Vejo nesse momento.

Um olhar pálido de memórias perdidas.

Sem  decifrar de quem é a imaginação.

Mas lá fora cai uma tempestade apofântica.

De ideologias imemoriáveis.

 As luzes apagam e o barco desliza indescritivelmente.

O falibalismo de um raciocínio distantemente não lógico.

Da teoria cartesiana de Popper.

Cantam se o tempo lamentam-se seus versos.

O que se desesperou foi apenas o silêncio de uma melodia factual inédita a êxtase.

Feroz é quem compreende            o vosso entendimento.

A dialética Nietzschianiana.

O que devo dizer que o rancor de tudo que passa por aqui.

Diacronicamente mata a natureza do silêncio.

Na verdade apesar de saber eu nao sei de onde venho.

Mais isso não é o mais interessante.

Os caminhos  levaram a rumos tão diferentes.

O princípio fundamental do devir ontolológico.

Talvez de Gilles Deleuze.

A paixão tomou conta de um destino comum exuberantemente.

Nesse momento encontra-se perdido em um furacão conduzido pelo vento.

Essencialmente induzido pelo tempo.

Ninguém conhece os túneis por onde teve que passar.

A espera da sublime chave que desvenda os segredos.

O principal deles esclarece a razoabilidade da vida.

O medo de todos os silêncios não descritos em páginas em branco.

De porta em porta procura por alguém.

Quem poderia lhe revelar o imperdoável direito de saber o grande segredo.

O que de fato nunca poderá ser revelado a não ser por uma fascinante sabedoria.

Dada a pouquíssimos.

Um deles a Nietzsche.

 Igual  a luz do sol que bate ao seu oposto quando a terra vira de  lado.

Einstein num momento de delírio chamou essa fenomenalidade.

Da velocidade da luz.

Nenhum axioma decifra a continuidade do movimento.

Nem mesmo a epistemologia da proximidade do saber  em  Bachelard.

Tudo o que existe quando existe pode apenas ser próximo.

Mesmo que seja no mundo da objetividade.

Aqueles que partiram sem saber mas viveram antes a mais cruel ilusão.

Teve coragem de mergulhar em um mundo da mais terrivel escuridão.

Existe uma verdade única vou revelá-la metaforicamente.

É como se você nunca tivesse existido apenas essa perspectiva.

Imagina aquele irmão que você poderia tê-lo, mas ele nunca nasceu.

Então pensa você sendo ele.

Retire se da abstração e volte ao mundo real.

A realidade a vosso respeito é apenas a abstração retirada.

Entenda agora o silêncio profundamente repetido.

Como se fosse a imaginação da fala.

A superação de todos os vossos desejos.

Os anos vão passado do mesmo modo os séculos.

A realização é apenas essa metáfora descrita.

Mas existe outro segredo.

Se tudo fosse  perfeito.

Em uma pós realidade.

 Sem movimento.

Sem o princípio da contradição.

Sabe o que seria mesmo.

Uma eterna estátua sem destino ao tempo.

Você está entre dois caminhos ser a estátua referida.

Ou seu irmão que nunca nasceu.

Lamento afirmar em relação ao futuro.

Nao existe possibilidade a terceira via.

Edjar Dias de Vasconcelos.