A PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA: DESAFIOS AO ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA

THE PROMOTION OF BREASTFEEDING DURING THE FIRST HOUR OF LIFE: CHALLENGES TO THE SPECIALIST IN OBSTETRIC NURSING


IRISVANIA DE LOURDES CUNHA BORGES LIMA
Enfermeira, pós-graduada em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Adventista de São Paulo.
e-mail [email protected], (11) 98441-6441

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


RESUMO

Introdução: Apesar da importância do aleitamento materno, as taxas de prevalência no Brasil são distantes das estabelecidas. Por essa razão, a Iniciativa Hospital Amigo da Criança no Brasil enfatiza dez passos para o sucesso do aleitamento materno. Objetivo: Abordar o quarto passo, que corresponde a ajuda às mães ao início da amamentação na primeira meia hora após o parto, a fim de levantar na literatura nacional a sua importância. Método: Realizou-se pesquisa bibliográfica, do tipo exploratória-descritiva, nas bases de dados LILACS e SCIELO, adotando um recorte temporal de 2006-2016. Resultados: A importância do aleitamento materno na primeira hora de vida se refere às condições propícias para que ocorra o processo de lactação, uma vez que tanto o neonato quanto a parturiente encontram-se em um estado fisiológico de alerta que dura em torno de quarenta minutos e favorece a pega e a primeira mamada, além de estimular a hipófise na produção de prolactina e ocitocina, incentivando a produção láctea. Nesse momento mãe e filho iniciam o estabelecimento do vínculo afetivo que garante o sucesso da amamentação em curto e longo prazo. Nesse sentido, o enfermeiro tem um papel importante, seja educativo ou assistencial. Assim, deve adotar na prática assistencial o diagnóstico de Enfermagem: risco para amamentação ineficaz visando oferecer um sistema de apoio, seja através do aconselhamento como da divulgação de técnicas adequadas. Conclusão: É possível assegurar o estabelecimento do aleitamento materno na primeira hora de vida, tornando desse modo uma experiência consciente e prazerosa, evitando dessa maneira o desmame precoce.

Palavras-chave: Iniciativa Hospital Amigo da Criança; Amamentação; Enfermagem.

 

ABSTRACT

Introduction: Despite the importance of breastfeeding, prevalence rates in Brazil are far from established. For this reason, the Baby-Friendly Hospital Initiative in Brazil emphasizes ten steps to the success of breastfeeding. Objective: To address the fourth step, which corresponds to helping mothers to start breastfeeding within the first half hour after birth, in order to raise their importance in the national literature. Method: An exploratory-descriptive bibliographic research was carried out in the LILACS and SCIELO databases, adopting a temporal cut from 2006-2016. Results: The importance of breastfeeding in the first hour of life refers to the conditions conducive to the lactation process, since both the newborn and the parturient are in a physiological state of alert that lasts around forty minutes And favors the handle and the first feeding, besides stimulating the pituitary in the production of prolactin and oxytocin, encouraging milk production. At that moment, mother and child begin to establish the affective bond that guarantees the success of breastfeeding in the short and long term. In this sense, nurses have an important role, be it education or care. Thus, it should adopt in the nursing practice the Nursing diagnosis: risk for ineffective breastfeeding in order to offer a support system, either through counseling or through the dissemination of appropriate techniques. Conclusion: It is possible to ensure the establishment of breastfeeding in the first hour of life, thus making it a conscious and pleasurable experience, thus avoiding early weaning.

Keywords: The Baby-Friendly Hospital Initiative; Breastfeeding; Early Contact; Nursing.

