A PRIMEIRA OBRA, APÓS A ÚLTIMA
Por Evanio Araujo | 17/02/2009 | PoesiasA inspiração apareceu à mim abruptamente
Quatro dias após ter terminado o último dos meus escritos
Assustei –me
Ela me disse
Voltei!
Não se assuste
Sou eu, a Inspirição
Eu lhe disse, não entendo
Me disseste que era por um Pouco de Tempo
Não havia uma data precisa
Ela me respondeu
Decidi que tem que ser no Tempo do Homem
Quiz vir no Tempo Divino
Mas este Tempo é Eterno
E muitos sucumbiriam sem ver este teu escrito
Disse - me Ela, ainda
Eu sou a Sabedoria
Sou a Dialética
Não Sou Acabada
Não Tenho fim
Quando pensa que estou indo eu já voltei
Quando pensa que voltei eu estou indo
A fase gestacional acabou, ó Poeta
Está dando a luz a mais um escrito
Disse-me ela
Aqui esta a primeira após a última
Aqui esta a primeira entre as milhares que escreverá
Como te prometi
E ficará registrado nos anais da história
Eu sou a Sabedoria
Sou a Dialética
Não tenho fim
Não sou acabada
A tua caneta já tem tinta
Escreve!
Os teus dedos já estão aptos à digitar
Digite!
A tua mente que outrora se deu ao esquecimento, foi ajustada
Pense!
Escreve e não cale
Sou a inspiração
A Dialética
Não tenho fim
Não sou acabada
Estou aqui
É a segunda ordem
Por isso, escreve a primeira obra, após a última