1.INTRODUÇÃO

Existe no Brasil atualmente,elevados números que incidem em uma grande escalade acometimentos de evasão escolar, há aindapessoas que nunca obtiveram a oportunidade de adentrar as portas de uma escola e que estão hoje iniciando seu processo de alfabetização e letramento,em decorrência de diversas circunstâncias da vida.

A elaboração deste projeto de intervenção pedagógicase ateve a um respectivo público em questão cujo qual é voltado a educação de jovens e adultos, no quesito do processo de alfabetização e letramento, se pautando em legislações vigentes em prol do ensino democrático e justo, e a garantia do direito a qual o Estado lhes confere.Adotando a proposta de Paulo freire a prática docente, retratando alguns desafios e competências a cargo da instituição de ensino, gestores, da sociedade e do Estado para com a alfabetização. Abordando a apropriação da escrita enquanto a habilidade de decodificar a língua oral, e escrita a qual compreende a alfabetização, e o letramento que se traduz no processo de construção das habilidades de leitura e escrita nas ações sociais.

Objetivando intervir neste processocomAções pedagógicas, se anexam reflexões pertinentes ao tema, as quais se associam afalta de experiência para docência nessa área,associando-se a materiais infantilizados e sem nexo que não visam despertar o interesse do educando e ocasiona a desmotivação dos alunos. Bem como o planejamento de ação, a questão da variação Linguística que denota relação com a vivência dos educandos, atrelada a bagagem de conhecimentos que carregam,as características que se refletem na leitura de mundo a qual precede a leitura da palavra. Abarcando problemáticas que tem contribuído significativamente para decadência do ensino qualitativo, repercutindo em agravantes incidências de analfabetismo.

 

  1. DESENVOLVIMENTO

Quando um professor assume a regência de turmas como a Educação de Jovens e Adultos (EJA), faz-se necessário a capacitação para que este não confunda metodologias, infantilizando e disseminando uma aprendizagem sem significação para o público que aqui tem suas respectivas peculiaridades.

Diante disso,Faremos menção das leis que versam sobre essa temática tendo os respaldos da constituição, marcos importantes tais como: As Metas de erradicação do analfabetismo ratificadas pelo Plano Nacional de Educação, o qual elaborou diretrizes sobre a importância de se erradicar o analfabetismo, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/1996,bem como o direito à educação para todos, pontuado na Constituição Federal de 1988 que assegurou como garantia o ensino fundamental, obrigatório e gratuito para aqueles que não tiveram acesso à escola na idade própria. Enfim sendo de extrema importância elencar trechos de legitimidade ao que respectivamente adentra a questão Direito a Educação a Eja.

 

2.1 PERFIL DO PÚBLICO-ALVO EJA E RESPALDO TEÓRICO

No que tange ao público-alvo da Educação de Jovens e Adultos, eleé caracterizado pela diversidade e heterogeneidade, compondo-se dehomens e mulheres, (jovens maiores de 15 anos) no fundamental e adultos e idosos,(maiores de 18 anos) no ensino médio, considerados assim, com faixas etárias e níveis de escolarização distintas.

Em consonância com as legislações que respaldam o direito à educação em seu capítulo II, referente a Educação Básica, na Seção V, destinada à modalidade da Educação de Jovens e Adultos, a Lei 9.394/96 da Lei de Diretrizes e bases da educação pontua que:

Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.  

Os alunos da educação de jovens e adultos são pessoas já dotadas de uma consciência formada, com hábitos de vida e situações de trabalho que não podem ser arbitrariamente modificados, a alfabetização deve partir de aspectos atitudinais, afetivos e cognitivos voltados para a instrução, formação intelectual e desenvolvimento das capacidades cognitivas dos educandos porque a forma como se dá a linguagem foi objeto de observação de diversos teóricos, em alguns pontos de vista houve controvérsias e muitas alegorias, suposições contestadas se contrapondo. Até que a cientificidade comprovou a mente humana como cede de linguagens. [...]