ROTINA

A frieza tenta nos cercar, o tempo se estreita e roda como um moinho, sufocando momentos que poderia ser maravilhosos, paisagens lindas se entrega a monotonia, sem brilho o sol não transmite seus raios, disfarçando um sorriso para brisa do mar, que manda ondas frigidas, encharcando o nosso ser com uma falsa calmaria; Deixando a felicidade de lado, se banhando nesse mar de lágrimas, exaltando esta solidão a dois. É como viver uma tempestade de duvidas e um horizonte incerto sem perfil, criando uma ponte mórbida, de um sentimento forte que se encontra adormecido.

Mesmo sabendo que nossos corações vivem em um só, e que no momento parece está em mundos diferentes, é preciso termos forças e ir de encontro a esse moinho, conhecer os atalhos dos ventos, para criar fantasias e pintar o amor como uma arte viva e fugir dessa rotina, para fazer do nosso dia a dia, um prolongamento do tempo e sentir os lugares lindos e maravilhosos raia o sol e banhar o mar de nossas vidas; Porque quando existe amor, a rotina é como uma nuvem passageira, que o vento levará junto a sua tempestade, e fará fluir o nosso ser a cada toque, a cada beijo nos momentos mais simples, fazendo desses momentos especiais em qualquer lugar.

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   Jair Lisboa          [email protected]

                         ISBN:

        Salvador  -  Bahia - Brasil