Pior do que o mosquito da dengue é o aeds da corrupção. Esse é mais letal e muito mais traiçoeiro. Tampar caixa d?água, etc, etc, de nada evita, sua proliferação está ligado ao poder que inocentemente nós delegamos. Ele não pica e nem morde, mas seus sintomas não só dão dor de cabeça, mas vão levando suas vítimas ao subdesenvolvimento e silenciosamente definha e subtrai a vida dos que diretamente são afetados.
O aeds da corrupção é extremamente esperto, vive nas redes de poder, se alimentando muitas vezes e até se lambuzando de forma vil de coisas que não lhe pertence. Não há veneno suficiente para matar tantos aeds, podemos prevenir, mas a teia por onde ele circula é muito difícil de cortar. Resta-nos apenas olhar seus vôos rasteiros em cima de bens públicos e tentar de quatro em quatro anos, que é o período que o aeds aparece, eliminá-lo com o maior dos remédios, o voto.
Vivendo a base de poder ele procura sempre o poder pelo poder, mostrando que sua epidemia não há como combater. A vítima do aeds da corrupção às vezes nem sabe que está contaminada com o seu vírus, pois a doença fica encubada, nas entranhas do progresso, evitando assim o remédio da cura. Quando a vitima dá por conta já está contaminada e inerte diante de tal situação, pois seus direitos já foram neutralizados. Nessa hora é que começa a se sentir os sintomas: fome elevada, sede de saneamento, falta de saúde pública, analfabetismo, desemprego, falta de moradia, toda essa mazela é a conseqüência da oportunidade que damos a proliferação dessa praga chamada, aeds da corrupção.
Vamos nos unir para combater tal epidemia, pois precisamos de qualquer jeito destruir essa praga que assola a vida de todos. O remédio está na nossa frente, basta saber usar na hora certa. O voto é a única coisa que o aeds da corrupção tem medo, mas tem que usar com consciência, pois senão não funciona.