra e com direcionamento aos personagens Carlos e Frei Dinis.      Nosso embasamento teórico buscou entender a representação dos liberais e conservadores (absolutistas), e entre este embate esteve Garret, que em sua trajetória como escritor, viveu intensamente esses dilemas políticos de Portugal.  Isso consequentemente contribuiu para a construção da personagem Carlos, que analisamos no decorrer deste trabalho, sob a perspectiva de enxergar a divisão dos portugueses, durante um período conturbado de sua história.

                   A guerra civil portuguesa dividiu o país e, neste momento, a criação de uma obra literária não poderia ignorar todo esse contexto de conflito, ainda mais, se levarmos em consideração o perfil ideológico de Almeida Garret, identificado com os liberais.

                   A identidade política do povo português se tornou uma construção permanente. É possível supor que até hoje os portugueses buscam se consolidar como uma nação identificada com os valores liberais, isso fica evidenciado com os últimos pleitos em Portugal, que teve como vencedores os políticos com esse perfil ideológico.

                   No entanto, fica bem claro que, na obra romântica de Garret, o personagem analisado Carlos é um lutador pela pátria, mesmo levando em conta toda sua complexidade psicológica.

                   Já o enfoque em Frei Dinis, representante dos valores absolutistas da época, Garret o coloca como vilão, como em :” frei Dinis o fado mau da família” (p. 104 cap. XXIII) que além de identificado com os valores conservadores, é retratado como assassino.

                   Portanto, Garret, mesmo sendo introdutor do Romantismo em território Português, em sua obra Viagens da minha Terra, também classificada como romântica, abre-se para um leque de peculiaridades inovadoras a esse movimento.  Dessa forma, Almeida Garret, como autor-narrador, é o principal condutor na busca por formar e colaborar para a formação da identidade de seu país, que passava por uma crise na época. Isso é consolidado através da sua revolucionária literatura.

Referências Bibliográficas

BRITES, Luís. Portugal e a globalização: Um destino histórico? 2007 (ensaio) Disponível em https://core.ac.uk/download/pdf/6776138.pdf / Acesso em: 10 jun. 2019.

CARPEUX, Otto Maria. História da literatura ocidental. Senado Federal. Brasília, 2008. E-book. 208 p. Disponível em:  https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/528992/000826279_Historia_Literatura_Ocidental_vol.I.pdf?sequence=1/ Acesso em: 10  jun. 2019.

FUKS, Rebeca. Livro Viagens na minha terra, de Almeida Garrett. Disponível em

https://www.culturagenial.com/livro-viagens-na-minha-terra-de-almeida-garrett/ Acesso em: 22  março de 2019

GARRET, Almeida. Viagens na minha terra- 2. Ed. – Barueri, SP: Ciranda Cultural, 2017.

LOURENÇO, Eduardo. Labirinto da saudade: Psicanálise mítica do destino português. Editora D. Quixote. Digitado em julho de 2001 (obra de 1972).

MENDES, Victor. Almeida Garrett: Crise na representação nas Viagens na Minha Terra. Lisboa: Edições Cosmos, 1999.

MOISÉS, Massaud. A literatura Portuguesa-  37.Ed.- São Paulo: Cultrix, 2008.

SARAIVA, António José; LOPES, Óscar. História da Literatura Portuguesa. 17. Ed. Porto: Porto Editora, 2005.

LOUSADA, Maria Alexandre. A mobilização política em Portugal entre 1820 e 1834: alguns aspectos. Actas dos 3. os Cursos Internacionais de Verão de Cascais, Cascais, 1997, vol.3, pp.119-144. Disponível em
https://www.academia.edu/12883112/A_mobiliza%C3%A7%C3%A3o_pol%C3%ADtica_em_Portugal_entre_1820_e_1834_alguns_aspectos. Acesso em: 11 jun. 2019.

ANÁLISE da obra de Almeida Garret. Viagens na minha terra, 17 dez. 2012. Disponível em

https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/viagens-na-minha-terra-analise-da-obra-de-almeida-garret/. Acesso em: 11 jun. 2019.