Maria Eunice Gennari Silva

 A certidão de nascimento dá, a cada um de nós, o direito e o dever de registrar o nosso nome. Acompanhado das nossas origens e demais informações específicas, este registro legal será, por toda a vida, o documento real e verdadeiro da nossa identidade como cidadãos existentes no planeta Terra.

Quanto aos títulos que nos oferecem a possibilidade e o privilégio de defender os interesses da sociedade, eles só serão acrescentados ao nosso nome, durante a história de vida que construímos e que fazemos por onde merecer como cidadãos e cidadãs dignos de credibilidade. E aí, sim, seremos responsáveis e avaliados, como autoridade, diante dos compromissos que assumimos, conforme nossa titulação.

Mas, entretanto, porém, todavia... também, os perdemos quando deixamos de merecê-los.

Finalmente esta página da história política do Brasil, com registros graves e, por vezes, teatrais/trágicos/cômicos, foi encerrada.

Agora, se preciso, começamos tudo de novo, buscando na experiência e no aprendizado, formas inovadoras para impedir e/ou encerrar erros primários, corrupções contagiosas e interpretações convenientes.

A cultura da transparência, sem dúvida, foi implantada no país, principalmente, pela luta contínua da Lava Jato, de funcionários da Polícia Federal e do Ministério Público, comprometidos com a construção de um novo Brasil.

É bom lembrar que o lado sujo da História Política do Brasil, nos últimos anos, já foi exposta. Fique atento, então, ao que ela ensinou.

E, em nome dos meus netos, agradeço às gerações que querem agregar, aos seus nomes, títulos que revelem credibilidade e responsabilidade, para com o país.