 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO
O aleitamento materno não é somente o ato de alimentar o neonato, em razão de possuir uma função bem mais ampla. Trata-se, na realidade, de uma estratégia dos órgãos internacionais e governamentais que mais reduz o risco das principais causas de morbimortalidade em crianças (BOCCOLINI et al., 2013; COSTA et al., 2013; ESTEVES et al., 2015). As estimativas revelam o seu potencial em reduzir 13% dos óbitos na faixa etária infantil, sobretudo em menores de cinco anos de idade, assim como em 19 a 22% das mortes neonatais, se praticada a amamentação na primeira hora de vida (VENÂNCIO et al., 2010).
As evidências encontradas em pesquisas científicas comprovam que o leite materno, nos primeiros seis meses de vida, constitui a melhor fonte de nutrição para os lactentes. Além desse benefício, muitos outros têm sido atribuídos à amamentação, tanto curto como em longo prazo, inclusive para a mãe e a família (AZEREDO et al., 2008; SALDAN et al., 2015). Assim sendo, representa o modo natural e seguro de alimentação, proporcionando vantagens nutricionais, imunológicas, psicológicas e econômicas reconhecidas e inquestionáveis (BONFIM; NASCIMENTO, 2007).
Todas as qualidades do leite materno justificam as políticas públicas implantadas nas últimas décadas para o incentivo e promoção da amamentação, que podem ser realizados na assistência pré-natal, no pós-parto imediato e puerpério. Órgãos internacionais, como, por exemplo, o Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Organização Mundial da Saúde vem mostrando um grande interesse aos temas relacionados à saúde materno-infantil, enfatizando principalmente o incentivo e a promoção do aleitamento materno, por meio da Iniciativa Hospital Amigo da Criança, em virtude dos benefícios nutricionais, imunológicos, cognitivos, econômicos e sociais proporcionados ao bebê e para a relação afetiva entre mãe e filho e a família (SILVA et al., 2012; GUIMARÃES et al., 2013; LEITE et al., 2016).
Assim, desde a década de 80 políticas públicas vêm sendo lançadas no intuito de promoverem e incentivarem o aleitamento materno exclusivo, cuja recomendação propõem mantê-lo até os seis meses sem o oferecimento de nenhum outro líquido ou sólido, com exceção de vitaminas, minerais e medicamentos, sendo depois complementado até dois anos de idade ou mais (MARQUES et al., 2010).
Convém ressaltar que os resultados de pesquisas recentes, que investigam os efeitos dessas políticas públicas, se apresentam positivos no Brasil por ter ocorrido um aumento na prevalência do aleitamento materno (TOMA; REA, 2008; VENÂNCIO et al., 2010).
A importância do aleitamento materno para a saúde materno-infantil vem motivando a realização de muitos estudos no intuito de elucidar porque tantas mulheres encontram problemas em iniciarem e manterem a amamentação exclusiva, uma vez que este método foi criado pela natureza para nutrir o bebê. Os achados mostraram que o início e a duração do aleitamento materno podem ser tanto favorecidos como restringidos por uma diversidade de fatores, se destacando as orientações fornecidas pelos profissionais da área de saúde (BOMFIM; NASCIMENTO, 2007; AZEREDO et al., 2008; NARCHI et al., 2009).
Neste contexto, os profissionais da área da saúde, em especial da equipe de Enfermagem, por meio de suas atitudes e práticas, podem influenciar positivamente ou não para a efetivação do aleitamento materno no período recomendado. Pesquisadores como Carvalhaes et al. (2007) e Azeredo et al. (2008) constataram que estes profissionais na prática assistencial tem a oportunidade de incentivarem a amamentação e apoiarem as mães, ajudando-as a iniciá-la precocemente e a adquirirem autoconfiança em sua capacidade de amamentar.
Considerando-se que rotinas hospitalares e práticas de profissionais de saúde tanto podem dificultar como facilitar o estabelecimento e a duração do aleitamento materno, a Organização Mundial de Saúde e o Fundo das Nações Unidas para a Infância centraram esforços para a instituição de uma política pública desde a década de 80, para definir o que as maternidades deveriam fazer para proteger, promover e apoiar o aleitamento materno, tendo como resultado os "dez passos para o sucesso da amamentação". Como consequência desses esforços, em 1991, foi lançada a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), presente nas instituições da área de saúde conveniadas com o Sistema Único da Saúde, a qual propõe modificações nas rotinas das maternidades (LAMOUNIER et al., 2008).
Dentre os dez passos citados, Vannuchi et al. (2012) enfatizam o quarto passo, uma vez que não era obedecido nas maternidades e hoje todas as mães e recém-nascidos em boas condições de vitalidade recebem ajuda para iniciar a amamentação na primeira meia hora de vida.
O quarto passo recomenda colocar os bebês em contato pele a pele com suas mães imediatamente após o parto, por no mínimo uma hora e encorajar as mulheres a reconhecerem quando seus bebês estão prontos para serem amamentados, oferecendo ajuda, se necessário. Essa estratégia é considerada oportuna por ser a amamentação um ato natural, mas também um comportamento a ser aprendido. Assim, ações que norteiam a saúde da mulher são necessárias, tanto para as mães quanto para os profissionais de saúde, no sentido de encorajamento e apoio para manter as práticas apropriadas de amamentação (SILVA; SILVA; MATHIAS, 2008. D'ARTIBALE; BERCINI, 2014).
Em relação a prevalência, a amamentação na primeira hora de vida do neonato passou de 33% em 1996 para 42,9% em 2006, e, em 2008, alcançou o patamar de 67,7%. Apesar dos avanços obtidos nas últimas décadas, o cenário nacional da amamentação ainda não está de acordo com os parâmetros estabelecidos por órgãos internacionais (ESTEVES et al., 2015; SALDAN et al., 2015).
Pereira et al. (2013) elucida que a prevalência de amamentação na primeira hora de vida situa-se em torno de 50% em Hospitais Amigos da Criança. Contudo, nos hospitais não credenciados com essa iniciativa a prática é menos frequente, alcançando cerca de um terço dos bebês.
Reconhecendo a importância do aleitamento materno para a saúde materno-infantil e dos dez passos propostos pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança, o presente estudo tem como objetivo abordar o quarto passo, que corresponde a ajuda às mães ao início da amamentação no pós-parto imediato.

