Grupo / Acadêmicos:

            Andreia Katia Cenci; Cynthia Daiane de Oliveira; Darlan Orsato; Dineia de Souza Costa; Edelimar Luis Brustolin; Elcio Dalmolin; Eli dos Santos Ferreira; Farlen Klausmam; Heloísa Capitânio Abadia; Jonathan Eugênio Demkoski Schumann; Julci Mara da Rosa; Luana Pozzer; Marcos Pereira; Reginaldo Luis de Carvalho;  Tiago Corrade; Zenilda Paida 

INTRODUÇÃO 

É indubitável a importância do ramo do agronegócio na sociedade atual, pois a manutenção da sociedade também depende do bom andamento do mesmo, com praticas corretas socialmente.

No presente trabalho buscaremos, em breves palavras, fazer uma análise da importância e crescimento do agronegócio aliado à sustentabilidade que tem por fim, dar guarida a interesses coletivos, principalmente ao meio ambiente e a praticas que tem por fim dar continuidade na atividade. 

AGRONEGÓCIO SUSTENTÁVEL 

O Agronegócio, ou negócio agrícola, ultrapassou muitos limites, passando a se tornar um mercado avançado economicamente e tecnologicamente. Para se chegar no atual estágio em nosso país, muitos fatos foram ultrapassados mas que merecem destaque.

Devemos nos reportar a colonização de nosso país por imigrantes que instauraram a agricultura, a divisão política do Estado e das áreas, a utilização da mão de obra escrava, a grande expansividade de nosso território e a existência de condições de clima ideal ao desenvolvimento da atividade.

Enfim, é um conglomerado de fatos e situações de determinaram o crescimento e a importância do agronegócio, lembrando que toda essa importância, se deve ao fato da necessidade de produção de alimentos para o sustento da humanidade que cresce a passos largos.

No Brasil, o agronegócio detém 37% do total de empregos e 25% da produção brasileira[1]. Como se denota dos dados, ai está a consequência da organização deste mercado e o investimento e controle estatal por meio de regras que deem manutenção neste mercado.

O investimento e a atual visão do agronegócio apenas ocorrem em virtude da evolução da própria sociedade que passa a tratar com mais responsabilidade as ações que irão influenciar na perspectiva de manutenção dos meios de vida.

A organização existente nas atividades urbanas chega agora ao campo, e vem sem máculas, evoluídas e adequadas, passando o setor a ser obrigado a realizar as tarefas de maneira responsável.

Essa responsabilidade, conforme relaciona Adriana Marques[2], inclui:

 

...o respeito pleno às prerrogativas legais dos colaboradores, adequada remuneração do capital e visão mais ampla da estratégia empresarial. Contemplando, ainda, o relacionamento com a comunidade em que a organização atua, visando ao seu desenvolvimento educacional e econômico.

 

A visão está mudada, passou o agronegócio a ser gerido como empresa, isto é, inclui todas as responsabilidades que uma empresa ou mesmo um ente federado[3] (que também deve observar práticas sustentáveis) e deve rigorosamente estar atrelada, dando ênfase à sustentabilidade.

No que se refere à sustentabilidade, são praticas estabelecidas que visam a organização e lucratividade do negócio em harmonia com a natureza e a sociedade, tais como a utilização dos subprodutos para produção interna de insumos, o uso de defensivos agrícolas em larga escala e o destino dos resíduos gerados nas máquinas de processamento.

Assim, surge no campo, surge a utilização da tecnologia em suporte de máquinas para produção e modernização nas relações humanas e ambientais/naturais, representando enorme avanço na produtividade e na forma da relação do homem com a terra, que era extremamente primitiva e precária, desde o manuseio do solo até a colheita.

Em nosso país, o consumo de produtos agrícolas no Brasil e em países em desenvolvimento as novas fronteiras da área são fatores positivos e que exigem visão mais atenta ao agronegócio. Em nosso país é indispensável à implementação prática dos planos de melhoria da propalada infra-estrutura rodoviária, ferroviária e portuária, para melhor escoamento – e barateamento – da produção[4].

