A Teoria da Evolução Enigmática da Matéria.

Ninguém viu o que teria que ver.

O tempo naturalmente não existia.

O princípio básico de todas as coisas.

A inexistência de tudo.

A realidade a permanência do tempo vazio.

Tudo que poderia ser era o que não deveria ser.

O espaço entre dois pontos imensuráveis.

A matéria a ausência do seu próprio conceito.

Acepção do conceito de tudo que veria um dia ser.

Entrelaçados entre si pela teoria das complexidades.

Hostil era o entendimento nada além da própria negação.

O infinito capturou o universo transformando em  sua não ignificação.

O retrato da indefinição como poderia ser diferente o entendimento.

Uma pequena partícula surgiu ao meio à escuridão e que seria tudo isso.

A não ser o começo de tudo que significaria a reminiscência do nada.

Hostil a própria concepção do entendimento o mundo foi dessa forma.

Indelével ao entendimento uma onda que pulsava livre de Deus e de tudo.

Desenvolvendo mistério a respeito do universo e nascendo inexoravelmente pela existência do nada.

O que é tudo isso quando ninguém sabe explicar decifra-se pela mediação do medo.

O que era perto foi ficando distante e que estava longe não pode ser entendido.

O tempo foi passando mesmo não tendo existência o espaço naturalmente nasceu.

Foi o fato mais exuberante que posteriormente fui refletido.

Ao imaginar o espaço pensamos o universo e descobrimos sua lógica indefectível.

Como tudo isso conseguiu articular ao longo dos instantes idiossincráticos.

 Certo receio de tudo aquilo que jamais poderia ser percebido.

Criaram deuses e deuses, inventaram almas e almas, céus e céus.

O desejo veemente é que nada poderia significar a própria temporalidade.

Mundo qual o seu verdadeiro significado a não ser uma ideologia despropositada.

O infinito vibrou-se o tempo transformou-se na incerteza que apareceu entre as ondas e manchas.

Nenhum outro ser conseguiria decifrar o que estava acontecendo.

O homem tentou adivinhar e teve tal procedimento a sua existência.

Do tempo da sua inexistência surgiu então aquilo que não era para existir.

Teria que ser eternamente dessa forma não existia outra maneira de realizar-se.

Constituiria no conceito da eternidade nada além da etimologia do entendimento.

Qual a validade da agitação contínua do espaço da sua lógica irrepreensível.

A inefabilidade do desejo irreparável a continuidade as ondas perspícuas a permanência.

Não era uma matéria ordinária muito menos significativa.

 Tudo se fez crescer e o que se viu ficou enorme como se fosse realidade.

Algo que havia começado interminavelmente de onde originou todas as complexidades.

De um único átomo cuja existência é indeterminável.

Edjar Dias de Vasconcelos.