SOME INDICATORS OF THE STUDENT`S VOCATIONAL DEVIATION DURING LEARNING.

ALGUNS INDICADORES DO DESVIO VOCACIONAL DO ALUNO DURANTE A APRENDIZAGEM.

Autor: Mafuamau Álvaro

- Licenciado em Ciências de Educação       especialmente na área de Psicologia, Mestre em Gestão e organização escolar.

- Docente Universitário no Instituto          Superior de Ciências de Educação. (ISCED-UIGE/ ANGOLA).

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RESUMO.

No mundo actual, em grande parte nas sociedades não industriais e semi -  industriais tem se verificado várias situações de desvio vocacional segundo a especificidade de formação, este facto contribui bastante na redução da qualidade de produtividade económica, científica e social. O contrario acontece com muitos países industrializados, por causa de adequar as especificidades com as habilidades do individuo seja elas sociais com inatas. Referindo se anteriormente dos países com menos índice de desenvolvimento, estes observam maior frequência do desemprego ou empregos desviados da pessoa. Elaborou se esta pesquisa na base de varias constatações feitas sobre muitos factores que influenciam no desvio laboral entre eles os internos e externos que podem ser reduzidos. Esta investigação tem a finalidades explicar os diferentes indicadores que influenciam no desvio vocacional dos alunos durante o processo de aprendizagem, que é o célere momento em que o sujeito começa a observar a sua profissão mais no contexto teórico, pois que o que este adquire na aprendizagem devera ser o que ira aplicar na vida profissional futura, aplicamos uma metodologia qualitativa que visa compreender as particularidades do problema social com uma pesquisa baseada no modelo bibliográfico com os métodos como pesquisa de arquivo, percepção empírica, sociométrica, dedução e indução. Na base disto fez se a descrição do fenómeno onde finalmente verificamos que os indicadores deste desvio são exógenos e endógenos entre a família, a escola, o aluno, posto de trabalho que influenciam no desvio vocacional.

Palavras Chave: Indicadores; Desvio; Vocação e aluno.

  1. INTRODUÇÃO

O estudo feito, é uma frequência das constatações sociais do disfuncionamento verificado nas actividades laborais resultantes do desvio laboral. O estudo tem como meta decifrar os diferentes indicadores do desvio vocacional durante a aprendizagem do aluno.

Limitamos a nossa investigação, para os alunos em processo de decisão sobre o seu futuro, ou seja, aqueles que estão em confusão da sua vocação, pois que, estes podem alterar o rumo do seu futuro com base a aplicação da orientação escolar e profissional de forma correcta. Aplicamos para este estudo o modelo bibliográfico, que no permitiu consultar vários autores que já se debateram a este enigma do desvio vocacional, com base a uma metodologia qualitativa para a organização das ideias, valores e qualidades  sobre a importância deste tema para melhoria da qualidade de ensino e posteriormente aumento do rendimento no mercado profissional.

Organizamos este artigo por secções, que estruturamos em elementos pré textuais, textuais e pois textuais. Os textuais colocamos o resumo, a introdução, o referencial teórico sobre o assunto, a metodologia, os resultados e as conclusões. Para o referencial teórico, denominamos alguns indicadores que neste trabalhos são vistos como os essenciais, assim como a família, a escola, o aluno, económicos, a fraca relação entre a política de concepção e a política de aplicação, a orientação escolar como meio do combate ao desvio vocacional, cinco dicas para combater o desvio vocacional, os factores exógenos e endógenos e a integração social.

De  acordo o tipo de pesquisa do trabalho a nossa metodologia é do nível teórico, com métodos que permitem buscar os dados e tirar algumas deduções ou alguns resultados fiáveis. Apresentamos alguns aspectos que podem ajudar a combater ou reduzir o nível de desvio vocacional, então colocamos as cinco (05) dicas para o mesmo, (os motivos, a ansiedade, amor/paixão, a afectividade e a vontade ). Percebemos que além destes indicadores destacados aqui existem também outros  como: as características da profissão, o mercado de trabalho, as competências ou habilidades necessárias para o desempenho e a remuneração, estes factores tem peso e composição diferente na história do individuo. (BOCK, 2009). Por este motivo achamos que apenas uma abertura que foi apresentada aqui mais existem muitas situações que ainda podem ser aprofundados de acordo a este problema.

2. ALGUNS INDICADORES DO DESVIO VOCACIONAL DO ALUNO NA APRENDIZAGEM.

O mundo tem verificado várias situações de deslocação de quadros fruto do desvio vocacional. Facto este que reduz o nível de produtividade das empresas sejam elas colectivas públicas ou colectivas privadas, pois que, a produtividade em grande parte no contexto teórico depende dos interesses e os motivos do sujeito que aplica a acção ou realiza a actividade.

Desvio vocacional é caracterizado em grande parte por deslocação de conhecimentos adquiridos e o próprio despertar humano dos motivos inatos, entre eles os diferentes factores externos e internos. “o desvio de função é o acto de exercer funções distintas na qual foi lhe responsabilizado por meio de um concurso de funções ou indicação superior”(MENEZES, 2013).

A vocação é um elemento interno com as mudanças influenciadas pelo meio. Nisto, o seu desvio implica a valorização dos factores externos sem  relacionar com os instintos internos que guiam as nossas tendências de inclinação para realização de um determinado trabalho. O interesse pela vida futura tem levado vários, ou seja a aplicação da sua profissionalização e a ausência de quadro especificados concorre em alguns casos sobre o desvio laboral.

