A vida do sertanejo 

De manha acordo cedinho

Peço logo a proteção  de Deus 

Não saio  de casa sozinho 

Vou com Deus no meu caminho

Vou pra batalha não pra guerra

Trato com muito carinho a terra 

Trato bem dela a todo o momento 

Pois é de lá que tiro o meu sustento 

É de lá que tiro alimento 

Que vai te sustentar  também 

Minha condução é um cavalo 

Minha arma é a foice, a enxada e o facão 

Meu trabalho é a minha força 

E o roçado é minha paixão

Armoço lá no mato 

No meio da natureza

Arroz, feijão, um pedaço de carne, um ensopado,

A gente nem liga pra sobremesa 

De sol a sol eu  roço, pranto e capino

Mesmo com o sol a pino 

Não me deixo esmorecer 

Chego em casa cansado 

Suado mas destemido 

Tomo um banho  caprichado 

E vou comer um mexido

Vou pra varanda e lá me ajeito

Encosto a viola no peito 

Canto as mágoas do meu jeito 

Faço o som viajar 

E na noite estrelada 

até o pio da coruja 

Silencia também 

Pra ouvir o som da viola 

que vai dali pra alguém.

E Agora muito  cansado 

Caio na cama e viro pro lado 

Não me lembro mais de nada 

Só Durmo e sonho  com  minha amada

E neste embalo descanso 

Esta é Minha vida meu povo 

E amanhã  bem cedinho 

Começa tudo de novo.

Agora, nas quartas e sábado às 17:00 horas

Vou pra frente da televisão 

E de lá ninguém me tira

Fico ligado na tv Sim

assistindo  programa O 100% caipira