A RESISTÊNCIA INDIGINA E A ORIGEM DO MUNICÍPIO DE SERRA TALHADA - PE

 

Paulo César Gomes dos Santos [1]

RESUMO


              A finalidade deste artigo é fazer alguns apontamentos acerca de temas pouco explorados na historiografia do sertão pernambucano: o processo de colonização do Sertão do Pajeú. Nessa abordagem vários pontos serão levantados no sentido trazer a tona o cenário em que varias mudanças sociais, culturais e políticas que transformara a região pernambucana do Sertão Pajeú entre o final do século XVIII e o XIX. No centro da discussão a resistência indígena ao colonizador europeu o desenvolvimento da cidade de Serra Talhada, antiga Villa Bella.

PALAVRAS-CHAVES: Colonização. Indígenas. Sertão. Resistência.Emancipação.

 

ABSTRACT

               The purpose of this article is to make some notes about topics rarely explored in the historiography of the interior of Pernambuco: the colonization of the Hinterland Pajeú. In this approach several points will be raised in order to bring out the scenario in which various social, cultural and policies that transformed the region of Pernambuco Hinterland Pajeú between the late eighteenth and nineteenth centuries. In the center of discussion indigenous resistance to European colonizers development of the city of Serra Talhada, former Villa Bella.

KEYWORDS: Colonization. Indigenous. Hinterland. Resistência.Emancipação.

INTRODUÇÃO

             Durante a colonização do interior do nordeste, os colonizadores não dispunham de capital para instalar engenhos açucareiros ou até mesmo para plantar cana. Devido a isso, começaram a dedicar-se à atividade pecuária, especialmente à criação do gado bovino.

Desta forma, a pecuária tornou-se uma atividade econômica que complementava a do sistema açucareiro e passou a desenvolver-se em áreas longínquas, forçando assim um processo de interiorização e conseqüentemente, a conquista dos sertões.

Nesse processo, o Rio São Francisco e o vale dos seus afluentes foram muito utilizados até às adjacências da Cachoeira de Paulo Afonso. Essa trilha foi seguida pelos colonizadores pernambucanos e baianos.

Segundo Capistrano de Abreu, na margem pernambucana, a casa da Torre possuía 250 léguas de testada. Nesta faixa de terra como Sertão de Rodelas, existiram mais de 800 currais, na maioria pertencentes à Casa da Torre.

De acordo com a tradição histórica, um desses currais do Potentado Baiano, estava situado no sopé da Serra dos Cariris e outro pertencente a Agostinho Nunes de Magalhães, localizava-se nas proximidades da Serra Talhada.

Supõe-se que o "Vínculo do Morgado", documento original pertencente à Casa da Torre da Bahia foi lavrado no ano de 1786 e o primeiro pagamento do arrendamento foi efetuado em 1787.

O curral do sopé da Serra dos Cariris, quase na cabeceira do Rio Pajeú, tornou o nome de Pajeú das Flores, que depois foi elevada à categoria de vila, tornando-se politicamente importante devido a sua fixação como cabeça da Comarca do Sertão Pernambucano.

O outro, da Serra Talhada, situado no cruzamento das estrelas que vão da Ribeira do Pajeú até as margens do São Francisco e do Estado da Paraíba até o Estado do Ceará, iniciou seu desenvolvimento com a edificação de uma capela sob a invocação de Nossa Senhora da Penha.

Segundo o pesquisador Luiz Lorena, a figura ilustre da região, a Capela da Penha foi construída defronte à casa grande da fazenda, nos anos de 1789/90, por Filadelpha Nunes Magalhães, filha do consórcio de Agostinho Nunes de Magalhães com uma nativa Cariri. Para edificação da Capela da Penha foi utilizada a mão-de-obra escrava.

Em torno da Capela desenvolveu a fazenda Serra Talhada, que em 1851 foi emancipada como o nome de Villa Bella. Na cidade recém emancipada o uso da mão-de-obra escrava foi pouco explorado em função dos autos valores para compra e também pelo medo de que os escravos cuidando dos animais nos arredores da fazenda poderiam se aproveitarem para fugir (LORENA, 2001, p. 109).

1- A COLONIZAÇÃO DO SERTÃO DO PAJEU

 

1.1-OCUPAÇÃO DO SERTÃO DO PAJEÚ PELO ESTRANGEIRO


                     A ocupação da área que atualmente compreende o Sertão do Pajeú, pelo colonizador europeu, teve inicio a partir de meados do século XVI, com as incursões da Casa da Torre (sob administração de Garcia D’ Ávila).