2. OBJETIVO
Elucidar as estratégias promovidas pelos especialistas em Enfermagem Obstétrica para efetivar a prática do aleitamento na primeira hora de vida.

3. MÉTODO
A fim de alcançar respostas adequadas aos objetivos propostos realizou-se pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório-descritivo, por meio de buscas informatizadas de artigos científicos indexados nas bases de dados LILACS (Literatura Latinoamericano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde) e SCIELO (Scientific Electronic Library Online), utilizando os descritores com a seguinte orientação: amamentação, período pós-parto e enfermagem obstétrica.
Objetivando refinar as buscas, foram adotados os seguintes critérios de inclusão: estudos publicados entre os anos de 2006 a 2016, disponíveis em língua portuguesa e contendo evidências sobre o quarto passo dos dez passos para o sucesso da amamentação, conforme determinado pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança.
Foram excluídas da análise as publicações que não responderam aos objetivos da revisão, além das repetidas ou não disponibilizadas na íntegra nas bases de dados selecionados; e demais tipos como, por exemplo, editoriais, comentários, reflexão, resumo de Anais e Congressos.

REVISÃO DE LITERATURA
As informações similares extraídas das publicações selecionadas no levantamento bibliográfico foram agrupadas por tópicos, permitindo assim apresentar resposta ao objetivo proposto por meio das seguintes categorias temáticas: a importância do aleitamento materno na primeira hora de vida; e o incentivo e apoio à amamentação na primeira hora de vida.

