Álvaro Viera Pinto: As sete lições sobre educação de adultos.
Publicado em 11 de novembro de 2015 por Edjar Dias de Vasconcelos
No quarto capitulo do livro de Álvaro Viera Pinto em referência, As sete lições sobre educação de adultos, o autor trabalha com o conceito em síntese, expõe o tema educação infantil em relação à educação de adultos.
Verificando, portanto, as diferenças essências em análise ao que se trata das modalidades do ensino. Quando a criança aprende desde muito pequena o mecanismo em que se efetiva a educação.
Pedagogicamente, deve ser enfatizados os problemas de cada etapa do ensino, sobretudo, o ensino acontece como mecanismo de transmissão desde a educação ao mundo de natureza infantil, até naturalmente a fase adulta.
Em um primeiro momento, Álvaro Viera Pinto, evidencia a fundamental importância objetivando a finalidade da educação para o crescimento da criança tendo como orientação a idade adulta, a continuidade da formação educativa.
Para tal perspectiva é necessário respeito à trajetória da criança, a história de cada uma delas, a sociedade em que vive. Com efeito, abrange a organização social da qual a educação pertence, tanto ao aspecto formal como informal.
No entanto, o educador não pode perder a perspectiva dialética do mecanismo e da mesma forma objetivando a criança como sujeito, da ação pedagógica. Desse modo por tais motivos, Álvaro, pondera diversos pontos, a educação dos indivíduos, a capacidade do adulto trabalhar com maior grau de desenvolvimento fisiológico e psicológico completamente diferente da relação infantil, em que o acúmulo de experiência é inferiorizado.
A criança depende das fases, dos momentos próprios à existência, não consegue entender o mundo concreto, a vida real, motivo pelo qual a diferenciação pedagógica é necessária.
Desse modo alfabetização para o adulto é visto como processo pedagógico qualitativamente, no uso de métodos e técnicas diferenciadas.
O interesse em que a sociedade política tem com a pessoa, no caso em específico com o educando, o que ele sabe e pode favorecer a educação crítica, o que é completamente diferente do mundo da criança.
No entanto, o autor define conceitos aplicados à educação em sentido mais restrito, especificamente do mundo da infância a juventude. Com efeito, diferentemente, sentido mais complexo em ralação ao mundo adulto.
Importante compreendermos que a educação não restringe em nenhum dos tempos a uma situação dentro da sala de aula, pois permeia todos os lugares da sociedade política em que a criança e adulto pertencem.
No entanto, é na sala que a criança e adulto percebem a importância de participar do mundo coletivamente e a descoberta lentamente da consciência crítica. Desse modo, a educação caracteriza em todos os seus aspectos, como um processo consciente em cada individuo respeitando seus devidos tempos históricos.
Indispensável que o professor aprenda no decorrer de sua história a necessidade de aprender a ensinar. A educação visa transformar o indivíduo, pois não se transforma sozinho, porque toda transformação verdadeira é social, política e cultural, necessita da educação como instrumento.
Com efeito, definir o contexto social é de suma relevância para a vida do educando, seja criança ou adulto, a partir da educação crítica não ingênua que o educando consegue compreender a sociedade em que se vive. Desse modo, o mecanismo educativo, ajuda o aluno, seja infantil ou adulto a compreender a realidade em que se vive, suas relações com a mesma.
É fundamental o entendimento da sociedade política em que todos estão mergulhados, o mundo dos oprimidos e pelos valores condicionados a cultura vigente dominante.
A educação é um fato social no qual a cultura predomina o seu avanço no caminho do domínio ou da libertação, vai depender sobre tudo, do caminho escolhido, o método ingênuo ou crítico, formalmente aplicado.
Dessa forma é fundamental saber que sem a cultura, tanto para o mundo infantil, como adulto não é possível acontecer à educação. A mudança realiza exatamente das necessidades culturais dos envolvidos. A consciência mesmo em graus diferenciados, crianças e adultos, considerando as fases.
O saber do mundo os direitos perante o mesmo compreendido pela educação. Por meio da formação educativa que a vida infantil e adulta, consegue com maior ou menor relevância identificar os problemas de cada época a serem superados.
Uma educação que não supera os problemas propostos pela vida, não é educação. A história crítica permite a identificação dos problemas de cada época e das fases distintas da vida infantil e adulta.
Quando o aluno é adulto, diferentemente do mundo informal da criança, o professor para o adulto não conseguir apagar as memórias registradas no seu cérebro o que é antagonicamente diferente para aprendizagem infantil. Entretanto, o professor não é o único detentor do saber, apenas um ser que possui com maior sistematização, entendimento prévio, que deve ser usado para melhor aprendizagem em ambas as especificações infância e adulto.
A educação um processo histórico, como tal cultural , que permite a transformação da sociedade como um todo, quando não alienada transmitida criticamente para o bem coletivo.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.