A sociedade é um núcleo, com diferentes composições, a composição inicial sobre os sujeitos seleccionados, suas preferências para sua vida futura (sua profissão), baseava – se sobre as condições de vida na sociedade em que está inserido independentemente das competências, hábitos, habilidades, aptidões, vocação, etc… constitui uma ideia que surgiu com o desenvolvimento da tecnologia e a origem do capitalismo e o domínio do poder sócio económico dos países industrializados.

A escola e a família sempre constituíram o elo de orientação dos alunos para a sua futura direcção no apoio ao desenvolvimento da comunidade do mesmo, com uma função orientadora a estes sujeitos.

2.1. Os agentes da socialização.

A referência a cima, é considerada neste arquivo, como aqueles elementos com a função de ajudar a interacção de um sujeito ao outro. Os elementos que permitem a integração do sujeito no meio social, familiar, escolar e ainda de trabalho. Para a formação da personalidade do sujeito é necessário uma formação básica do património cultural, moral e cívica assim como uma estruturação do individuo do ponto de vista social através do ensino. Logo, acertamos as coordenadas para construção do homem activo, dinâmico, actuante e seleccionamos os agentes da socialização principais (a família) e os agentes da socialização secundarias (a escola).

2.1.1. A Família

A família constitui um núcleo, inicial ou a base da formação inicial do sujeito. Por isto, consideram-se vários conceitos de família dependendo da compreensão de cada sujeito. Assim teremos a família extensa vulgarmente tradicional (avós, pais, tios, irmãos, etc…) a outra família a nuclear ou seja restrita (pai, mãe e filhos).

“Num primeiro momento, as normas e as regras são obrigações externas, e não necessariamente são interiorizadas pela criança. Partem dos adultos como pais, avôs, babás e outros que convivem com elas. Por isto, o conjunto de preceitos, normas e regras são introjectados em sua consciência a partir da sociedade e eles se submetem por temor, não por submissão, e não espontaneamente em decorrência de uma adesão. A atitude dos pais frente aos filhos é decisiva em sua visão de si mesmo.” (SISTO, et all, 2004).

“A organização familiar, transforma se do decorrer da história do ser humano. A  família está inserida na base material da sociedade, ou dito de outro modo as condições históricas e as mudanças sociais determinam a forma como a família irá se organizar para cumprir sua função social ou seja garantir a manutenção da propriedade e do statu quo das classes superiores e a reprodução da força de trabalho a procriação e a educação do futuro trabalhador das classes ditas subalternas ”(BOCK, 2009).

No contexto mais amplo a família representa o conjunto de elementos, que apresentam os mesmos ideias, mesmas crenças, da mesma comissão e que residem no mesmo tecto com objectivos comuns. A família influenciam para escolha profissional, partindo da escolha vocacional, pela forma como estes ajudam  na orientação dos filhos para escolha do seu futuro.

2.1.2. A escola

“A escola grega nasce como complemento da família e com funções perfeitamente ligadas a conjuntura histórica deste podo. É assim que depois uma educação teórica, intelectual e física separada ou simultaneamente se ministrava a educação prática em cidadania que nas escolas de esparta com a sua fixação em rígidos quadros políticos, sociais, chefiadas por uma aristocracia arrogante soberba e belicosa; quer no espírito de liberdade em que se processou a educação em Atenas” (GIORDANI, 1986 apud, REVEZ, 2014 ).

O termo em epigrafe vulgarmente “escola” é um termo que deriva do latim schola e refere-se ao estabelecimento onde se dá qualquer género de instrução, ou seja o local onde há preparação de meios, métodos e objectivos delineados para o desenvolvimento pessoal, da escola e da sociedade baseado num ensino ou seja local de orientação das crianças para o seu desenvolvimento sócio emocional.

A escola é um espaço de estudo, analise e síntese das dificuldades ou fenómenos que ocorrem na Natureza e não só, investiga - los e descrever as possíveis soluções destes fenómenos. A escola como instituição que prima por valores tem a missão de verificar os sonhos adultos na infância e orientar a sua formação e desenvolvimento humano.

2.2. Factores económicos.

Os factores económicos, são considerados  indicadores que influenciam  como recursos que ajudam as planificações sobre a formação do sujeito. As famílias com recurso acima do nível médio de um determinado pais, (poder económico) escolhe  as suas profissões por vaidade e por considerar que estas podem ser cumpridas, por meio do nível sócio económico apresentado pela família. Quanto aos alunos ou indivíduos da família com nível de economia (recurso), inferior ao nível normal diferente da pobreza de uma determinada família, ou a ausência do poder económico, estes realizam o que lhe é possível.

“A orientação ou seja as escolhas efectuadas para seguir um itinerário escolar ou profissional, foi durante muito tempo, realizada de forma prática, segundo os hábitos ou desejos da família. Uma espécie de determinismo social orientava as crianças para as profissões dos seus pais, ou dos parentes mais próximo, as escolhas  escolares eram feitas em numerosos casos segundo as ambições sociais da família e dos meios financeiros”(ARÉNILLA,  et all, 2000). 

Os recursos financeiros influenciam na escolha profissional da criança se termos em conta que a sua formação é feita nas escolas consideradas melhores do pais e os outros não. Por isto em grande parte os governos tem evidenciado esforços para criar os diferentes tipos de postos de formação do pessoal que servem como futuro do desenvolvimento do país. Hoje, as famílias de elite na sociedade são  aquelas que apresentam domínio financeiro e que as suas escolhas são feitas baseando se  nesta faceta.

