Não devemos elevar nosso nível de experiência religiosa em detrimento do nosso nível de experiência espiritual com Deus. Devemos elevar o nível de nossa intimidade com Deus e manter nossos corações aquecidos no fogo do altar de Deus e não “esquecidos” do altar de Deus.

 O evangelho de Cristo é algo simples, o poder do evangelho reside no Espírito Santo e na Palavra de Deus e não nas palavras do pregador. O poder do evangelho está na unção de Deus e não na igreja.

 A igreja é que está dia a dia se sofisticando. Temos catedrais, igrejas suntuosas e “templos de Salomão”. Mas Jesus busca apenas e simplesmente o coração do homem, mas busca um coração ensinável, contrito e arrependido.

 O vaso que deve ser quebrado na mão do oleiro é o de barro, não o de ouro. Temos vasos de ouro para guardar conteúdos simples, mas o valor deve estar no conteúdo e não no vaso.

 Seremos vasos de bênçãos não por sermos de ouro ou prata, mas por termos Cristo dentro de nós. Assim sendo, o vaso mais apropriado é mesmo o de barro. Pois este, poderá ser quebrado e refeito a qualquer hora que o oleiro quiser.

 Além do que, o vaso que realmente combina com a simplicidade do evangelho de Cristo e com o próprio Cristo, que é manso e humilde de coração, é o vaso de barro. É o ser barro nas mãos do oleiro.

 Pois o maior tesouro não é o campo, mas a pérola escondida nele. O maior tesouro não é o odre, mas o vinho que ele contém. O maior tesouro não é o vaso, mas o alabastro dentro dele. A maior riqueza não é a botija, mas o azeite dentro dela. Logo, o maior tesouro não é o vaso, mas a riqueza que ele esconde.

 Precisamos ter o cuidado de não deixar que o vaso se torne mais valioso que o tesouro escondido nele.

Pr. Geraldo Goulart.

Janeiro – 2016.