A prosa algo tão simples mas tão complexo quando orientado na certa forma de cada qual.

Essa forma é a ditada pela alma de quem a almeja, pelo coração de quem a sente, pelo momento no passado e no presente, até mesmo pela quebradiça confiança de nunca saber o que nos traz os tempos vindouros.

A razão pela qual a prosa existe é pela sublime e leve maneira com que o seu intimista mensageiro consegue expor as suas emoções e sentimentos, tão interiores que do seu fundo poço só conseguem ser desancoradas pela força da vontade de se exprimirem em escrituras que se demorem na corrente do tempo e sejam recordadas pelos que num breve momento parecem conseguir interiorizar os ideais de cada certeza sentida no ínfimo recanto do espirito de quem as sentiu e até por vezes as ressentiu.

Consomado o ato da valorização, todo o que se tenha recostado para navegar nessa prosa, realmente querendo, pode encontrar o tesouro da dita mensagem, a união e compreensão perante criador e o seu mundo inerente.

Espelhar essa compreensão por alguém do qual muitas vezes não conhecemos mais nada a não ser os murmúrios da sua obra ajuda-nos a encontrar a nossa próprio propósito. Para mim esse propósito é viver e deixar viver os sonhos daqueles que me rodeiam.