Estou farto de tanto veneno sombreando meu sorriso.

Será que você pode me mostrar o caminho pro olimpo?

Me perco na noite!

Minha alma é uma fera selvagem, guardada na jaula desta cidade.

Sempre me afogo em lábios amargos.

Na busca incessante de algo sagrado.

E nesses olhos de perdição, pareço encontrar alguma proteção.

Este labirinto é tão divino e tão mortal.

Os anjos por aqui desfrutam de tudo.

E perdem a noção do que faz bem e do que faz mau.

Essas trilhas são sujas e solitárias.

Onde está o caminho pras asas da alvorada?