2.3. O Aluno como elemento decisor na escolha vocacional

o aluno é uma individualidade, caracterizado por qualidades externas e internas de aprender com base a imagem dos adultos. Por  isto, para os alunos o método mais eficaz é o de imitação para aprender. vamos falar aqui sobre dois tipos de alunos: o regular e o adulto.

Este agente aparece como responsável na tomada de decisão caso a situação do desvio/escolha vocacional apesar de serem reconhecidas muitas situações que influenciam a tomada de decisão do aluno pode ocorrer de diferentes formas dependentemente dos seus interesse.  “o decisório pode ser dividido em três fases psicologicamente distintas a saber: fase pré - decisório: conflito e avaliação não tendenciosa das alternativas. fase decisório propriamente dita: escolha de uma alternativa e rejeição de outras. e fase  da redução da dissonância: tendenciosidade no sentido de valorizar a alternativa escolhida e desvalorizar as rejeitadas ” (ZASSALA, 2017).

O aluno regular é aquele cuja a aprendizagem é fácil porque adquire os conhecimento por meio de modelagem e comparação do conhecimento com os adultos sendo que para ele esta rodeado de ídolos.

“Os alunos adultos, tem as seguintes características: dificuldades de aprendizagem, grande experiencia acumulada, a aprendizagem é útil, aprendizagem é mais uma tarefa…. O formador deve motivar, comunicar, dirigir, avalia o mérito de aprendizagem depende também das tarefas anteriormente realizadas que foram fixos nos objectivos iniciais”( DELGADO, 2013).

O aluno é considerado o elemento  importante da orientação do processo de desvio/escolha profissional. No processo de formação de valores essenciais, este individuo é o centro do desenvolvimento desta actividade. Por este e outros motivos ligados as vontades e tendências, então denominamos o aluno neste arquivo como elemento decisório na escolha profissional e a eliminação do seu desvio..

O aluno é a individualidade que aprende e relega nos a uma situação difícil, pois que encontra se na fase do questionamento das coisas, se partirmos do pressuposto de que ele começa a sua modificação para o seu bem estar antes de tudo sobre uma vontade. Então ligamos o desvio vocacional ao fracasso escolar dos alunos, pois que, realizar actividades sem vontade, motivos pessoais, emoções individuais e sentimentos pessoais torna quase impossível adequar cada peça no seu devido lugar. Mais vejamos, sobre o fracasso escolar é um conceito, mutável, e esta profundamente conectado com os conhecimentos demandados pela sociedade em um período histórico especifico. Uma criança que fracassa é alguém que em determinado momento e na avaliação da escola não consegue aprender o que as instituições esperam que aprendam os alunos de sua idade necessitando de medidas concretas para corrigir as situação. Isto demonstra que o fracasso escolar não se limita apenas ao não aprender por parte do aluno.

Fracasso escolar pode ser compreendido como a consequência para um aluno de não apropriação do aprendizado. Os conceitos, habilidades, valores, conhecimento e a questão da cidadania não foi interiorizado ao aluno culminando com notas baixas reprovações e por fim outras consequências também como abandono escolar.

Ao falar do fracasso escolar é importante observar quando as dificuldades de aprendizagem vem encobrir as fragilidades da escola centrado no aluno todo insucesso de não aprendizagem a falta de conhecimento didáctico do corpo docente esta na raiz do fracasso escolar, pode ser também por falta de educação infantil. O fracasso escolar também pode ocorrer dependendo do contexto familiar, cultural, social e político que o individuo possa ser inserido.

O aluno sendo o elemento que se encontra no limite do seu desenvolvimento sócio emocional e cognitiva, surge a necessidade do pesquisador pensar sobre a situação do desenvolvimento social.

A aprendizagem, origina do latim, apprehendere, esta expressão significa aproveitar. Nesta lógica a aprendizagem a aprendizagem é o processo de aproveitar aquilo que ainda não sabemos.

A Aprendizagem:  é o processo pelo qual as competências, habilidades e conhecimentos, comportamentos ou valores que são adquiridos ou modificados como resultado de estudo, experiencia, formação, raciocínio e observação. Há aquisição de conhecimentos ou seja novos ideias na base da aprendizagem seja qual for a tipologia, mecânica, cognitiva, comportamental, etc…

Para (Eduard Lee Trorndike citado por Lannoy) existem as seguintes leis de aprendizagem:

  1. Lei de efeito  quando as conexões nervosas estabelecem a relação entre o estimulo  e  a resposta (E-R).
  2. Lei de exercício:  quando frente a uma situação o individuo dá certas respostas ou estímulos da situação e a s respostas se tornam mais vinculadas com o exercício.
  3. Lei de preparação: quando uma conexão nervosa está preparada para agir, a passagem do influxo nervosa satisfaz. A não passagem desagrada.
  4.  Lei de multiplicidade de respostas:  quando o sujeito não encontra a resposta correcta no momento então ele varia suas respostasvai ensaiando as até  encontrar a respostas correcta.
  5. Lei de atitudes:  as respostas de um individuo não dependem so do estimulo que lhe apresentado mais depende também das condições internas do individuo que responde.
  6.  Lei de actividade selectiva: o aprendiz tem a capacidade de seleccionar a resposta que coincide com o problema.
  7. Lei de analogia: quando o individuo se encontra diante de uma situação nova para a qual não aprendeu ainda uma resposta ele tende a reagir com uma resposta dada anteriormente com a uma situação semelhante.(LANNOY, 1978).

