O presente estudo teve por objetivo fazer uma análise das ações do Governo do Estado do Espírito Santo frente a crescente crise na Segurança Pública, que promovem respostas apenas aos problemas urgentes apontados pela mídia, com influências efêmeras e casuísticas, deixando de construir e\ou considerar o planejamento e execução de um Plano de Estado multidisciplinar, com a devida importância ao policiamento comunitário. Essa postura tornaa Polícia Militar um órgão quase exclusivo de resposta rápida num papel majoritariamente repressor, num contexto ausente de um trabalho técnico de médio e longo prazo. Trata-se de um estudo acadêmico de caráter bibliográfico, sem pretensão de esgotar o tema. A partir do estudo pode-se concluir que as práticas adotadas historicamente pela Polícia Militar no Espírito Santo, seguindo a ausência de políticas públicas e cientificismo por parte da instituição,portaram-serelativamente distantes de sua importância no desenvolvimento da democracia,e não seguiram plenamenteos preceitos da ONU – Organização das Nações Unidas por uma Cultura de Paz, sendo importante, nesse contexto, a mudança de paradigma.