Aluga-se. Mas a que preço?
Publicado em 20 de março de 2011 por Antonio Ribeiro
Alertaram-me, então saí pelas ruas observando a quantidade de imóveis disponíveis com placas de aluga-se. Imóveis dos mais diversos tipos: Prédios, conjuntos, salas, salões, terrenos, boxes, armazéns e etc.
Lembrei-me de um curso que fiz, quando o instrutor indagou o que era mais importante na escada, se as laterais ou os degraus?
Importante é o conjunto para cumprir seu objetivo.
Hoje eu indago sobre o que é mais importante: O senhorio ou o inquilino? Inquilino ou senhorio?
Teria o senhorio propriedades para investimentos não fossem os inquilinos?
Os senhorios agora podem e estão aumentando os valores dos alugueis ao seu bel prazer.
Sim, eles podem e estão fazendo isto.
Creio que estão preocupados com alguma medida que possa por fim a este tipo de conduta, ou querem em pouco tempo recuperar perdas passadas se é que houve.
Quanto à possibilidade de negociação a que pude presenciar, foi um senhorio dizer para seu inquilino que se não conseguisse pagar o que estava sendo pedido, que então desocupasse o imóvel, fosse para outro lugar, ignorando os nove anos sem atraso de um dia sequer no pagamento dos alugueis e de estar conservando o patrimônio do senhorio.
Na conversa foi sugerido que se ele não tivesse capacidade que não se estabelecesse. Se o fizesse que fosse longe de seus imóveis. Este tem vários imóveis e sabidamente poderia negociar, mas esta palavra para este senhorio não existe.
O comerciante que lá havia colocado seus sonhos, dar empregos e cumprir com seus objetivos, estava um tanto decepcionado ao ver que nada havia que o amparasse e lhe desse proteção.
Foi-lhe sugerido aumentar os produtos e cortar despesas principalmente com funcionários.
Se todos os comerciantes aumentarem os respectivos valores, proporcionalmente ao aumento dos alugueis em seus produtos, os preços ficarão inviáveis para os consumidores e a inflação poderá chegar a patamares indesejáveis, como estava há não muito tempo atrás.
Claro é que se o monstro da inflação afligir os consumidores pode ter certeza de que, em grande parte o responsável será estes aumentos absurdos dos aluguéis.
Muitos irão parar, acelerando o processo de suas aposentadorias.
Claro é que para muitos que podem, o melhor que fazem é ir pescar e deixar o barco correr livre a vontade da maré. Mas claro é também, que muitos perderão seus empregos e a concorrência antes benéfica deixará de existir, pelo menos naquele local e por algum tempo, mas é neste tempo que muitos consumidores perceberão a importância dos diversos tipos de comércio na sua região.
É bem verdade que uns saem, e outros vêem e assim caminha a humanidade, mas também é verdade que muitos dos que saem, saem sofrendo, chorando, sentindo-se esmagados pela insaciável ganância destes insensíveis, que poderiam fazer acordos justos e bons para os dois lados, formando uma escada que levasse senhorios e inquilinos cada vez mais alto, atingindo patamares elevados em finanças, humanidade e cordialidade. É certo que imóveis onde o comércio é forte, ficarão vazios por pouco tempo, mas há o risco de ficarem por muito tempo fechados.
Vale lembrar que qualquer negócio só é bom se o for para os dois lados e que também neste caso, a via tem que ser de mão dupla.
As inúmeras placas de aluga-se, para mim, revela este lado ruim para pequenos comerciantes.
Lembrei-me de um curso que fiz, quando o instrutor indagou o que era mais importante na escada, se as laterais ou os degraus?
Importante é o conjunto para cumprir seu objetivo.
Hoje eu indago sobre o que é mais importante: O senhorio ou o inquilino? Inquilino ou senhorio?
Teria o senhorio propriedades para investimentos não fossem os inquilinos?
Os senhorios agora podem e estão aumentando os valores dos alugueis ao seu bel prazer.
Sim, eles podem e estão fazendo isto.
Creio que estão preocupados com alguma medida que possa por fim a este tipo de conduta, ou querem em pouco tempo recuperar perdas passadas se é que houve.
Quanto à possibilidade de negociação a que pude presenciar, foi um senhorio dizer para seu inquilino que se não conseguisse pagar o que estava sendo pedido, que então desocupasse o imóvel, fosse para outro lugar, ignorando os nove anos sem atraso de um dia sequer no pagamento dos alugueis e de estar conservando o patrimônio do senhorio.
Na conversa foi sugerido que se ele não tivesse capacidade que não se estabelecesse. Se o fizesse que fosse longe de seus imóveis. Este tem vários imóveis e sabidamente poderia negociar, mas esta palavra para este senhorio não existe.
O comerciante que lá havia colocado seus sonhos, dar empregos e cumprir com seus objetivos, estava um tanto decepcionado ao ver que nada havia que o amparasse e lhe desse proteção.
Foi-lhe sugerido aumentar os produtos e cortar despesas principalmente com funcionários.
Se todos os comerciantes aumentarem os respectivos valores, proporcionalmente ao aumento dos alugueis em seus produtos, os preços ficarão inviáveis para os consumidores e a inflação poderá chegar a patamares indesejáveis, como estava há não muito tempo atrás.
Claro é que se o monstro da inflação afligir os consumidores pode ter certeza de que, em grande parte o responsável será estes aumentos absurdos dos aluguéis.
Muitos irão parar, acelerando o processo de suas aposentadorias.
Claro é que para muitos que podem, o melhor que fazem é ir pescar e deixar o barco correr livre a vontade da maré. Mas claro é também, que muitos perderão seus empregos e a concorrência antes benéfica deixará de existir, pelo menos naquele local e por algum tempo, mas é neste tempo que muitos consumidores perceberão a importância dos diversos tipos de comércio na sua região.
É bem verdade que uns saem, e outros vêem e assim caminha a humanidade, mas também é verdade que muitos dos que saem, saem sofrendo, chorando, sentindo-se esmagados pela insaciável ganância destes insensíveis, que poderiam fazer acordos justos e bons para os dois lados, formando uma escada que levasse senhorios e inquilinos cada vez mais alto, atingindo patamares elevados em finanças, humanidade e cordialidade. É certo que imóveis onde o comércio é forte, ficarão vazios por pouco tempo, mas há o risco de ficarem por muito tempo fechados.
Vale lembrar que qualquer negócio só é bom se o for para os dois lados e que também neste caso, a via tem que ser de mão dupla.
As inúmeras placas de aluga-se, para mim, revela este lado ruim para pequenos comerciantes.