Um sentimento adormecido, trôpego, fez um coração bater forte e amiúde. Mas a distância o deixa exacerbado. Chegando a causar solapamento em sua parede, buscamos tudo ao mesmo tempo agora. Mas por castigo, esse se revela paulatinamente. Mostra- se inexorável, austero como se fosse dono de si. Mas na clareza de seu âmago, sabes que não é dono de nada. Um pobre vagabundo que tenta dar um amplexo na vida. Mas só alcança o ósculo da morte. Pede, grita, implora, pela misericórdia da vida. Mas a voz da despedida o colocou moribundo...


Marcos França