Tudo começou em 1549, quando em 1549, quando, “ para fundar”, na Bahia, “a capital do Brasil”, o rei D. João III, um dos seus melhores soldados, TOMÉ DE SOUZA, com 320 homens de armas e 1600 degredados. Entre aqueles, criado do governador, talvez de sua vila natal, São Pedro de Rates, - nome primeiro curral, - destacava-se o moço Garcia d’Ávila, por ele tão estimado que o fez, ao desembarcar, feitor e almoxarife da nova cidade e almoxarife da alfândega. “Aconteceu, porém, que o protegido de Tomé de Souza logo se desinteressou pelos empregos e se inclinou para a criação de gado. Em 1552 já se estabelecera ao norte de São Salvador, na sua “Torre de Saõ Pedro de Rates”, onde possuía mais de “duzentos cabeças de gado, fora porcos, cabras e éguas. Construiu, depois, o pioneiro, seu formidável castelo de pedras, assentado pobre a colina que comanda a enseada de Tatuapara: era a Casa da Torre. Desde então e durante três séculos, sua dinastia e a de seus associados iria penetrar e desbravar os sertões do Nordeste, com seus vaqueiros e currais. (NETO, 2004, p.40).

                    O processo de interiorização destas extensas terras se deu tomando como ponto de partida Salvador. Assim, percebe-se um fator característico dos habitantes do Sertão do Pajeú: povoado por baianos e não por pernambucanos. Aproveitando as vantagens proporcionadas pela disposição hidrográfica existente, tais exploradores atingem o Rio São Francisco, primeiramente ocupando sua margem direita. Através de expedições de reconhecimento das terras e aprisionamento dos índios, a Casa da Torre paulatinamente se constituiu como principal representante de controle político local.
                    A Casa da Torre, Bahia – morgadio de Francisco Garcia D' Ávila – compreendia na margem pernambucana, segundo Capistrano de Abreu, uma testada de aproximadamente 250 léguas de extensão.

        Nesta faixa de terra conhecida como Sertão de Rodelas, existiu mais de 800 currais, cuja maioria pertencia à Casa de Torre. Dentre essas propriedades tiveram destaques na região, hoje designada de Sertão do Pajeú, dois currais (curral do sopé da Serra do Cariri – Pajeú das Flores -, e o curral pertencente ao arrendatário Agostinho Nunes de Magalhães – Fazenda Serra Talhada) que deslindaram imbricadas trajetórias históricas.
                    Para facilitar ainda mais a expansão destes colonizadores, era comum que a Casa da Torre recebesse extensos lote de terras, doados em grande número pelas autoridades metropolitanas. Assim, estes espaços foram efetivamente ocupados, pois os territórios acima citados já estavam sob posse dos colonizadores portugueses, devido à expansão do gado e à busca de riquezas minerais.

                    É através desta pujante economia que a área do Sertão do Pajeú manteve contato com outras regiões do Norte brasileiro (não só com Olinda e Recife, mas principalmente com áreas de intenso comércio na Paraíba e no Ceará, transformando-se em entrepostos de currais e encontro de mercadores). Percebe-se, portanto, que o interior do atual estado de Pernambuco somente construiu laços mais fortes com os centros do poder a partir do século XIX.

1.2-A RESISTÊNCIA INDIGINA


                    É preciso recordar que antes da chegada do colonizador europeu, povoavam nesta região várias populações autóctones. Destacam-se “os Tapuias, naturais da terra, viviam no sertão e não falavam a língua geral dos índios, o tupi, mas cada nação usava sua língua particular” (NETO, 49).

Os confrontos com os invasores não deixaram de acontecer, tornando-se um grande problema a ser resolvido. Durante o período de dominação holandesa no Norte brasileiro, os grupos indígenas acima citados eram aliados dos interventores batavos. Assim, o processo de expulsão dos mesmos, em 1654, ocasionou na migração forçada destas populações para regiões mais afastadas, devido ao programa repressivo exercido pela Coroa portuguesa: no mesmo ano, Pernambuco tornou-se realengo, ou seja, os donatários perderam a autonomia política que detinham nos assuntos relacionados à capitania, ao mesmo tempo em que Pernambuco foi incorporado à Coroa, cabendo a este nomear os comandantes da dita capitania.