A Importância do Aleitamento Materno na Primeira Hora de Vida
As evidências disponíveis na literatura revelam que ao contrário do que se pensa, colocar o bebê para mamar no seio não é uma habilidade inata do ser humano, mas sim uma prática adquirida por meio da observação e experiência. Como um ato a ser aprendido, o aleitamento materno compreende vários fatores, que fazem dele uma função biologicamente determinada, mas que se sofre influência dos meios social e cultural. Assim, antes de ser mãe ou nutriz, a mulher é um ser racional, ativo, com sentimentos, que sofre grande influência do meio e, a partir das experiências vivenciadas, torna-se capaz de avaliar e decidir suas condutas diante da amamentação. Essa influência pode ser positiva ou não para o início do processo da lactação (NAKANO et al., 2006; PILLEGI et al., 2008).
Almeida, Fernandes e Araújo (2006) citam que as rotinas hospitalares intervencionistas que vêm dificultando o estabelecimento do aleitamento materno nas últimas décadas, configurando-se, portanto como os desafios enfrentados por especialistas em Enfermagem Obstétrica para a promoção do aleitamento materno no pós-parto imediato. Como consequência, os autores ressaltam que foram observados índices cada vez menores de neonatos amamentados exclusivamente ao seio materno. Esse panorama motivou a implantação de diversas estratégias humanizadas, como a Iniciativa Hospital Amigo da Criança, com o objetivo de incentivar os profissionais a abandonarem procedimentos realizados na recepção do neonato na sala de parto nocivos e ultrapassados, responsáveis pela diminuição da atividade reflexa da primeira hora de vida do bebê e consequente comprometimento do processo de amamentação.
Com a implantação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança, os profissionais da equipe de saúde seguem na prática assistencial os dez passos para o sucesso do aleitamento materno. Como visto anteriormente, o quarto passo determina que o neonato seja colocado em contato pele a pele com sua mãe imediatamente ou até cinco minutos após o parto, por pelo menos uma hora e as mães sejam encorajadas pelos profissionais da equipe de saúde a reconhecerem o momento em que os bebês estarão prontos para amamentarem, oferecendo ajuda, se necessário. Somente por questões de saúde materna e/ou neonatal se justifica retardar esse contato (SOUZA et al., 2011).
Assim, em aproximadamente 80% dos partos normais e em pelo menos 50% das cesarianas as mulheres devem ser auxiliadas a amamentarem na primeira hora após o nascimento, de preferência na sala de parto ou no centro cirúrgico, enquanto mãe e filho encontram-se alertas e interagindo de modo que o contato pele a pele proporcione a primeira sucção de forma natural e espontânea (SILVA; SILVA; MATHIAS, 2008).
Isso significa que nas maternidades brasileiras particulares e credenciadas ao Sistema Único de Saúde, o quarto passo para o sucesso do aleitamento materno vem sendo implantando nos últimos anos e por essa razão vários estudos estão sendo desenvolvidos para investigar a importância dessa estratégia tanto para o neonato quanto para a mãe e seus familiares.
A análise dos estudos selecionados revela que a primeira meia hora de vida do neonato corresponde ao momento em que se encontra mais alerta, assim como sua mãe. As evidências mostraram que este estado de alerta permite a interação entre ambos pelo contato pele a pele e, consequentemente, facilita a primeira sucção ao seio de forma mais natural e espontânea. Do contrário, se o estímulo ao aleitamento materno não iniciar logo após o parto, o início e manutenção da amamentação futura estarão comprometidos (NAKANO et al., 2006; BOCCOLINI et al.,2011; LOPES et al., 2013).
O contato precoce e contínuo da mãe com o filho na primeira hora de vida, seja no centro cirúrgico ou na sala de parto, cria um ambiente favorável para a adaptação do neonato à vida extrauterina, constituindo, na opinião de Monteiro, Gomes e Nakano (2006), um mecanismo com potencial para a promoção do aleitamento materno precoce.
Os autores elucidam que o quarto passo tem suas bases teóricas fundamentadas em evidência científica de benefícios, e auxilia na sucção precoce que estimula a hipófise na produção de prolactina e ocitocina, incentiva a produção láctea, e apresenta efeitos sobre a involução uterina mais rápida e menor sangramento, respectivamente. Além disso, viabiliza o estabelecimento de laços afetivos entre o binômio, mais precisamente nas primeiras duas horas, principalmente se houver contato pele a pele. Passadas duas a três horas após o parto, o bebê normalmente adormece por longos períodos, o que dificulta o estabelecimento do contato. Desse modo, é possível afirmar que o quarto passo vai além de somente colocar o neonato no seio materno para amamentar nos primeiros momentos de vida. As experiências mostraram que o contato precoce aumenta o aleitamento materno tanto imediatamente após o parto, quanto dois ou três meses depois, além de promover efeitos no comportamento materno e auxiliar o estabelecimento do vínculo mãe-bebê (NAKANO et al., 2006; PILLEGI et al., 2008; BARBOSA et al., 2010; MONTE et al., 2012).
A possibilidade de realizar o contato com o bebê o mais precocemente possível transmite à mulher tranquilidade e segurança, pois nesse momento ela pode sentir, ver, segurar o seu filho e toda a ansiedade e curiosidade pode ser sanada. Já o neonato, cuja mãe não recebeu sedativos durante o parto, não encontra dificuldade para sugar a mama após o nascimento, por apresentar um estado de alerta tranquilo, que dura em torno de quarenta minutos. Contudo, depois de uma hora e meia de vida, geralmente não são encontrados mais estados tão prolongados de alerta (PILLEGI et al., 2008; BARBOSA et al., 2010).
