Senti os meus pés afundar no meio da areia morna.

 A batida das ondas, o cheiro do mar mudou a frequência do meu cérebro e me deixou em estado de meditação.

Meditei...... Meditei, até encontrar algumas explicações.

Que tinha medo do universo, ele era muito grande para medir minhas forças.

Mas aos poucos a minha alma foi crescendo e de forma inteligente decidi  encara-lo não como inimigo e sim como aliado.

Ai veio o tempo, velho, forte, ameaçador e implacável.

Tinha muito temor, até que entendi que as minhas origens eram tão velhas quanto ele e a minha essência só findaria no tempo dele.

Ao dizer do Stephen Hawking, devo viver ao meu modo e maneira dentro do meu espaço-tempo sem temores.

(Se ele não disse eu digo).

Assim como não temia antes de abrir os meus olhos também não temerei após eles se fecharem.

Então, hoje me sinto livre porque conheço a verdade.

E levo  uma vida plena porque convivo num mundo sem medos.

 

Para quem considere este pensamento  insano, deixo uma citação de Edgar Allan Poe: “Eu me tornei insano, com longos intervalos de horrível sanidade”.