Para Luiz Lorena “os nativos semi-selvagens chamados de índios, pouco ou quase nada representavam na vida social desse mundão de potestade”. (LORENA, 2001, p. 100).

 Conseqüentemente, um processo vivenciado desde esse período na história do Sertão do Pajeú é a busca, por parte da autoridade central, em coibir a ação de grupos que pudessem interferir na política oficialmente adotada, porém não conseguida na prática. Exemplo disto é a consolidação do poder da Casa da Torre em Pernambuco, aproximadamente em 1670, que estabelece leis e costumes próprios, em detrimento das disposições jurídicas elaboradas por El – Rei.
                     Posteriormente, a autoridade metropolitana estimulou a povoação do Sertão, ao longo do rio Pajeú, através da concessão de sesmarias (em terras já ocupadas pela Casa da Torre), que ocasionaram em graves conflitos entre poderosas famílias, gerando pontos localizados de influência política. É comum encontrar na documentação da época relatos de abuso do poder pela Casa da Torre, praticado através do confronto com jesuítas (estes em missão catequizadora) e da dificuldade do cumprimento das normas jurídicas.

O Pajeú, um desses tributários secos do São Francisco, foi deles o mais preferido pelos aglomerados indígenas. Os historiadores dão noticia de uma confederação de índios do Pajeú contra os colonizadores, no tempo de D. João de Lencastro, que tomou medidas para combatê-los. De fato, entre os anos de 1694 e 1702, levantaram-se os índios que ocupavam todo o território que estende da Borborema ao rio do Peixe, unidos com só que ocupavam os confins de Pernambuco, desceram em guerra até o Pajeú, devastando fazendas pastoris, os campos de grangearia que encontravam em sua marcha, atacando os viandantes e causando grandes danos e prejuízos aos colonos e ás nascentes povoações e particularmente ao comercio da praça da Bahia, pelos prejuízos de avultadas fazendas e cabedais, pelo lucro cessante em conseqüência das navegações de povoados e fazendas e da morte dos seus proprietários e escravos ” (NETO, 2004, P. 47 e 48)


                   Neste contexto está inserida a criação dos primeiros núcleos populacionais do Sertão do Pajeú, dentre as quais se destaca Flores. O Sítio de Flores pertencia à Casa da Torre, na área compreendida como a do Sertão de Rodelas. A região do Sítio de Flores tem sua origem relacionada à cultura do gado e representa o primeiro núcleo de povoamento do homem branco. Posteriormente, com o desenvolvimento do local, esta povoação se transformou no     Arraial de Flores, à margem do rio Pajeú.   

                  A constituição como freguesia se deu devido à migração de vigários da paróquia de Cabrobó, que neste momento estava assolada pela moléstia de nome carneiradas, que encontraram em Flores clima agradável para a ocupação destes religiosos. A fundação da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em 11/09/1783, representa um importante marco na história do Sertão do Pajeú. Porém, desde o fim do século XVII, já se encontravam indícios de ocupação branca, devido à formação de povoado indígena naquele Arraial, em 1696, que tinha como intuito promover a catequização das populações que ali habitavam (um exemplo é a Aldeia Santo Antônio do Pajeú).
                   Já no período de estabelecimento dos vigários advindos de Cabrobó, Flores era uma das localidades mais movimentadas do Pajeú: havia muitas fazendas de gado, terras férteis e vasta produção de culturas (frutas, legumes, café, arroz, entre outras), que faziam muita gente rica na região. Conseqüência do desenvolvimento do povoado foi a proposta de criação, pelas autoridades de Olinda e Recife, de vilas no Sertão, entre as quais a do povoado do Pajeú; este projeto não foi de interesse de Portugal, sendo somente aplicado no começo do século XIX.                                        

                   Em 1809/1810, através da ação de Caetano Pinto de Montenegro, Flores tornou-se centro da Comarca do Sertão de             Pernambuco (para tal governante, Flores deveria ser oficializada com tal por causa de sua sólida e dinâmica economia).

                    Tal fato estava relacionado à tentativa de solução dos conflitos existentes na área limítrofe entre                    Pernambuco e Bahia: como forma de facilitar a administração e a prática da justiça, a fundação de uma comarca em área de tamanha influência tinha como principal objetivo coibir as infrações cometidas por grupos que possuíam a primazia política na região e instalar representantes do poder central em áreas mais afastadas.