Foi comprovado em estudos científicos que fisiologicamente, estímulos auditivos, visuais, pensamentos e emoções das mulheres são capazes de interferirem no reflexo da descida do leite, em razão desses sentimentos ajudarem no estímulo da produção do hormônio ocitocina, responsável pela ejeção do leite. Considera-se o contato pele a pele, sem dúvida nenhuma, como de grande importância para a ocorrência desse estímulo no momento do parto. Outros hormônios também estão presentes no pós-parto imediato, como a adrenalina e noradrenalina, assim como o reflexo de Ferguson que faz com que a mulher tenha o desejo de abraçar alguém. As pupilas da mulher e do neonato estão dilatadas e contraídas, e apesar da luminosidade da sala o bebê consegue fixar o olhar no que está a sua frente. Portanto, biologicamente o binômio está programado para uma interdependência e assim estabelecer o vínculo afetivo (ALMEIDA; MARTINS FILHO, 2006).
Pillegi et al. (2008) confirmam que a sucção do mamilo pelo neonato produz a estimulação da hipófise na produção da prolactina e da ocitocina, a produção láctea e faz o útero contrair-se, auxiliando na involução uterina e diminuindo o risco de hemorragia após o parto.
Pesquisas realizadas para avaliar o impacto do quarto passo têm apontado o sucesso da iniciativa no aumento da incidência e duração do aleitamento materno, na promoção de maiores taxas de amamentação exclusiva, redução da morbidade e mortalidade infantil, maiores taxas de início precoce da amamentação e redução significativa da suplementação pré-láctea, menor incidência de infecção gastrintestinal e eczema atópico, podendo ainda reduzir a incidência de mastite lactacional nas mães que amamentam os filhos imediatamente o nascimento (BOCCOLINI et al., 2011; SOUZA et al., 2011; BOCCOLINI et al., 2013).
Boccolini et al. (2013) enfatizam que o quarto passo é uma prática que pode reduzir em 22% a mortalidade neonatal, sendo que quanto mais se prorroga o início do aleitamento materno, maiores as chances de mortalidade neonatal causadas por infecções, em razão do efeito protetor por meio da colonização intestinal do recém-nascido por bactérias saprófitas encontradas no leite materno, bem como a propriedade do leite materno de diminuir a colonização intestinal por bactérias gram-negativas. Também são citadas a capacidade adaptativa materna em produzir fatores imunológicos bioativos adequados para o recém-nascido que são excretados no colostro de acordo com a idade gestacional, como a Imunoglobulina-A, que apresenta maior concentração no colostro quando comparado com o leite materno maduro.
Encontra-se bem estabelecido na comunidade científica que um tempo de espera longo para que a amamentação seja iniciada causa ansiedade para a puérpera, estresse para o neonato e comprometimento do sucesso da amamentação a curto e a longo prazo (LOPES et al., 2013). Sugere-se que tanto a falta de apoio na atenção primária à saúde, quanto práticas hospitalares inadequadas, como a separação mãe-filho no pós-parto imediato, o início tardio da primeira mamada e o uso inadequado de suplementos, contribuem para a redução do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade (SILVA; SILVA; MATHIAS, 2008).
Barbosa et al. (2010) ao entrevistarem 16 puérperas que tiveram a oportunidade de terem o filho próximo ao seio e amamentarem logo após o parto, constataram que para essas mulheres a vivência dessa experiência precoce, aliada ao reconhecimento dos valores nutritivos e afetivos, contribuíram para a continuidade do aleitamento materno e também para a valorização do ato de amamentar logo após o nascimento. Os autores elucidam que a vivência do quarto passo para as mulheres foi positiva, em virtude da vinculação entre mãe e filho ser importante nos primeiros minutos após o parto, já que inicia o período em que a mãe e o bebê estão literalmente entrando em contato um com o outro. Nesse momento o seio materno para o neonato é um substituto do cordão umbilical e da placenta e funciona fazendo o papel dessas estruturas. Isso significa que a pega ao seio é mais fácil para o neonato motivando as puérperas a suprirem as suas necessidades nutritivas, uma vez que se encontram mais tranquilas e amorosas para vivenciarem o processo lactação.
No estudo realizado por Monte et al. (2012), compreendendo 80 profissionais da equipe de saúde, somente 11,5% referiram como importância do quarto passo da Iniciativa Hospital Amigo da Criança a promoção do aleitamento materno, mostrando que esse tema deve ser mais divulgado no ambiente hospitalar. No estudo foi constatado que o passo não está sendo seguido conforme recomendações do Ministério da Saúde, uma vez que 59,3% não foram colocados no seio materno e nem ficaram em contato pele a pele com sua mãe. Os autores lamentaram esse achado por acreditarem que a separação precoce mãe-filho após o nascimento ser uma violência para ambos, pois esse momento possibilita que o bebê veja, reconheça e apreenda a imagem da sua mãe, assim como ela também o faz. Da mesma forma, quanto menor o tempo de separação, menor o estresse vivido pelo recém-nascido, uma vez que estão envolvidos pelos aspectos afetivo, emocional, psicológico e espiritual.

