FACULDADE NOSSA CIDADE

Bacharelado Administração de Empresas

Professor orientador Lawton Benatti

Douglas Santos Andrade

RA 11612


A Relação entre Inovação e Empreendedorismo

Já vimos que no decorrer da historia, a tecnologia vem sendo considerada como um meio e não fim. Recentemente é que a tecnologia se tornou um produto final. O uso contínuo acaba determinando quem somos nesta relação.

Isto vem acontecendo porquê a empresa vê a tecnologia como um grande atalho, ou seja um catalisador para processo ou trabalho. Por exemplo, utilizamos o computador para envio de mensagens mais rápidas, e comunicarmos mais rápido e até para ter um acesso e entretenimento instantâneo. Mesmo tendo esta função aceleradora da tecnologia tem seus pontos positivos e negativos. 

Temos em mente que a tecnologia tem um poder de acelerar processos mas, na mesma linha de raciocínio, necessitamos lembrar que nisto ela não faz distinção do que é bom ou ruim, do que é perigoso ou proveitoso, por tanto a tecnologia pode acelerar o processo quanto o fracasso dele em uma organização. Sempre tem aquele que utiliza da tecnologia para fechar um grande negócio, exemplo, o Facebook acelera o meio de comunicação mas não dá garantia de resultados positivos, no final, é o nosso uso dele que determina o tipo de resultados teremos. 

A administração de conhecimento colhe e partilha bens intelectuais visando obter resultados ótimos em termos da produtividade e capacidade de inovação das empresas. É um processo que envolve gerar, coletar, assimilar e aproveitar o conhecimento, de modo a gerar uma empresa mais inteligente e competitiva" (GAERTNER GROUP, 1198) 

De acordo com SCUMPETER (1988), uma invenção é uma idéia, esboço ou modelo para um novo ou melhorado artefato, produto, processo ou sistema. Uma inovação, no sentido econômico somente é completa quando há uma transação comercial envolvendo uma invenção e assim gerando riqueza.

Ter um sistema para detectar, analisar e empregar as informações sobre eventos técnicos, tendências e, em geral, atividades ou aspectos-chaves para a competitividade das empresas, com propósito de obter uma melhor exploração da tecnologia. 

Em tempos de globalização todas as empresas devem estar atentas às necessidades do mercado. 

Devem acompanhar diariamente as oscilações que possam afetar suas vendas, devem pesquisar a satisfação do cliente em relação ao seu produto, devem conhecer as expectativas e se preparar para concorrência. Para garantir sucesso a empresa deve investir em pesquisa, desenvolvimento e em engenharia e com isso produzir e manter um produto útil de boa qualidade a um preço acessível para o consumidor.

O sucesso de uma empresa não é uma missão fácil, visto que, a cada dia surgem novos produtos no mercado, além dos tradicionais concorrentes. Uma maneira de garantir sucesso é estar sempre à frente do mercado, conhecer seus colaboradores, seu potencial, valorizar a geração de ideias para que sejam transformados em projetos de sucesso. 

Para as empresas o desafio de buscar tecnologia e transformá-la em inovação começa dentro do próprio ambiente empresarial. Constantemente deve-se buscar a manutenção do seu produto de sucesso e a vantagem competitiva adquirida com este. Em alguns casos um determinado produto é responsável direto pelo poder da própria empresa que o produz. Deve-se, portanto identificar as oportunidades e fazer destas uma janela para o sucesso. 

No entanto, a procura por novas tecnologias não deve apenas ficar restrita a manutenção e aprimoramento do produto de sucesso, é indispensável a pesquisa no ambiente externo a corporação. Para alguns casos o próprio mercado estará sugerindo uma nova tecnologia, como é o caso dos fornecedores, que são empresas que passam pelo mesmo processo de buscar a tecnologia e tentam convertê-la em inovação. Outra maneira de orientação sobre as novas tecnologias está em avaliar novos produtos ou mesmo, aqueles já existentes e que sejam concorrentes do seu produto.

Toda empresa deve estar atualizada e para isso precisa manter um programa básico de acesso às novas tecnologias que geralmente são apresentadas em publicações, revistas, jornais, congressos, seminários, internet, entre outros (lembrando que neste caso as tecnologias acessadas já possuem um dono ou poderão estar à venda para mais de uma empresa, sem a garantia de exclusividade, podendo ser um risco para o negócio). A empresa precisa estar atualizada e obter o maior número de informação possível sobre as tecnologias emergentes. Deve comparar ofertas com necessidade de inovações à possibilidade de transformar estas tecnologias em vantagem competitiva. 

Para as empresas o desafio de buscar tecnologia e transformá-la em inovação começa dentro do próprio ambiente empresarial. Constantemente deve-se buscar a manutenção do seu produto de sucesso e a vantagem competitiva adquirida com este. Em alguns casos um determinado produto é responsável direto pelo poder da própria empresa que o produz. Deve-se, portanto identificar as oportunidades e fazer destas uma janela para o sucesso.

Uma estratégia que transforma bens intelectuais da organização - informações registradas e o talento dos seus membros - em maior produtividade, novos valores e aumento de competitividade" (MURRAY, 1996).

A busca da Tecnologia e Inovação é fator de sucesso para todas as empresas e de qualquer ramo de atividade. Uma empresa não garante sucesso apenas com produtos em evidência, deve estar atenta às tendências do mercado, às exigências dos clientes, à concorrência e às necessidades do público que deseja atingir. 

O processo de busca pela tecnologia e inovação deve fazer parte do planejamento de uma empresa, sendo que as mesmas poderão utilizar vários recursos para gerar sua própria tecnologia e fazer um produto aceito pelo mercado, ou seja, uma inovação.

Um programa de busca pela tecnologia e inovação deve fazer parte do planejamento estratégico de qualquer empresa de qualquer tamanho, só assim a empresa poderá garantir sucesso de seu negócio, através das avaliações de tendências de mercado, das exigências dos clientes e poderá tomar decisões para a melhoria de seu produto ou mesmo para inovar com um novo lançamento no seu ramo próprio ou radicalizar com novos produtos. 

 

Referencias:

 

MURRAY, 1996

SCUMPETER, 1988

GAERTNER GROUP, 1998

<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-65552002000300003&script=sci_arttext> Acesso em 23/04/2015.