Abandonada Na Praia
Por Juraci Rocha | 05/11/2006 | Poesias
Uma rosa abandonada na praia
À espera de seu amor que partiu
Compadecida de sua sorte
As águas vinham refrescar-lhe as pétalas
Ao sentir o frescor das águas
Ela lembrava-se das últimas palavras
No momento do embarque:
Hei de voltar, te amo!
Porém, iam passando os dias
E a rosa na praia passeava
Com os olhos voltados para o horizonte
Perscrutando as águas do mar
Desalentada, murmurava uma canção saudosa
Foi, pra nunca mais voltar
Mas, a rosa não perdia as esperanças
Todos os dias voltava à praia
E indagava às gaivotas do seu
amor
Que pipilando respondiam:
Vimos, mas não sabemos se volta
Partiu pro alto mar
Levou a alegria consigo
E a saudade deixou cá
E assim, passavam-se os dias
E a rosa murchava, fenecia
A saudade a consumia
Mas mantinha a certeza
Do regresso do seu amor
As ondas, suas companheiras
Vinham beijar-lhe os pés
Mitigando-lhe a dor
Lançava objetos na areia
Para alegrar a pobre rosa
Outras vezes, brincavam de
desmanchar castelos
O que a rosa fazia maquinalmente
Pensando: Desfez-se meu castelo
de sonhos
Nunca mais hei de encontrá-lo
Numa destas manhãs límpidas e
claras
As ondas jubilosas
Beijavam os pés da rosa
Que cantarolava sua canção de
saudades
Eis que surge ao longe
Um barco que volta
Um grito potente é ouvido:
Voltei, voltei porque te amo!
A rosa é levada pelas águas até o
barco
Para encontrar seu amor
O cravo, que marcara seu coração
Suas fiéis companheiras
Desenham na areia da praia:
O amor sempre vence!
À espera de seu amor que partiu
Compadecida de sua sorte
As águas vinham refrescar-lhe as pétalas
Ao sentir o frescor das águas
Ela lembrava-se das últimas palavras
No momento do embarque:
Hei de voltar, te amo!
Porém, iam passando os dias
E a rosa na praia passeava
Com os olhos voltados para o horizonte
Perscrutando as águas do mar
Desalentada, murmurava uma canção saudosa
Foi, pra nunca mais voltar
Mas, a rosa não perdia as esperanças
Todos os dias voltava à praia
E indagava às gaivotas do seu
amor
Que pipilando respondiam:
Vimos, mas não sabemos se volta
Partiu pro alto mar
Levou a alegria consigo
E a saudade deixou cá
E assim, passavam-se os dias
E a rosa murchava, fenecia
A saudade a consumia
Mas mantinha a certeza
Do regresso do seu amor
As ondas, suas companheiras
Vinham beijar-lhe os pés
Mitigando-lhe a dor
Lançava objetos na areia
Para alegrar a pobre rosa
Outras vezes, brincavam de
desmanchar castelos
O que a rosa fazia maquinalmente
Pensando: Desfez-se meu castelo
de sonhos
Nunca mais hei de encontrá-lo
Numa destas manhãs límpidas e
claras
As ondas jubilosas
Beijavam os pés da rosa
Que cantarolava sua canção de
saudades
Eis que surge ao longe
Um barco que volta
Um grito potente é ouvido:
Voltei, voltei porque te amo!
A rosa é levada pelas águas até o
barco
Para encontrar seu amor
O cravo, que marcara seu coração
Suas fiéis companheiras
Desenham na areia da praia:
O amor sempre vence!