Incentivo e Apoio à Amamentação na Primeira Hora de Vida pelo Enfermeiro
Os achados na literatura revelaram que para o estabelecimento efetivo do quarto passo nas maternidades credenciadas como Instituição Hospital Amigo da Criança existem desafios que precisam ser superados pelos profissionais da equipe de saúde, em especial de Enfermagem, devido ao maior contato com as parturientes. Este fato aponta para a necessidade de que se busque soluções a fim de garantir o início do aleitamento materno na primeira hora de vida do neonato (MONTE et al., 2012).
Desse modo, optou-se no presente estudo identificar os diagnósticos de Enfermagem por ser uma linguagem própria e padronizada, definida como o julgamento clínico das respostas do indivíduo, da família ou da comunidade aos processos vitais ou aos problemas de saúde, que fornecem a base para a seleção das intervenções de enfermagem e para alcançar resultados, pelos quais o enfermeiro seria o único responsável.
O diagnóstico de Enfermagem identificado foi: risco para amamentação ineficaz relacionado à falta de apoio dos profissionais da equipe de saúde, uma vez que na prática assistencial é comum encontrar mães primíparas com muitas dificuldades para iniciarem o processo de aleitamento materno, como também apresentarem um total desconhecimento sobre as vantagens e benefícios dessa forma de alimentação de seus filhos. Neste contexto, é possível afirmar que o profissional da área de saúde desempenha papel relevante no auxilio e apoio à puérpera no processo inicial de aleitamento materno, principalmente no que diz respeito ao esclarecimento das possíveis dificuldades e complicações. Evidências revelam que as atitudes dos membros da equipe são fatores que podem tanto influenciar de modo positivo como negativo o comportamento da mulher em relação a decisão de amamentar ou não o filho (MARQUES et al., 2010).
A literatura revela que a equipe de Enfermagem pode desempenhar um papel fundamental no enfrentamento da mulher no processo de aleitamento materno. Neste sentido, o trabalho do enfermeiro junto a esta clientela deve prever uma rede de apoio de diversas naturezas, numa abordagem multidisciplinar. Os profissionais de Enfermagem devem desenvolver grande habilidade de observação, facilidade para o diálogo e capacidade de abstração, a fim de serem capazes de situar os problemas vivenciados pela paciente dentro do contexto cultural e social no qual se encontra (CARVALHO; TAMEZ, 2006).
O enfermeiro deverá estar próximo durante e após o parto, auxiliando as mães nas primeiras mamadas do recém-nascido, para que o aleitamento materno seja iniciado o mais precoce possível, de preferência imediatamente após o parto, como recomenda a Organização Mundial da Saúde (ALMEIDA; FERNANDES; ARAÚJO, 2006). Na sala de parto existe a recomendação de que mãe e filho não devem ser separados após o nascimento, a não ser que exista uma razão médica aceitável O enfermeiro ao assistir à mulher na sala de parto, poderá estar frente a duas situações quanto ao apoio à amamentação: parturiente preparada durante o acompanhamento pré-natal e parturiente não preparada. Para a parturiente não preparada, recomenda-se um diálogo prévio sobre a importância do contato precoce (na primeira hora pós-parto) pele a pele/olhos nos olhos, sendo sugerido que esse contato ocorra ao nascer. A linguagem deve ser simples e direta, uma vez que termos técnicos podem não ser entendidos (BRASIL, 2009).
Aconselha-se sempre fazer sugestões à parturiente, em vez de dar ordens, haja vista essas diminuírem a autoconfiança e desviarem a tomada da decisão que cabe somente à mãe. Caso a parturiente não preparada aceite a sugestão, a assistência daí em diante será idêntica à oferecida para parturientes preparadas (REGO, 2009). Recomenda-se ainda o oferecimento de todo apoio e ajuda prática para que se estabeleça o contato precoce, como, por exemplo, ajudar a mãe a segurar o recém-nascido para que o contato pele a pele ocorra. Uma ajuda prática pode desencadear na mãe, além de sentimento de gratidão, uma abertura de comunicação com o profissional. A mãe, ao se sentir confortável, fica atenta às informações e sugestões do profissional. Por outro lado, quando a mãe está desconfortável, cansada, com sede ou já recebeu muitas informações, uma ajuda prática é melhor que muitas palavras. É fundamental que seja respeitado o ritmo desenvolvido pela mãe e seu filho nesse contato, para assegurar o sucesso do passo seguinte: a mãe colocar o recém-nascido para mamar espontaneamente (OLIVEIRA et al., 2010).
