A Redução  da Lógica.

 

Não sou nada.

Além do nada.

Que devo ser.

Redutivo.

Ao raciocínio indutivo.

A lógica que me faz ver.

Apenas o particular.

Não sou o solipsismo.

Muito menos a generalização.

Sou a consciência da existência.

Ao mesmo tempo a existência.

Sem consciência.

 

O medo da luz apagada.

A escuridão na plenitude da luz.

O entendimento das impressões.

A angústia do absoluto.

A silogística aristotélica.

A formalidade do conceito.

A relação do ato e potencia.

 Quais os sinais da mimética.

Desejo ancorado.

A liberdade gravitacional.

O juízo analítico kantiano.

A loucura a posteriori.

Da natureza das coisas.

 

A anti lógica da dialética.

Do oposto parcial.

A privaticidade da síntese.

Sua projeção ao entendimento.

 Da fenomenalidade obscura.

 Os três estados e a morosidade.

Da qualidade positiva.

A explicitação dos fatos.

A intimidade dos fenômenos.

Abstrações personificadas.

A ideia dos diversos mundos.

 Similitude teleológica.

Indulgencia da celebridade.

Metafísica.

 

Arbitrariedade das anomalias.

Historicidade da ficção abstrata.

Relatividade do átomo.

 Diversidades dos cosmos.

Infinidade do tempo.

Sem história.

Compreensão do princípio.

A impossibilidade do começo.

O que existe  é a continuidade.

Do esgotamento temerário.

A concepção da ordem.

A esperança da transferência.

 

O que poderia ser.

 A terceira exclusão.

Instrumento da percepção.

A inautenticidade do murro.

A queda dos fundamentos.

Todos os ismos.

Até ao liberalismo.

 

A consciência dos entes.

Do ser para não ser.

A angústia e a revelação.

A manifestação do eu.

O que significa tudo isso.

Apenas um instante de manifestação.

O silêncio melancólico dos últimos.

O desejo de reconhecer o mundo.

Essa vontade inconteste.

Da liberdade perdida na condição.

Exuberante linha da finalidade.

 O que pode ser tudo isso.

Além de uma única intuição.

Perdida no plano propositivo.

Dos últimos segredos.

 

Edjar Dias de Vasconcelos.