Para uma compreensão, clara no contexto de desvio vocacional verificado nomeio escolar ou especificidade, vimo nos obrigados a referenciar sobre a aprendizagem que é o factor de aquisição de novos conhecimentos ou actualização do conhecimento já existente.

Do ponto de vista do desvio vocacional em alguns países de África como o caso de Angola, é uma praia que o alunos mergulha todos santos anos, muitas vezes porque as politicas idealistas não combinam com as politicas materialistas. Estes indivíduos no processo de aprendizagem poucos encontra vaga para a sua especificidade, muitos com fraco domínio nas áreas de ciências exactas são obrigados a suportar esta área, pois que, na sua áreas da sua vocação que pode ser ciências sociais não há vaga para ele e vice versa, então é uma faceta que determina fracasso na relação aprendizagem e aplicação.

2.4. A fraca relação entre a política da concepção e de aplicabilidade

A palavra política vem do grego, com estas origens temos Pólis que significa cidade ou estado. Uma política estamos a obter uma visão normativa ligada a ciência com a consciência de que, é um elemento que caracteriza os ideias que orientam as actividades realizadas numa determinada região ou localidade.

Política de direita e política de esquerda: isto é denominado como os subgrupos apresentados nas politicas de uma determinada cidade (região). Esta qualificação de política levou nos a perceber que  uma opinião sempre a favor do povo e outra menos querida pelas populações. As  qualidades da política da direita orientam a política educativa e esta por sua vez é aplicada nas escolas para ajudar os alunos as suas formações especificas.

Política de concepção,  a esta teoria designamos por ideias que são concebidas pelos políticos da direita para organização e desenvolvimento da sociedade. A política aparece neste arquivo como idealização das organizações e planificações do desenvolvimento tecnológico, industriais e sociais.

Política de aplicabilidade, As ideias concebidas na política de concepção, precisam de ser aplicadas, logo a consciência e a razão das planificações e organizações do desenvolvimento social.

“os factores que influem na escolha profissional são as características da profissão, o mercado do trabalho, importância social do emprego, remuneração e habilidades necessárias ao desempenho, estes factores tem um peso e composição diferente na história individual dos jovens estes factores permanecem em interacção ou combinação para escolha profissional” (BOCK, 2009).

Para a escolha profissional, é obrigação de algumas politicas criar postos de formação especificas. logo do ponto de vista das necessidades e as escolhas individuais, então o que se pensa, deve ser implementado caso não haja esta relação entre a teoria e pratica então surge a incompatibilidades entre a teoria de concepção e a de aplicabilidade.

2.5. A orientação escolar como meio do combate ao desvio vocacional.

Um desvio, espelha a orientação para direcção errada, pelo qual o sujeito tem tendências e inclinações diferentes, mas por influencias de vários factores sociais, económicas, culturais e outros da peculiaridade de cada sujeito que pode ocorrer ao desvio vocacional.

“O Desvio é um comportamento disfuncional em relação ao grupo onde ocorre. Tal conceito é desprovido de conotações valorativas: as normas dos diferentes grupos constitutivos de uma sociedade mais ampla pode encontrar se em uma oposição. por exemplo, o comportamento considerado funcional harmónico, em conformidade com as normas num grupo de criminosos quando analisamos em relação as normas de outros subgrupos ou da sociedade maior, será considerado desviado ou disfuncional. Estas considerações indicam que nem todo desvio é nocivo para os componentes do grupo.” (LAKATOS E MARCONI, 2013).

A orientação escolar surge como base do desenvolvimento voluntário na formação dos ideiais político e culturais de uma sociedade. Esta tarefa é também missão do professor (orientador), que deve ajudar os seus alunos na descoberta das suas tendências inatas ou adquiridos através de genes dos seus progenitores, em alguns casos e em outros através da influência do meio. Logo se os professores, facilitarem as orientações dos alunos então estariam a contribuir fortemente no combate as desvio  da escolha vocacional. Vejamos: se um aluno (criança), vai brincando ou manuseando latas podemos ter ideia sobre a sua inclinação na mecânica. (esta afirmação não é rigorosa, mas em vários casos sempre resulta).

A orientação começa na família e posteriormente alastra se para escola. Das observações feitas em maior parte dos alunos (crianças), com dificuldade de escolha vocacional,  manifestaram o desejo de serem aquilo que observam nos seus pais, isto implica uma escolha por influencia da família. Outro grupo acha que as suas escolhas estão baseadas sobre aquilo que os seus professores fazem. Influencia da escola, outro grupo tão reduzido afirma que a sua futuridade depende do que eles constatam na telenovela diariamente. Então neste processo a escola é fundamental para ajudar a colocar as peças de xadrez no lugar certo para que o cheque match seja sempre do lado do desenvolvimento pessoal e da comunidade em que estiver inserido o aluno.

Todo desvio é chamado de desorientação, pois que, leva o sujeito a dirigir se para finalidades não esperadas, guia o sujeito fazedor da mesma para um resultado diferente do preconizado por isto em grande parte provoca um mal estar  nos sujeitos nestas condições. A escola como centro de ajuda não é totalmente capaz desta orientação, pois que muitas escolas carecem de especialistas que tenham domínio no campo da orientação vocacional partindo da sua base que são as tendências e as inclinações. Toda via, a escolha vocacional depende do meio social em que o individuo esta enquadrado ou seja varia de acordo o meio social por causa da possibilidade de criação de postos de trabalho específico. Para os países subdesenvolvidos, o sujeito orienta se vocacionalmente dependendo da facilidade de posto de trabalho para sua subsistência.