Na avaliação da mamada, é importante observar dois pontos-chave: posicionamento e pega. A posição inadequada da mãe e/ou do bebê na amamentação dificulta o posicionamento correto da boca deste em relação ao complexo aréolo-mamilar, resultando no que se denomina de má pega. Esta, por sua vez, interfere na dinâmica de sucção e extração de leite, podendo gerar traumas mamilares, dor e desconforto para a mãe, dificultando inclusive a continuidade do aleitamento, caso não seja devidamente corrigida. É importante notar que independentemente da posição que assumam na amamentação, é imprescindível que ambos se sintam confortáveis e que a mãe possa facilitar os reflexos orais do bebê, ajudando-o a abocanhar uma porção adequada da mama (pega ótima). Assim, com o bebê bem apoiado, ele pode remover o leite efetivamente, deglutir e respirar livremente. Durante a ordenha do peito, é importante que os recém-nascidos, que estão em fase de aprendizagem, fiquem com seu corpo sempre voltado para o corpo da mãe e próximos do mesmo, com sustentação do quadril, de forma que a boca permaneça na altura do mamilo e da aréola (CARVALHO; TAMEZ, 2006).
Vale aqui ressaltar que o posicionamento inadequado pode tornar a mamada ineficiente, dificultando a transferência do leite posterior (do final da mamada), mais rico em energia. Como consequência, pode haver desconforto da mãe e esforço excessivo do bebê, fazendo com que ele se canse rápido e adormeça ou permaneça agitado, com fome, querendo mamar com muita frequência, demonstrando-se irritado e choroso. Esse quadro pode resultar com o bebê "brigando" com a mama, ou mesmo recusando, interferindo negativamente no seu ganho de peso, vindo a reforçar a ideia errônea da mãe e de familiares de que o leite é insuficiente ou fraco e gerando conflitos, frustração e dúvidas na mãe quanto à sua capacidade (REGO, 2008).
Em relação à pega e à ordenha do bebê, é importante observar como se desencadeiam os reflexos orais, se o bebê demonstra sinais de fome e procura e se está alerta e organizado para a mamada. Quanto à pega, é importante verificar se o queixo toca a mama, se os lábios estão voltados para fora, realizando um correto selamento labial, e se uma área maior de aréola é visível acima, e não abaixo, da boca do bebê. Deve-se observar também se a língua envolve inferiormente o complexo aréolo-mamilar durante a sucção. Os movimentos de ordenha da mandíbula devem ser suaves, coordenados com o ritmo de deglutição e respiração, sem a participação do músculo bucinador (ausência de covinhas), e as sucções devem ser lentas e profundas, com pausas. Cabe ainda aos profissionais de Enfermagem estarem atentos para as condições gerais das mamas e mamilos, observando ingurgitamento e traumas mamilares, situações que dificultam muito a amamentação. Um outro aspecto a observar diz respeito ao vínculo entre mãe e filho, através da forma de segurar o bebê, toques físicos durante a mamada e contato visual. Numa avaliação efetiva da mamada, deve-se observar a dupla antes, durante e depois da mamada, com o objetivo de conferir o grau de satisfação e conforto (ALMEIDA; FERNANDES; ARAÚJO, 2006; TAMEZ; SILVA, 2006).
Existem algumas informações técnicas que podem ser úteis e importantes a nutriz, à medida que venham a responder possíveis dúvidas presentes. Tais informações compreendem uma diversidade de conhecimentos que versam sobre a produção e composição do leite, a técnica da amamentação propriamente dita e seus benefícios para a saúde do bebê e da mãe, bem como sobre os problemas físicos e dificuldades mais frequentes na prática do aleitamento enfrentadas pelas mulheres (BRASIL, 2009).
Entre as vantagens da amamentação para a mãe são frequentemente citadas a aceleração da perda de peso ganho na gravidez e da involução uterina pós-parto, a proteção contra anemia, decorrente da amenorreia puerperal mais prolongada, a menor incidência de câncer de mama e de ovário, entre outras. O aleitamento também traz benefícios econômicos e sociais para a família (REGO, 2008).
A partir do exposto, constata-se que as atividades desempenhadas pelo enfermeiro são de informar, apoiar, aconselhar e orientar a puérpera durante o processo de amamentação e tem como objetivo comum a adesão da mãe ao aleitamento materno e à nutrição adequada do recém-nascido.
Para a superação das dificuldades iniciais no processo de aleitamento materno sugere-se o desenvolvimento de uma relação interpessoal, fundamentada nas atitudes e habilidades de comunicação, a fim de promover na nutriz autonomia crescente, no sentido de torná-la apta a explorar e identificar o que se passa consigo mesma, bem como de buscar seu próprio rumo, com responsabilidade e confiança em si. Os autores esclarecem que quando isso ocorre, a pessoa passa a aceitar seus próprios limites e reconhecer suas potencialidades, a ter compreensão da sua realidade e a avaliar as possibilidades de solução para seus problemas. Assim sendo, o profissional que se coloca enquanto pessoa como recurso de ajuda à mulher em situação de amamentar, é capaz de contribuir para o êxito desse processo (BENGONZI et al., 2008).
Nesse sentido, é possível afirmar que os autores consultados são unânimes ao afirmarem que o enfermeiro pode atuar efetivamente como educador nas intercorrências comuns no início da amamentação, esclarecendo às parturientes as possíveis dificuldades e demonstrando o modo correto de colocar o filho ao seio, evitando assim, dúvidas, dificuldades e possíveis complicações, o que significa a diminuição do risco de amamentação ineficaz.