Não se pode olhar apenas sob o aspecto da proteção da natureza quando se trata de sustentabilidade, mas sim, devemos fazer uma análise ampla do assunto, acoplando também ao tema, praticas que auxiliam no bom andamento do agronegócio e sua sustentabilidade/manutenção, como a contabilidade financeira, a controladoria, a análise de resultados internos e a comparação com outros mercados que são o começo para a adoção da sustentabilidade econômica e posterior ganho de vantagem competitiva[5].

Assim, o agronegócio passará e deverá ser parceiro insubstituível da sustentabilidade, já que um dependo do outro e a sociedade depende de ambos, e diga-se, da ambos de mãos dadas, pois somente desta forma, as futuras gerações e o plante tem mais chances de crescerem e darem continuação na vida.\

CONCLUSÃO 

Ao fim destas pequenas explanações, de maneira geral, mas carregadas das simplicidades de verdades, é de fácil constatação que agronegócio e sustentabilidade caminharão pelos mesmos caminhos, levando sobrevivência e qualidade de vida às pessoas.

A visão unitária de sobreviver foi superada, passamos a entender que devemos viver, e viver da maneira mais correta, utilizando-se das formas mais benéficas ao meio onde residimos.

Por um lado, podemos verificar a força que o agronegócio trás, cheio de desafios e possibilidades, e de outro a sustentabilidade, com grande euforia em conter uma massa que não observa padrões corretos de preservação de vida, pois apenas sobrevivem.

Enquanto o agronegócio cuida da produção, a sustentabilidade faz embutir em seus objetivos formas corretas de produção que vem dando certo, pois produzir é bom, mas produzir com qualidade, é bom demais.  

REFERÊNCIA 

DIAS, Adriana Marques. Agronegócios e sustentabilidade. Disponível em:<http://www.agrosoft.org.br/agropag/103202.htm>. Acesso em 09 de mai. de 2012.

MIRANDA, Sandro Ari Andrade de; MIRANDA, Luciana Leal de Matos de. Democracia e desenvolvimento sustentável nas cidades brasileiras. Debatendo a Agenda 21, o Orçamento Participativo e os Planos Diretores. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 2920, 30 jun. 2011 . Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/19430>. Acesso em: 14 maio 2012.


[1]DIAS, Adriana Marques. Agronegócios e sustentabilidade. Disponível em:<http://www.agrosoft.org.br/agropag/103202.htm>. Acesso em 09 de mai. de 2012. [2] Idem. [3] Além dos elementos normativos, dois outros fatores influenciam a construção de cidades sustentáveis: a globalização e a crise ecológica. Estes dois processos, que muitas vezes são apresentados de forma neutra e determinista, têm influenciado diretamente o desenho político da organização das cidades [...]Sendo assim, torna-se imperioso que a sociedade seja chamada para debater o seu destino. Assim, a radicalização democrática seria um dos primeiros passos para instrumentalizar a efetivação de uma sociedade sustentável, posto que a participação, mais do que um mecanismo de decisão, também cumpre um importante papel educativo, além de permitir que vozes outrora não ouvidas possam se manifestar quanto ao novo modelo de sociedade. Nesse sentido, as iniciativas de planejamento participativo introduzidas em várias cidades brasileiras nos últimos anos podem ser importantes pontos de partida para este caminho. (MIRANDA, Sandro Ari Andrade de; MIRANDA, Luciana Leal de Matos de. Democracia e desenvolvimento sustentável nas cidades brasileiras. Debatendo a Agenda 21, o Orçamento Participativo e os Planos Diretores. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 2920, 30 jun. 2011 . Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/19430>. Acesso em: 14 maio 2012.) [4] DIAS, Adriana Marques. Agronegócios e sustentabilidade. Disponível em:<http://www.agrosoft.org.br/agropag/103202.htm>. Acesso em 09 de mai. de 2012. [5] Idem.