A orientação na escola apresenta duas vias: o meio presente, orientação na base das necessidades pessoais e humanas, baseada no momento actual, isto implica uma orientação do presente que se interessa a responder a sociedade a curto prazo. Meio futuro,  nesta vértice,  a direcção da orientação escolar baseia – se das necessidades sociais, colectivas com a visão de responder as dificuldades da sociedade a longo prazo. Para muitas opiniões esta poderá ser a melhor pois que é fruto de uma análise com a visão nos problemas posteriores. Então, achamos que para a escolha de uma das direcções o individuo deve basear se nas respostas que se pretendem e não nos imprevistos.

2.6. As cinco (05) dicas para evitar o desvio vocacional

2.6.1. O controlo dos Motivos

“os desejos ou necessidades como já podemos verificar que podem se manifestar de forma dos impulsos. Por isto os motivos podem ser para Thomas  os desejos humanos em: correspondência, consideração, novas experiencias, a segurança…. Dunlap procura explicar a motivação como produto dos desejos e estes desejos podem ser: de alimentação,  de excreção, de protecção, de actividade, de descanso e relaxamento, amoroso ou erótico, proeminência, parental e de Harmonia.”(adaptado… DORIN, 1978).

Os motivos são características baseadas nos objectivos. Por isto, são qualidades da personalidade eficiente do sujeito para indicar, quão são essenciais para que se alcance as finalidades esperadas. Por este ser um estado pessoal, então a questão central será: Que motivos um sujeito teria para uma escolha profissional? Agora o leitor deve estar a imaginar várias respostas. São vários os motivos que concorrem no sujeito para tomar este tipo de decisão.

Os motivos são factos ligados as motivações (forças impulsivas que activam o estado do individuo para uma acção). Podemos caracterizar os motivos em motivos internos (os internos, são inatos por vontade consanguínea) e motivos externos (aqueles que dependem do impulso ambiental).

 

2.6.2. A Ansiedade

A ansiedade vem de estar ansioso com certa situação ou com o resultado esperado da actividade que estamos a realizar. Este estado de angústia provoca no sujeito uma pressão ou precipitação dos resultados finais esperados. A ansiedade é um desejo antecipado que pressiona o individuo a realizar certa actividade com precipitação ou a tomar decisões sem a analise das causa e consequências da mesma. Uma pessoa ansiosa pode se identificar de seguinte forma:

  • Precipitações exageradas ou batimento cardíaco;
  • Sentimento de sufoco quanto ao funcionamento pulmonar;
  • Transpira constantemente;
  • Sentimento de alergia e falta de segurança nos braços (quando segura num objecto, sufoca ou larga ).
  • Sentimento de inferioridade.
  • Quer ficar em silencio e consume muito liquido;
  • Quer sempre mastigar constantemente (de preferência com pastilha na boca).

    Para que se evite o desvio vocacional, o sujeito deve controlar a sua situação emocional e sentimental. Para que se evite o que é chamado de conflito de ansiedade.

    Conflito de ansiedade: conflito é um estado  de falta de controlo, aqui referimos entre o resultado a longo prazo e a curto prazo. Também este conflito de ansiedade pode ser considerado com um estado de angústia e insegurança, quando ele perde o controlo da situação a ser resolvida e prejudica inclusive os membros do grupo.

    Para que o sujeito controle a sua ansiedade, deve tomar a consideração de que, os exercícios físicos são fundamentais no funcionamento da musculatura, assim como na respiração; relaxar, sair e distrair a sua mente provoca mudança temporária do seu estado de ansiedade evitar constante isolamento. Se um sujeito prefere um emprego rápido, este esta perante um estado de ansiedade e estará na situação do desvio vocacional (profissional no caso), pois que a sua formação não se baseou na devida área de aplicação.

    2.6.3. O Amor versus paixão.

    É imperioso reflectir sobre o amor e a paixão neste artigo científico, pois que, são elementos que atingem o estado interno do homem muitas vezes influenciado pelos factores externos que incomodam o nosso mundo do lado de fora. Será que há diferença? Faça uma análise sobre as considerações seguintes:

    A Paixão considera – se um sentimento inicial sobre um sujeito, uma actividade ou ainda uma pessoa. É um estado de atracção físico emocional de um individuo ao outro e que afecta também o seu estado interno. Para muitos estudiosos, a paixão é a fase inicial do amor, que esta dura (12), meses no mínimo e (48) meses no máximo para se transformar em amor.

    O amor é dedicação, atracção, ternura ou ainda afecto de estima ou carinho que um sujeito apresenta perante uma situação satisfatória na sua vida social e que este influencia sobre o seu estado psicológico. Para o individuo actuar sem se desvincular a sua linha dos sonhos ou tendências inatas sobre uma determinada profissão (vocação), deve manifestar o amor sobre tudo naquilo que ele faz e gosta de fazer. Sem o amor estaríamos a manifestar a falta de tendências de inclinações iniciais a esta actividade. Então o amor permite o sujeito estar ligado do social para o seu interior.

