Abandono e carência afetiva: em idosos institucionalizados

ADRIANE DE MELO SILVA;

DAISY APARECIDA ANTUNES MERA;

DANIELI RICOBELLO;

ELIANE DE MELLO RODRIGUES;

JOYCE SOARES NERES;

TALLITA CRISTINA BOTELHO NOGUEIRA[1]

PROF.ª DRª. ANA PAULA BARBOSA[2]

Resumo

O presente artigo tem por finalidade apresentar a pesquisa cientifica sobre o abandono e carência afetiva: em idosos institucionalizados. Tendo como objetivo retratar a falta de apoio familiar e o descaso da sociedade para com os idosos. Para isso utilizamos como metodologia os estudos bibliográficos, pesquisa qualitativa e descritiva. As instituições que foram criadas para auxiliar famílias desprovidas de condições financeira, psicológicas ou físicas, tornou-se um local de abandono e descarte desses idosos. A família deixa de dar atenção e cuidados necessários, deixando toda responsabilidade com os cuidadores das instituições.  Concluímos que o cuidar de seu idoso, para os familiares deveria ser uma ação prazerosa em retribuição ao carinho, amor e toda dedicação e não apenas uma obrigação e que muitos fazem questão de abandoná-los em alguma instituição.     

Palavras chaves: Carência Afetiva.  Idoso.  Abandono.  Instituição

 

I. INTRODUÇÃO 

            Neste artigo pesquisamos sobre as questões relativas à população da terceira idade. O pensar sobre o processo de institucionalização de idosos na sociedade contemporânea enquanto fenômeno que vem ganhando grande abrangência social.

            De acordo com Reis (2011) os idosos vêm atravessando inúmeras situações de descaso, desprezo, por serem considerados improdutivos particularmente abandonados pela sociedade e familiares.

            O acompanhamento, apoio e carinho da família tornam-se cada vez mais importantes e indispensáveis nesse período da vida, no entanto é a grande minoria que recebe todo esse cuidado como retribuição pela dedicação que esses idosos tiveram com sua família.

Segundo Bessa, Silva (2008) apud Caetano, Rodrigues, Gonçalves, Oliveira, para que o idoso não tenha a sensação de abandono, e que ele continue integrado à sociedade, faz-se necessário um planejamento de assistência de familiares e amigos à instituição.