Esse Artigo científico (TCC) e trabalho de conclusão da Pós em Psicanálise pela faculdade FARMAT.

Antes de iniciar o texto, deixo claro que esse artigo é um suporte às deficiências da educação, sou educadora e foi exatamente o trabalho em sala de aula, lugares ditos “de riscos” onde o poder público não atua, me levou a esse confronto, nesse ponto a psicanálises chega como divisor de águas.

Algumas referências aqui citadas, Paulo Freire, Sigmund Freud, Kupfer, Hans Zulliger. Objetivo: Abordar a Ideologia de Freude e a educação; e Qual a contribuição da psicanálise na educação. E como objetivos específicos: Áreas de atuação para trabalhar psicanálise na educação. A psicanálise e a educação juntas em tempos pós pandemia. 

Este estudo justifica-se, pela complexidade da temática, e conhecer as percepções dos saberes, onde o a psicanálise também pode ser associada a outros agravos. Contribuir para ampliar as discussões da temática. Este estudo teve como metodologia de pesquisa a revisão integrativa de literatura. 

Conclusão: Fica a cargo de cada universidade incentivar seus futuros psicanalista para adentra com novas pesquisas sobre a temática, lidando frente com a problemática, entre outros estressores. Dentre tantos, espera-se que este estudo sirva de referência e incentivo para que os profissionais, e assim sigam contribuindo para o desenvolvimento de novos estudos.


1. INTRODUÇÃO 

De acordo com Cunha (1970), o dicionário de termos de psicanálise de Freud define educação como “um incitamento à conquista do princípio do prazer e em sua substituição pelo princípio da realidade” (p. 54). Uma de suas funções é inibir, proibir, suprimir; exercer o representante da lei e das exigências sociais. Contudo, se essa proibição for exacerbada, o indivíduo pode não surpreender. Freud considerava que a educação desde sempre era repressora, sendo, então, a causa das neuroses. Portanto uma boa educação deveria ser resultado de um equilíbrio entre a permissividade e a proibição (JOLIBERT, 2010). O indivíduo aceita a frustração, pois traz dentro de si, uma condição de educabilidade. De acordo com Paulo Freire “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.” “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” “O educador se eterniza em cada ser que educa.” “A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem.7 de jun. de 2016. Freud considerava que a educação desde sempre era repressora, sendo, então, a causa das neuroses. Portanto uma boa educação deveria ser resultado de um equilíbrio entre a permissividade e a proibição (JOLIBERT, 2010). O indivíduo aceita a frustração, pois traz dentro de si, uma condição de educabilidade. O que seria para Freud uma boa educação? Portar e se tornar o que a psicanálise chama de neurótico. Para Freud três perguntas definia a aprendizagem. Porque desejamos aprender, sublimação e a passagem do desejo (libido) para satisfação. A arte, conhecimento e a religião são em geral os mais eleitos a sublimação. 

O PAPEL DO EDUCADOR 

Porque aprendemos com umas pessoas e outras não. Transferência, Freud, descobriu essa teoria em uma análise onde seus pacientes se apaixonavam pelo terapeuta, projetavam afetos infantis na figura do terapeuta. O que isso tem a ver com a educação e que da mesma maneira para nos deixar analisar por um terapeuta e preciso um vínculo capaz de me conectar a ponto de acreditar colocando afetos no inconsciente, para que aprendamos 3 com alguém , as vezes e necessário que tenhamos uma crença no inconsciente que aquela pessoa sabe muito ou pode nos ensinar algo ou seja sem a ajuda dele não conseguiríamos aprender, essa crença e a mesma que a criança tem nos pais de que eles sabem muito e são os detentores da verdade, do saber. Identificação, muitos alunos se identificam com o professor Transmissão, passado através de valores, afetos e crenças chamados de insistência inconsciente, os professores transmitem modo de vida, ética e formas de desejar. Sublimação, transferência, identificação e transmissão. sublimação Inspirar seus alunos, incentivá-los, não ditar ou interferir assim como o terapeuta. Na transferência o psicanalista não deve corresponder nenhum tipo de afeto, com esses desafetos que o sujeito amadurece sobre si e nem tampouco o professor pode deixar se confundir com figuras afetivas familiares ou amorosas. E importante o docente saber que não há uma simetria política ou cognitiva docentes e discentes, mas há uma assimetria afetiva existente. Identificação não ser modelos para os pacientes como qualquer profissional da saúde, o psicanalista precisa ser descartado, assim como o professor na figura de quem ensina, o aprendiz precisa seguir seus próprios passos depois dos aprendizados (passar o conhecimento e seguir adiante) se tornar desnecessário e ir para gerações anteriores. Transmissão psicanalista ter uma conduta menos onipotente tendo alguns sintomas devendo retornar não importando o tempo, ou a dedicação ao tratamento, seria então promover a capacidade de viver os desafios da vida de maneira mais interessante. Da mesma forma não está totalmente na mão dos professores a formação dos estudantes, cada pessoa se forma intelectualmente tanto na razão dos aspectos dos conscientes intencionais da aprendizagem, quanto dos aspectos inconscientes infortúnios. Concluímos que mesmo não tomando a educação ou a escola como seu objeto principal de interesse, Freud nos disse muito sobre como funcionam as relações humanas e toda as perspectivas que entende a educação como processo relacional se beneficiam muito de suas descobertas. Desta forma, este estudo tem por objeto de pesquisa o Psicanalistas na educação e como questão norteadora: Quais teriam sido as repercussões de Paulo Freire, Freud e outros pensadores, para um aprofundamento na teoria psicanalítica, considerando a complementaridade dos conhecimentos percebida durante o presente estudo? A fim de responder esta questão, foi estabelecido como objetivo geral: Abordar a Ideologia de Freude e a educação; e Qual a contribuição da psicanálise na educação. 4 Este estudo justifica-se, pela complexidade da temática, e conhecer as percepções dos saberes, onde o a psicanálise também pode ser associada a outros agravos. Contribuir para ampliar as discussões da temática de saúde mental. [...]