Guardo em mim toda bravata;
A sustê-lo o coração.
Não convém, alma insensata,
Proferir altercação.

Perdão, por ferir, querida,
A meiguice que há em ti.
Suscitar morrer em vida
O amor que prometi. .

Teu afago com carinho
Vicejado qual a flor;
Enaltece o nosso ninho
Construído sem rancor.

E este mal angustiado
Que corrói tanto desejo;
Roga a ti, por ser culpado,
Calai-me com o teu beijo!