Resumo

Este estudo foi desenvolvido através de uma metodologia qualitativa que empregou as técnicas de observação, entrevista e bibliográfica. Permitiu observar as evidências referentes ao modo de vida das pessoas dentro e fora do ambiente universitário. Pela mesma via, foi possível buscar uma percepção mais clara e evidente sobre a ansiedade que as pessoas carregam ao ter a pretensão de entrar na universidade, assim como a baixa satisfação que muitos professores, estudantes e utentes de forma geral, apresentam depois de ter consumido algum bem ou serviço universitário. A pesquisa buscou experiências de vários utentes, cujo, súmula das suas ilações, mostram agonia e opressão no modo de agir e de interagir com o meio ambiente universitário. Dentre vários aspectos de agonia universitária, o défice nas politicas de gestão do capital humano, gestão e desenvolvimento pessoal, foram tidos pelos Docentes, dissentes, funcionários técnicos e administrativos como factores de inteira opressão. E, foram percebidos de forma agoniante e opressiva, os aspectos sensíveis, tais como: a fome, miséria, défice habitacional, incluindo as debilidades na satisfação das demais necessidades básicas, referentes a mobilidade, onde a falta de transporte para Docentes, estudantes e funcionários administrativos, baixam por totalidade a auto-estima dos universitários. Assim, a pesquisa sugere que as universidades, gestores e seus colaboradores, que primem em medidas de gestão que possam desenvolver nos universitários a auto-estima, permitindo que estes, sejam deixem de serem guiados pelo sentimento de opressão e agonia. Palavras-chave: Aspectos, agonia, opressão, universitária

1. Introdução

As universidades são actualmente um tentar de esforços bastantes agoniantes, cuja, mordaças de agonia e opressão, atingem a literatura nas suas diversas paginas da vida. Pois, já não se vê o brilho, alegoria e o charme de entrar ou sair da universidade. Assim, o clamor de opressão e agonia revelam-se de forma plural nas formas de vestir, 2 conversar/falar e nos moldes de abordar as temáticas dos estudos, a agonia e a opressão nas universidades, assumem “traços sociais, culturais e históricos diversos, atingindo, também, públicos e leitores variados” (Fontineles & Filho, 2019, p. 1). Aos olhos do Docente, estudante e funcionário técnico universitário, há um semblante cada vez mais triste. Num olhar mais curioso, observa-se no semblante do universitário a vergonha de uma pessoa que anda de roupa meia maroteada, calçados de sola gasta e as lágrimas de um ser sofrido, são derramadas no agir profundo de um utente assíduo dos serviços públicos e privados. Há na vida universitária mais histórias de sofrimento duque vitória. Pois, existe pouca possibilidade de aproveitamento adequado do capital humano. Assim, os estudos, nem sempre tendem a garantir o bem-estar e a realização feliz das pessoas. Em muitas sociedades, o estudo como um investimento orientado para o bem-estar, passou a ser um negócio de fácil enriquecimento, vivendo deste modo “a emergência de instituições que denominamos como universidades mercantis e a institucionalização do mercado de ensino universitário” (CALDERÓN, 2020, p. 1). Cada dia que passa, a cultura académica investida nas pessoas, tende a ser mais orientada ao consumo duque produção. E, isto, faz do sistema do ensino universitário, um factor de desejo implacável em ociosidade, onde a felicidade passa a ser uma utopia. As incertezas para um presente marcante e futuro melhorado, enfermam as famílias que de algum modo pensam que seus filhos, poderiam ser úteis e ricos na sociedade, se estudassem. Para isso, os filhos precisariam de frequentar a universidade, pensando que depois de terminar os estudos, seus filhos seriam mais realizados e as famílias viriam a ser mais felizes. Na última das circunstâncias, muitos desejos familiares e de novas gerações, tendem a terminar numa simples ilusão. Há motivações e sonhos universitários que tendem cada vez mais a serem bloqueados. E, este bloqueio das motivações, gera uma sociedade de pessoas frustradas e de alma agoniada. É, bastante agoniante andar e cruzar-se com docentes, estudantes e técnicos de actividades universitárias, gritando de fome, cansaço, pois, os mesmos percorrem vários quilómetros a pé. E, suas universidades nunca têm meio de transporte de apoio para os seus utentes. As universidades não possuem refeitórios preparados para servir os utentes dos serviços universitários, principalmente Docentes, estudantes e funcionários técnicos administrativos. 3 As universidades, nunca pagam condignamente os seus funcionários, antes, porém há maior possibilidade de impor ordens e leis, que tornam a vida universitária mais difícil, complexa e acima de tudo complicada. No sistema do ensino universitário, os descontos de salários, são cada vez mais abismais. As leis, normativos e regulamentos, tendem mais ao senso de opressão duque liberdade. Assim, docentes, estudantes, pessoal técnico e administrativos, são muitas das vezes guiados pelo medo. Medo de pensar e agir sob bases de dignidade e liberdade humana. [...]