    A paixão e o amor, constituem dois elementos que permitem o sujeito uma atracção, ou sentir que esta a ser atraída por uma profissão no caso da nossa situação em debate. Por isto, compreendemos nos que sejam elementos que se completam uns ao outro apesar de que um é inicial e o outro pode durar para sempre. Por isto, são elementos que se completam tal como o corpo e a alma, que na nossa tendência são intrinsecamente inseparáveis se tendermos na situação do seu funcionamento, o amor a uma profissão pode ser a primeira vista, mas que no devido momento este amor será confuso, o homem estará no estado de insegurança e nesta vertente acreditamos que seja ainda uma paixão.

    2.6.4. A Afectividade

    Na referência da afectividade, partimos do pressuposto de que, uma das preocupações da Psicologia humana é averiguar as manifestações comportamentais que se assentam nas esferas cognitiva, volitiva e afectivo. Caracterizamos a afectividade como componente que reflecte a presença das emoções e a dos sentimentos.

    As emoções, são factores que assentam nas relações recíprocas vitais que se elevam ao nível de pessoalidade do individuo com o meio não qual o individuo está inserido, age e reage sobre as circunstâncias que lhe são expostas pela vida.

    “Todo objecto que incita um instinto, produz também uma emoção. A única diferença que há ou que poderia ser assinalada é que a reacção que se designa como emocional fiscaliza no corpo do sujeito, enquanto que a reacção chamada instintiva tende a continuar e a entrar em relação prática com o objecto que a excitou”( RUBINSTEIN, 1973).

    os sentimentos, estes surgem na base de um dos processos de aquisição de conhecimentos apesar de ser um elemento interno mais reage dependendo das reacções do sujeito com o mundo.

    “Não existe pensamentos sem afecto, e não existe afecto sem uma imagem, uma ideia. Os  dois aspectos da subjectividade humana. Afecto e pensamento estão sempre juntos…os afectos podem ter a sua origem nos acontecimentos fora do individuo, isto é, a partir de uma estimulo externo- do meio físico ou social ao qual se atribui um significado com tonalidade afectiva. Por exemplo agradável ou desagradável.” (BOCK, 2009).

    “os sentimentos são os modos do sujeito marcar as sensações, as emoções e as reacções, ou a forma de inserção do sujeito na existência, podem ser descritos segundo a sua função e sua dimensão…o sentimento é relacionado ao ego e ou a Natureza”( DORON e PAROT, 2001).

    Estes elementos são impulsionadores na vida do sujeito para a tomada de uma determinada posição na sua própria vida. Se percebermos que são elementos internos que reagem com o mundo exterior e externos que influenciam o mundo interior. Dai vem a relação ou a reciprocidade entre estas indicadores desta dica que é a afectividade (emoções e sentimentos).

    2.6.5. O vontade.

    A sociedade moderna prima na linha de que o sujeito age em grande parte das situações com a sua própria vontade e as suas convivências. Por isto, a vontade é observada como uma matéria que caracteriza o sujeito da forma intensiva e persistente que realiza uma actividade para alcançar o objectivo esperado. Então indica o carácter do sujeito para realizar acções conscientes e voluntárias.

    “A vontade postula por um lado que, o comportamento de uma espécie estão organizados em actividades orientadas pelas finalidades de sobrevivência (reprodução, nutrição e protecção do perigo), e por outro lado, que as acções humanas constituem conjunto de comportamentos articulados com um fim consciente em que a finalidades de espécie é mediatizada pelas estruturas de interacção social” (A.N.LEONTIEV apud. DORON e PAROT, 2001).

    A vontade é um estado de estabilidade do organismo quanto as manifestações comportamentais distintas de acordo as situações diversas que surgem na vida humana.

    “os germes da vontade encontram se logo nas necessidades como impulso primitivo de actuação. Uma necessidade por algo ou de algo, experimentada pelo ser humano, é um estado activo-passivo: passivo no sentido de nela se manifestar a dependência do individuo em relação objecto as suas necessidades. Activo porque implica as aspirações a sua a manifestação e ao que a pode satisfazer neste encontram se também as raízes activas da vontade” ( RUBINSTEIN, 1973).

    A escolha profissional deve ser feita de forma voluntária, ela depende das influencias varias do meio na qual vive. Mais o sujeito, deve ter em conta as inclinações ou o estado interno que estimula o organismo para aprendizagem e para o trabalho, sendo estas duas ultimas as formas de actividade consciente. Desta influencia , para que não se reveja a problemática dos desvios influenciados , então o sujeito deve realizar esta acção baseando se na vontade.

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    2.7. Factores endógenos e exógenos  sobre o desvio vocacional

     

    Tal como referiu se sobre desvio vocacional, que caracteriza a deslocação de direcção da vocação segundo as tendências de inclinações inatas do sujeito, estes podem também ser influenciados por elementos estranhos do nosso organismo. Então a razão de se verificar e comparar os factores provenientes do organismo e os que vem de outros organismo, mais transmitidos por um meio.

    Os factores caracterizam um indicador sobre uma frequência observada durante a investigação de elementos que que causam o desvio. Por este motivos delineamos dois pressupostos factores ou causas exógenos e causas endógenas.

    Causas endógenas,  caracterizam os factores inatos, ou seja aquelas causas que desde o nascimento estão presentes no organismo. Servindo como elementos motores que impulsionem o organismo a tomar uma certa posição para a sua própria sobrevivência, se compreendermos que muitas das opções tomadas pelos filhos dependem da profissão dos pais , uns defendem a hereditariedade neste caso e outros simplesmente a imitação dos genes dos paisPara os factores exógenos,  estes são externos vindos do mundo exterior. Podemos considerá – los como elementos visitantes do mundo exterior para o mundo interior. Este influenciam o sujeito a tomar decisão sobre a sua profissionalização partido como base o impacto do meio onde ele está inserido. Muitas vezes por causa das condições sócio económicas, ou ainda culturais do sujeito, ele desvia se fazendo aquilo que não faz parte do seu património vocacional mais aparece como elemento de recurso a sobrevivência.