                    Cria-se, assim, a     Comarca do Sertão de Pernambuco, que traz consigo Flores com vila, com direito a pelourinho, conforme podemos narra Lorena (2001, p. 90 ):

“Ainda no ano de 1836 existia em Olinda o Largo do Pelourinho. De outras vilas antigas que tiveram pelourinho, podemos citar Itamaracará, no séc. XVI, então capitania independente e sede do respectivo governo: já no século XVII, podemos lembrar Serinhem, elevada a esta categoria em 1627. No século XVIII, Goiana, Recife, Assunção e Cimbres e no século XIX, as vilas de Limoeiro, Paudalho, Vitória, Cabo, FLORES e Garanhuns”

 

             Outro direito importante a para Flores foi à instalação da Câmara de Vereadores e que se apresentava como centro.
                Pajeú das Flores tornou-se importantíssima, para a região, devido ao fato de que foi declarada Comarca do Sertão Pernambucano. Assim como Serra Talhada, Pajeú das Flores está localizada às rotas que interligam o estado Pernambucano à Paraíba e ao Ceará, o que se torna imensuravelmente decisivo à manutenção da ordem – vigente – nos arredores dessa região, principalmente, quando o “tempo” que concebe esta historicidade se dá através de “ventos” convulsivos à política nacional, destarte local.

   Porém, Flores foi paulatinamente acometida de decadência político-administrativa, tendo como principal causa a migração do centro de poder para outras localidades, como Serra Talhada; tais mudanças ocorreram em meados do século XIX e se constituíram na predominância de Serra Talhada como principal cidade da região.

1.3-ORIGEM DE SERRA TALHADA


                    Serra Talhada apresenta sua história compreendida de diversos acontecimentos, de abrangências concomitantes aos processos de ordem nacional. As diversas incursões e manobras efetuadas por seus agentes históricos dão – à este Município – aspectos peculiares com relação à Formação histórica da Micro Região em que se encontra – Sertão do Pajéu.
                    Esta cidade teria sido formada geologicamente a partir de uma hecatombe cósmica – atingida por um asteróide chamado de “Pedra do Sino” -, o que acabou por ilustrar o calor sentido por muitos, quando presente nesta localidade. Fazenda Serra Talhada foi ponto de partida do “deslindar” histórico desta que é uma das maiores forças do Sertão.  

                    Tradicionalmente, segundo Luiz Lorena, a Fazenda Serra Talhada teve seu processo de povoamento iniciado a partir da chegada de Agostinho Nunes, em 1700. Historiadores afirmam, como o autor, objetiva reiterar, tendo seus estudos embasados em documentos tributários (arrecadação de impostos referentes aos arrendamentos das propriedades pertencentes à Casa da Torre), que o início da “regulamentação habitacional” desta região se deu na segunda metade do séc. XVIII, o que contesta – oficialmente – a data expressa na Bandeira do Município.
                Luiz Lorena, revelará que o enceto ao desenvolvimento de Serra Talhada se deu a partir da edificação de uma capela dedicada à Nossa Senhora da Penha. Este fato propõe traços decisivos ao teor de religiosidade presente neste local, o tom de amálgama cultural e, sobretudo a concisa participação desta cidade (Serra Talhada) na política nacional.
              As respostas para os “porquês” dessa devoção à Santa “ibérica” (N. Senhora da Penha), em pleno sertão estão ligadas diretamente ao processo de colonização encetado pelos Portugueses.
“(...) o culto de Nossa Senhora da Penha foi trazido por marujos portugueses e aqui tomou grande impulso, devido a devoção dos lusitanos emigrados que transpuseram para a nossa pátria os seus costumes e devoções.” (MEGALE,1998).

CONCLUSÃO

             Pretendeu-se neste trabalho proporcionar, de forma muito sintática, mas objetiva e estruturante, uma abordagem sobre o processo de colonização do Sertão do Pajeú. Verificou-se que a força e a violência dos colonizadores levaram a quase a inexistência de Índios na área nos dias atuais. Com estabelecimento dos portugueses no vale do Pajeú, Villa Bella passou a ser o grande centro econômico e político o que permitiu a emaciação daquele que veio a se torna a maior cidade da região do vale Pajeu.

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[1]Professor especialista em História Geral