A SOLIDÃO DE UM SABIÁ
Publicado em 12 de agosto de 2010 por Pedro Gomes da Silva
Sabiá da laranjeira
Ouvi teu cantar sozinho
Quando eu fui me aproximando
Parecia estar chorando
A procura do seu ninho
Pensei que talvez pudesse
Consolar a avezinha
Pedi que me revelasse
Porque estava tão sozinha
Ela aí me respondeu
Que felicidade não tinha
Meu amor me abandonou
E partiu meu coração
Chorei cantando o meu pranto
Não contive a emoção
Por ver ela ser levada
No bico de um gavião
A palmeira onde eu morava
Jamais eu voltarei lá
Não quero rever o drama.
Nem quero ter que passar
A dor que me fere o peito
Nos dias que eu passei lá
Vou partir pra outras terras
Tentar a sorte por lá
Viver novas primaveras
E a relva a vicejar
E tenha muitas palmeiras
Onde cantam os sabiás
Pedro Gomes da Silva
21/05/2008
Ouvi teu cantar sozinho
Quando eu fui me aproximando
Parecia estar chorando
A procura do seu ninho
Pensei que talvez pudesse
Consolar a avezinha
Pedi que me revelasse
Porque estava tão sozinha
Ela aí me respondeu
Que felicidade não tinha
Meu amor me abandonou
E partiu meu coração
Chorei cantando o meu pranto
Não contive a emoção
Por ver ela ser levada
No bico de um gavião
A palmeira onde eu morava
Jamais eu voltarei lá
Não quero rever o drama.
Nem quero ter que passar
A dor que me fere o peito
Nos dias que eu passei lá
Vou partir pra outras terras
Tentar a sorte por lá
Viver novas primaveras
E a relva a vicejar
E tenha muitas palmeiras
Onde cantam os sabiás
Pedro Gomes da Silva
21/05/2008