À UM PEIXINHO

                        AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Que coisa nojenta

Coma intenção de me enganar.

Com aquela visível linha de nylon agarrada,

Nem mesmo um tolo pra se descuidar.

Com o espaço enorme que há dentro mar,

Nem imaginar!

Que uma bobeira de uma minhoca morta cobrindo um anzol,

Jamais irá enfim, me fisgar.

Que eu vou mesmo é mar a dentro nadar,

Seu pescador invasor do mar de aguas doces e salgadas.

Vá se ferrar!