A Razão em Kant

Robson Stigar

Quais são os caminhos que possam concretizar a força da razão a respeito da conduta do homem em relação a moral, a ciência e a ética religiosa. Neste contexto definimos a da obra de Kant em relação à filosofia transcendental e coloca como afirmação, "O céu estrelado acima de mim e a lei moral dentro de mim", é a relação que o autor aponta os caminhos em que se fundamenta as ciências, matemática, física, geometria, astrologia e os juízos sintéticos a priori.

Desta forma destacaremos os principais conceitos da filosofia em relação ao que ele captava deste infinito. "O destino do homem, portanto, é o infinito". Kant, na critica a razão pura dos juízos sintéticos a priori, define ao longo do seu trabalho a importância da ciência estabelecer princípios básicos para a evolução do homem.

Contudo vale, ressaltar por que o homem junto com a ciência procure afirmações da origem real dos valores morais na relação homem e universo encontrara resposta que lhe firmam como agente na existência, mas não encontrara uma resposta absoluta que definam a existência do mundo e os valores atribuídos, por meio da ciência e o conhecimento total do homem no conduto moral é ética em relação a seu estudo e suas constatações.

Deste modo examinaremos quais são estes caminhos que vem desde a critica da razão pura nos juízos sintéticos a priori indo de encontro à revolução copernicana e as bases seguras da ciência e por conseqüência a critica a metafísica e as razões do homem em relação à fé religiosa, a intuição, estética e sensibilidade em suas formas de entendimento. Em todos estes conceitos – ciências – ocupa um fundamental para as leis se fortalecem e conduzo homem a sintetizar seus fundamentos para que a razão seja o fio condutor de toda experiência humana.

Desta maneira vale ressaltar a "revolução copernicana" de Kant, estabelece uma leitura mais aprofundada em relação à metafísica "ainda não consegui tornar o caminho seguro da ciência", segundo Kant são os objetos que giram ao redor do sujeito cognoscente e que se rejeitam sobre os princípios que supervisionam o funcionamento das faculdades cognoscitivas do homem.

É através do conhecimento humano e suas formas e sensibilidade que existem ferramentas necessárias que só podem ser usados na experiência, - desta maneira a crítica a razão Pura Kant afirma que a metafísica não figura do caminho seguro da ciência. Ex: "Tente imaginar alguma coisa que existe fora do alcance - do tempo – a quem não tem extensão no espaço".

A mente humana não pode produzir tal idéia. Desta maneira nada pode ser apercebido exceto através destas formas, e os limites da física são os limites da estrutura fundamental da mente. Sendo assim, já vemos que não podemos conhecer fora do tempo e do espaço. Por esta razão a metafísica não caminhar como ciência. Ao contrário da matemática em relação ao universo infinito dos números. A física no tempo e o espaço...

A geometria, a astronomia, que usam a relação do espaço e do tempo nos caminhos seguros da ciência indo mais além das formas e sensibilidades Kant nos diz o que há também o entendimento, que seria uma faculdade da razão. O entendimento nos fornece as categorias com quais podemos operar as sínteses do diverso da experiência. Desse modo como são possíveis juízos sintéticos a priori? São possíveis porque há uma faculdade da razão – o entendimento – que nos fornece categorias a priori – como causa e efeito – que nos permitem emitir juízos e valores sobre o mundo. Não podendo ser empregados fora do campo da experiência. Daí porque na filosofia crítica de Kant "não nos é possível conhecer a coisa, em si, ou aquilo que não está no campo fenomenológico da experiência".

Por isso o conhecimento "a priori" de algumas coisas uma vez a mente tem que possuir estas categorias por forma de compreender a massa sussurrante da experiência crua, não interpretada as nossas consciências.

Em segundo lugar, ela remove o mundo real da área do da percepção humana a qual Kant denominar a sua filosofia crítica de "idealismo transcendental". Apesar da interpretação exata desta frase é uma maneira de compreender é através da comparação de Kant a "critica da razão pura" da sua filosofia crítica com a revolução de Copérnico, na Astronomia. Kant assim define, "Até aqui, foi assumido que todo o nosso conhecimento deve conformar-se aos objetos. Mas todas tentativas nossas, de estender o nosso conhecimento de objetos pelo estabelecer de qual quer coisa "a priori" pois, por tentativas, que ver se temos ou não mais sucessos nas tarefas da metafísica se como Copérnico revolucionar a astronomia ao mudar o ponto de vista, filosofia crítica da Kant pergunta as condições "a priori" para que o conhecimento do mundo.

Desta maneira seguindo as colocações e as teorias de Kant aqui apresentadas nos quais a crítica a razão pura, dos juízos sintéticos a priori, revolução copernicana e os caminhos os quais se firmaram a física, a matemática e a astronomia como ciência nesse contexto vale ressaltar com todas colocações feitas ao longo da fundação da filosofia transcendental onde não podemos conhecer as "coisas em si" como os fenômenos, mas podemos, todavia, pensá-lo corretamente.

Quando Kant refere-se os caminhos, que a ciência junto com o homem podem trilhar. Desta maneira apontaremos a liberdade, ética – estética, intuição, moral e fé religiosa. Quando o individuo pelo fruto da razão e do conhecimento atribuir como fundamentos na sua relação com o mundo estabelecerá princípios básicos de convivência em relação a sua história e seu intelecto.

Partindo deste pressuposto Kant coloca o homem na descoberta de seus valores a fim que possam aprimorar suas atividades consigo e com universo que o rodeia. Valendo ressaltar no campo da investigação e a percepção "eu penso". Caminhando seguramente pode brotar qualquer regra que implique necessidade. Trilhando tudo implique como necessidade o bem deve ser determinado o conceito o bem.

Os caminhos são amplos apresentados por Kant, entretanto apresentaremos das quais julgamos essenciais em relação ao bem não só imperativo mais universal. A intuição moral e a obediência aos valores máximos do evangelho, "Amar a Deus acima de tudo razão já enraizado na sociedade – ao teu próximo como ti mesmo... serão parâmetros necessários para a descoberta, afirmação de novas ciências, afim que estabeleça no âmbito racional de todos os campos de investigação da filosofia, em que a vontade humana fundamente seus juízos estéticos" prazer que nós ligamos ao belo cabendo ao homem junto com a ciência no caminho de suas descobertas e avanços cada vez mais a sua existência de Deus.

Deste modo para sintetizarmos a forma apaixonada o qual a filosofia transcendental visa não só a crítica, mas sim o campo da investigação e a sublimação de valores que possam carregar o belo em todos homens em suas representações.

Concluímos quando apontamos a frase o qual foi e sempre será o fio condutor desta obra, filosofia transcendental " concluindo cabe ao homem a descoberta do infinito...não sócontemplar o céu estrelado...mas sim despertar em si os seus valores para construção de sua realidade...O destino e a marca espiritual de Kant" duas coisas enche-se o espírito de admiração e de reverência sempre novas e crescentes, detém; o céu estrelado acima de mim e a lei moral em mim.

Cabendo a ciência / homem não deturpar os princípios básicos de toda descoberta valendo ética moral, a beleza das coisas, mas fundamentalmente os valores que aproximem a realidade e as convicções humanas ao bem comum valendo definitivamente a vontade natural de Deus. O qual devia ser parâmetro não só da filosofia transcendental. Mas sim da ciência / homem.