Ad Infinitum.
Por EDILSON TRIGO | 19/02/2010 | Poesias
É uma ode à eternidade de um relacionamento de amor, ódio e admiração. Um casamento ao qual se nasce, ou se é absolvido por ele de modo inexorável e que não se pode fugir. É um casamento com a eternidade, como é o caso de cada profissão, de cada escolha, de cada momento...
Não é uma eternidade de fato, mas uma eternidade Espinosana, na qual somos apenas participantes quase que passivos de uma realidade maior.
Tal é o casamento entre a terra e o Homem, pois: " do pó da terra fostes feito e ao pó te tornarás". Palavras de Deus, símbolo máximo desta difícil relação de vida e morte e eternidade dos que prosseguem no lugar do outro...
...Antepassado.