Amada Dama
Por Assis Rondônia | 09/12/2012 | PsicologiaAmada Dama,
Sei que as dificuldades se apresentam como pontos intransponíveis, de difícil compreensão, eu imagino.
Mas não é assim que se apresenta para mim. Sinto sincera e profundamente um grande afeto pela criatura bela e majestosa, sentida e respirada, como se mais nada pudesse ser respirado.
Eu quero você, e simplesmente isso, com sua concordância.
Mas eu sempre apelarei, você sabe, eu te amo!
Por estranho que mais pareça, acredite, estarei aqui e agora, alhures, pouco importa, amando você, continuadamente, sem saber o que fazer.
Meu sonho com você parece não terminar, porque você sempre se atreve; insiste em aparecer.
Perto do fim, eu estaria na mesma posição.
Do contrário, fico aqui observando, embora possa estar sendo observado por uma porção de sentidos passíveis de estarem e pertencerem a cada qual do grupo.
Eu por certo e se morto, relataria: amei uma dama. Amei uma jovem bela e de olhos azuis, embora estrábicos, com lábios carnudos e gostosos e uns seios volumosos.
Meu sonho é o de poder dizer tudo isso, nem que seja de outro modo. Mas estando entre suas coxas, balbuciando palavras possíveis, de amor, preferencialmente afogando-me entre os pentelhos graúdos. Poder solver um mel verdadeiro despejado em seus mamilos dirigido-se ao baixo ventre, para segui-los suavemente ao ar condicionado do motel belo.
Assis Rondônia,
09.12.12, Limeira