    Actualmente, a actividade social do individuo esta relacionados com alguns estímulos do mundo interior. Isto é, a potencialidade de comunicação entre os interesses e as inclinações já existentes no sujeito, que estes por sua vez condicionam a qualidade de produtividade de um individuo numa determinada condição e situação de uma determinada empresa.

    Não existem factores endógenos que sejam considerados como os fundamentais na escolha ou orientação escola quer seja vocacional, assim como da mesma forma que não se pode estabelecer indicadores que seja exógenos a serem considerados como mais essenciais que devem ser cuidados para evita este desvio. Na verdade qualquer que seja o factor do índole externo ou interno são condicionantes do desenvolvimento da escolha vocacional do individuo e posteriormente o desenvolvimento sócio - económico da sociedade em que este estiver inserido.

    2.8. A Integração Social

    A problemática da integração social surge como um indicador da necessidade de um individuo esta inserido sempre a um grupo social se percebermos as diversas relações que existem a inter pessoal e a intrapessoal,.. criam assim os grupos de pares e que estes por sua vez constituem a sociedade. A integração vem do sentido de inclusão dos sujeitos na sociedade independentemente da sua função no grupo.

    “Se, por muito afastada da vida real, a escola não consegue corresponder as condições geográficas, físicas e humanas da própria comunidade isolada social e economicamente, esta escola não poderá ter em consideração as tradições culturais e as exigências de desenvolvimento do meio em que se encontra inserida. Os sistemas educativos devem prever a participação de todos no desenvolvimento e por isto é preciso eliminar os elementos tendentes a perpetuar os factores de dependência cultural e económico”(ZASSALA, 2012).

    Do ponto de vista social, a integração inclui situações que são relevantes e determinantes na escolha vocacional e evitar o desvio vocacional do individuo. Nesta linha de pensamento, ainda pode se pensar sobre uma situação de distinção entre o grupo que cada sujeito observa como o mais forte e aqueles que aparentemente são considerados como fracos.

    O sujeito para realizar a escolha de um grupo social para a sua integração muita das vezes, dependem dos factores externos comparando o seu nível de vida ao grupo em que este pretende se integrar. Factores estes que podem ser: económicos, culturais, académicos, linguísticos e outros…

    Durante a pesquisa ligada a esta situação percebemos que, seria considerável se a integração social fosse feita através do interesse que vem do lado de dentro do sujeito, para permitir que durante a interacção com os membros do grupo o sujeito tenha consideração através da esfera afectiva, que este influencia no apego, nas emoções, na paixão, no sentimento e no amor ao próximo. Os factores sociais ligados aos internos proporcionam maior produtividade no sujeito.

    A integração social inclui também a integração da escola no meio social colectiva e individual. “ o autor assegura antes a diferença entre a função social e o processo social. A primeira consiste em assegurarem – se as coordenações necessárias entre as unidades ou partes de um conjunto organizado tendo o cuidado de se manter a adequação das suas normas e dos seus valores o processo diz respeito as diversas modalidades de interacção utilizada por um individuo para estar situado e se situar num grupo ou numa colectividade, a fim de lhe ser reconhecido um lugar, um estatuto e uma identidade social ”( DORON  e PAROT, 2001).

    Na apreciação de várias bibliografias sobre a integração social, para evitar um número elevado de sujeitos com comportamentos indecoros, que não abonam a situação da solidariedade social, há necessidades de que os sujeitos estejam integrados em grupos sociais onde cada um poderá desempenhar uma função distinta de acordo a estratificação social. Com a ajuda dos professores e outras personalidades singulares que possuem experiencias especificas sobre a orientação  profissional podem se evitar os desvios vocacionais e integração social desviada. Logo a integração social de funcionalidade deve ser feita de forma a respeitar as tendências de inclinação de cada sujeito naquilo que ele sabe ou pode apresentar domínios sociais.

     

    3. METODOLOGIA

    Uma metodologia rege o conjunto de pressupostos, procedimentos, técnicas ou estratégias a serem aplicadas na realização de uma acção de pesquisa com vista a recolha de dados e apresentar as informações fiáveis aos leitores.

    Neste referencial, compreendemos esta forma como o conjunto de métodos aplicados na pesquisa  sobre : alguns indicadores do desvio vocacional do aluno durante a aprendizagem.

    De forma geral contribuíram positivamente para o alcance dos resultados colectivos e de forma especifica os resultados baseados no modelo metodológico que assegura o cunho teórico pratico desta pesquisa.

      Desenvolvemos uma pesquisa baseada na metodologia qualitativa que visa buscar os dados nominal por qualificação do problema no meio social especificamente escolar. Esta metodologia tem como sustentabilidade os procedimentos bibliográficos, aplicando os métodos de sociometria, observação, indução, dedução e outros com base a percepção empirista apresentada na origem das profissões. Com a pesquisa bibliográfica recolhemos informações na base da pesquisa por arquivos que foram editados e publicados por vários autores com interesse na problemática do desvio vocacional dos alunos e que cria maiores prejuízos na produtividade social. Esta metodologia baseia se nos critérios de objectividade, cientificidade e confiabilidade da pesquisa.

