A REVOLTA DO 21º BC EM RECIFE PERNAMBUCO

RESUMO

Há muito tempo a relação entre os militares e o governo do Estado era muito desagradável. Os militares estavam muito insatisfeitos com a procedência do governo, por vários fatores, como a demissão de vários militares, além do apadrinhamento de oficiais, a rebeldia dos oficiais e a subordinação dos praças a seus comandantes. Os militares tiveram poucas chances devido ao seu nível de organização. Com isso as causas e conseqüências de movimento em Recife, Pernambuco, chamaram a atenção das autoridades.

INTRODUÇÃO

No Recife, em outubro de 1931, uma dessas tecnologias de combates nas ruas e mesmo do próprio movimento revolucionário em nossa cidade. Vejamos no início as circunstâncias em que se tornaram notórios. Notoriedade indesejável. Caíra o depósito de armas do exército, na solenidade, ainda na madrugada do dia 04 de outubro de 1931. Praça de guerra, capital de luta, o comando legalista confuso desde o primeiro tiro, tenta esboçar uma ação de retomada.

Impunha-se antes de tudo, observar a área de domínio aliancista quase todo desfraldado.

Passaram uns poucos minutos da meia-noite quando o redator de plantão do Jornal da Tarde manda o repórter Pedro Lopes Júnior apurar o que estava ocorrendo na Praça Adolfo Cirne onde ficava o quartel do 21° BC. O dilema de todos se apresentava premente e inevitável: a permanência nas Docas, para a captura e humilhação, senão o massacre, ou a retirada para o sul do Estado, onde o município de Barreiros, sobre o litoral atlântico, esperava o governador congregar forças e aguardar os auxílios prometidos do governo do Rio de Janeiro. Decidiu-se o governador embarcar com todos os amigos no rebocador de alto mar e assim deixou o Recife quase à meia-noite do dia 4 de outubro. Às cinco horas da manhã, por falta de carvão, era-se obrigado a parar no porto de Tamandaré, onde o patronato agrícola João Coimbra forneceu a lenha necessária para ser atingido o ancoradouro de Gravatá, às 10 horas, descendo ali o governador e seus amigos.

Estes acontecimentos surgiram na década de 20 no Recife.