A Religiosidade Ainda É O Melhor Remédio
Por Manoel Serrão Silveira Lacerda | 17/08/2008 | ReligiãoA RELIGIOSIDADE AINDA É O MELHOR REMÉDIO.
Quando me
perguntam qual é a minha religião, onde fica o endereço da "minha"
igreja, do "meu" templo, do "meu" terreiro e da "minha" catedral, etc.,
ou se freqüento, freqüentei ou com que freqüência me permite participar
das cerimônias religiosas, digo - vo-los: a nenhum e a nenhuma delas
participo tão só para dar satisfação a alguém, ou, sequer, muito menos
por obrigação ou curiosidade dos que carregam nas mãos a bíblia
sagrada, e tem mais, ou por conta até mesmo d'aqueles que a abrem e
finge-a lê-la. Porque lê não é o lê que se passa a vista balbuciando
palavras e dizendo-as aos outros sem que as tenha passado primeiro pela
alma, pelo espírito e verdadeiramente pelo coração. A estes os chamo de
hipócritas. Contudo, d'outro lado afirmo-lhes com convenção plena o meu
louvor diário ao Deus Pai onipotente, onipresente, onisciente, ao Nosso
Senhor Jesus Cristo, ao Espírito Santo, enfim, a Santíssima Trindade em
comungarão perene e de forma permanente para com Ele. É de adoração e
louvor, é de prece e oração. É de renovação e fortalecimento, de
comunhão e silêncio que alimento a minha fé e a minha religiosidade.
O
meu amor e respeito a Deus é veiculado de forma objetiva e simples. É
comunicação que faço por linha direta via satélite, seja por em canal
aberto, fechado, TV a cabo. Seja por link, banda larga ou cauda longa,
não importa, o que deveras importa é que não temos hora, horário,
audiência designada, agendamento, etc., para nos falarmos e trocarmos
figurinhas em tempo real durante as 24 horas do dia. Porque é
plenamente possível se ter religiosidade sem que haja a necessidade de
adotar-se uma religião A, B, C e Dom
Mentem e comete pecado o
homem que caminha sobre a face da terra afirmando ter se tornado um ser
melhor ou pior por conta da sua religião. Religiosidade com fé.
Religiosidade aplicada na prática sem discurso religioso, porém,
sublimada, levando-a ao próximo a palavra de Deus como dever nosso de
cada dia.
Não se trata d'aquele discurso pausterizado,
insipiente e piegas que mais parece uma lavagem cerebral [e o é de
verdade] como ato preparatório para o confisco e a posse do dízimo.
Portando,
anotem o endereço da "minha" igreja, do "meu" templo e do "meu"
terreiro: "Sou da igreja e da catedral sem nome e sem endereço situado
em lugar incerto e não sabido. Sou da igreja, do templo e da catedral
que mais agradece do que invoca e pede Deus. Sou da igreja em que a
palavra do Pai quando pregada eleva e engrandece cada vez mais o
espírito fraternal, o altruísmo, e que desperta o verdadeiro
significado do termo generosidade. Aquela que alimenta o bem-querer, o
amor divino ao próximo e ao ente querido tal como sustenta a
auto-estima e não sopesa sobre os ombros como um sentimento de domínio
e perda pela culpa, pela censura, pela proibição, pelo falso moralismo
e pudor, mormente, pela regra descabidas de conduta.
Não
sou daquela igreja que prega a palavra de Deus para que fique temeroso,
triste, pesaroso, desolado e deprimido com aquela sensação de culpa ou
de que fizemos alguma coisa errada. Não, Deus não quer esse tipo de
subserveniência, submissão, culpabilidade, etc., Deus te quer um ser de
luz feliz e próspero em altíssima superioridade e sintonia, amando e
compartilhando com o próximo o boa aventurança.
Sim, sou da
igreja e das catedrais sem dogmas. Sim, sou do templo sem fronteiras,
sem doutrinas esdrúxulas imposta por repetição a qualquer preço e a
qualquer custo a fim de limitar propositadamente a alma humana, o
rebanho, pois em nada engrandece o homem em sua anima.
Finalmente, afirmo-lhes, sou da CATEDRAL onde COMUNGAM todas as VERDADES DE DEUS".
Fica com Ele e cuida muito bem da tua religiosidade, ela é tua e do melhor alimento espiritual ela merece, o Deus Cristão!
Amém. Deus seja louvado.
SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 04.06.2008.