    4. RESULTADOS

    Os resultados são os produtos finais de uma investigação, mas produto valorativos intervalar ou ainda nominal. Actualmente, os vários estudos realizados no campo da educação mostram de forma como existe a incompatibilidade entre as politicas de concepção e as de aplicabilidade com algumas especificidades baseadas nas necessidades sociais. (fazer aquilo que não pensas exactamente mais aquilo que as necessidade lhe imponham).

    O enquadramento de um individuo numa determinada área especifica da sua ocupação, (profissão), constitui o foco da nossa investigação dai a pesquisa baseou - se em alguns indicadores do desvio vocacional dos alunos durante a aprendizagem.

    Depois do levantamento de dados por meio de vários métodos que já apresentamos, os resultados  demonstram que, vários são os indicadores que concorrem  para que haja desvio vocacional e futura ocupação, tais com: a família, a escola, factores económicos, o aluno, o interesse, a integração social por influencia, etc…outros factores ou indicadores que influenciam no desvio vocacional e a escolha futura da profissão podem ser :  as características da profissão, o mercado de trabalho, importância social, moneração e habilidades necessárias para o desempenho (BOCK, 2009).

    Outrossim, a escolha da ocupação ou profissão, é uma decisão que em grande parte depende do aluno como uma individualidade, nos seus factores endógenos e exógenos, pois que, compreendemos que o aluno é o indicador decisional  de acordo os seus modos de convivência e as suas necessidades, e o adulto como elemento de regulação e construção.

    Os resultados baseados na percepção empírica, inicialmente e posteriormente discutido numa pesquisa com procedimentos bibliográficos permitiram uma objectividade científica. Por isto, podem os sujeitos observar as cinco dicas, que apresentamos neste artigo para evitar o desvio vocacional entre elas: a ansiedade, os motivos, amor/paixão a afectividade e a vontade. Estes resultados foram apresentados para ajudar a mitigar este desvio visto que influencia bastante na baixa produtividade

    5. CONCLUSÃO

    Uma conclusão, é uma espécie do produto final de ima situação ou o resultado final de uma investigação sobre uma determinada situação problemática. Nesta secção, apresentamos as ideias ou considerações terminais da nossa pesquisa que tiveram origem numa situação problemática de forma interrogativa. Quê indicadores influem no desvio vocacional dos alunos durante a aprendizagem? E as possíveis respostas estão apresentadas nos resultados. Esta investigação tem como objectivo decifrar os indicadores do desvio vocacional do aluno durante a aprendizagem.

    Depois de vários procedimentos metodológicos, compreendemos que os factores (indicadores), podem ser de carácter exógeno ou de carácter endógeno.

    A família, a escola, as condições económicas, as condições culturais, linguísticos , as características do futuro emprego, as competências para desenvolver a profissão,  sempre constituíram uma preocupação maior nas sociedades actuais entre o desenvolvimento diferenciados dos vários membros da família. Os pais, professores, amigos, irmãos e outros próximos assim como membros da sociedade civil já revelaram estarem desviados da sua ocupação. Por esta caminhada devemos ter em consideração o impacto do amor, vontade, afectividade motivos e ansiedade como elementos a ter em consideração para a nossa profissão ou ocupação da vida futura.

    !! “cada individuo deve preocupar se o seu interesse e no que ele faz com perfeição, mas não com o que os outros querem que ele faça.

     BIBLIOGRAFIA

    Arénilla, L. et all (2000), “Dicionário de Pedagogia”, Instituto Piaget, Atlas-Lisboa.

    Bock, A.M.B. et all (2009), “uma introdução ao estudo da Psicologia”. Editora, Saraiva, S/ Paulo.

    Delgado, P. P. (2013), “Formação de Formadores”, Lisboa, escolar editora.

    Dorin, L. (1978), “Psicologia Geral”11ªedição, são Paulo. Editora Brasil S/A.

    Doron, R. e Parot, F. (2001), “Dicionário de Psicologia”, 1ªedição, Lisboa, Clemeps editores

    Lakatos, E. M. e Marconi, M. A. (2013), “Sociologia Geral”, 7ª edição, editora Atlas- São Paulo.

    Menezes, K. C. (2013), “desvio de função de professores”,  ISSN-2301-0797, São Paulo.,7ª edição.

    Pimenta, S. G. (1998), “Orientação vocacional e decisão”, estudo critico da situação actual.Brasil, são Paulo.

    Revez, M. H. A. (2014), “Gestão das organizações escolares. Liderança escolar e clima de trabalho um estudo de caso”, editora Cosmos, Lisboa.

    Rubinstein, S. L. (1973), “Alguns princípios de psicologia geral”,2º volume, editora Estampa, Lisboa.

    Sisto, F. F. et all, (2004), “Leituras de Psicologia Para Formação de Professores”, 3ª edição, editora Vozes- Brasil.

    Zassala, C. (2012), “Orientação escolar e Profissional em Angola”, 2ªedição, Luanda editora Mayamba.

    Zassala, C. (2017), “Psicologia Social Compreensão da interacção humana”, 1ª edição, editora Mayamba-Luanda.

     

  •  Mafuamau Álvaro ([email protected]Mestrado em Gestão e Organização escolar no Instituto Superior de Ciências Educativas- Portugal. Bacharel e licenciado em Psicologia de Educação, Actualmente Docente no Instituto Superior de Ciências de Educação ISCED- Uige/ Angola.