CONCLUSÃO
Em resposta aos objetivos do presente estudo, os achados na literatura revelam que a importância do aleitamento materno na primeira hora de vida se refere às condições propícias para que ocorra o processo de lactação, uma vez que tanto o neonato quanto a parturiente encontram-se em um estado fisiológico de alerta que favorece a pega e a primeira mamada. Além disso, nesse momento mãe e filho iniciam o estabelecimento do vínculo afetivo que garante o sucesso da amamentação a curto e a longo prazo.
Nesse sentido, a equipe de saúde que atende o binômio mãe-filho precisa estar capacitada para prestar uma assistência adequada, a fim de assegurar o quarto passo para a amamentação eficaz da Iniciativa Hospital Amigo da Criança. O enfermeiro, como membro desta equipe, tem um papel importante, seja educativo ou assistencial, devido a conhecimentos e habilidades que possui.
Por essa razão, o trabalho do enfermeiro junto à parturiente deve prever uma rede de apoio e incentivo ao aleitamento materno, especialmente visando auxiliar as mulheres a superarem as dificuldades no início do processo, principalmente aquelas que não foram devidamente preparadas no pré-natal. Assim, deve adotar na prática assistencial o diagnóstico de Enfermagem: risco para amamentação ineficaz.
Também ficou evidenciado nos resultados dos estudos selecionados que o enfermeiro, como educador, deve lançar um olhar atento para cada mãe, percebendo-a como uma mulher envolvida em uma trama de sentimentos, emoções e contradições decorrentes da situação de ter um filho e das dificuldades de ter que amamentá-lo, além de adotar novos instrumentos e rever alguns aspectos da prática diária. Assim, a atuação do enfermeiro como educador no atendimento pós-natal por meio de um sistema de apoio, seja por meio do aconselhamento como da divulgação de técnicas adequadas, pode assegurar o estabelecimento do aleitamento materno, tornando desse modo uma experiência consciente e prazerosa para as mulheres, evitando dessa maneira o desmame precoce, cuja prevalência no cenário é ainda elevada.
O ato de amamentar, para a mulher, não é somente instintivo, exigindo, como qualquer outra atividade humana, um aprendizado sobre suas técnicas e seus benefícios para o desenvolvimento do lactente. Portanto, é necessário ter coragem de admitir e discutir que a amamentação materna pode ser prazerosa e menos complicada para algumas mulheres; para outras, difícil e desgastante. Deve incentivar o aleitamento materno, especialmente para mães que vivenciam a iminência do fracasso requer que se tenha posições e abordagens que considerem os aspectos multifatoriais da amamentação materna.

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