A percepção intuitiva do saber.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 29/11/2012 | PoesiasA percepção intuitiva do saber.
Uma admiração profunda.
Pela existência do nada.
Como teve inicio a existência.
De tudo que existe em forma.
Da matéria.
O mundo é exuberante.
Fascinante é a ideia do antes.
Lexicologia que deu forma a essa acepção.
Imagina tudo não existindo.
Apenas o vazio sem energia ou cor.
Uma imensa escuridão coberta de gelo.
Pelo infinito afora definindo quimicamente.
A formação liame de todos os universos.
Paralelos quando na verdade são contínuos.
O que devo dizer essa a história.
A real revelação dos fatos.
Tudo isso aqui para levar o homem.
Ao mais profundo delírio.
Quem somos nós.
A primariedade da nossa origem.
A morfologia da descrição intuitiva.
De o único grande saber.
É que antes de qualquer origem.
Existia na essência uma não origem.
Cujo significado monômio não poderia ser.
A ausência de tudo a significação do nada.
Nem mesmo a palilogia poderia definir.
Aquilo que não teria possibilidade de ser.
Tudo o que está exatamente sendo agora.
Inventaram tantas coisas, Deus, alma, ressurreição.
Reencarnação, a vida precisava ter um sentido.
Não apenas por um erro da natureza o desenvolvimento.
Da linguagem.
Se não fosse esse bendito fenômeno do bipedalismo.
O homem sapiens seria tão somente um macaco.
Não teria aperfeiçoado as cordas vocais.
Não seria possível a fala, muito menos a inteligência.
Então perdido ao meio das selvas trepados em arvores.
Esperando pelo fenômeno da morte.
Sem nenhuma ilusão.
Porque não poderia sequer saber que éramos macacos.
E se Deus nos tivesse feito dessa forma, como fez exatamente os bichos.
Que ingratidão.
Ainda bem que nada foi feito por Deus.
Então o mundo é essa doce fantasia.
Criada pelo homem frágil e mesquinho.
Pancrácio as suas ideologias sem magnanimidade.
Um macaco divertido vestido de terno e gravata.
Vivendo à custa de operários nas fabricas imaginando ser gente.
Se fosse o porco que tivesse desenvolvido a fala e criado a civilização.
O homem seria tão inútil que a melhor solução para o porco.
A respeito do homem seria sua extinção.
Se fosse o boi ele não faria do homem nenhuma espécie de bife para sua alimentação.
Talvez pudesse achar engraçado e cultuaria em seus palácios.
Como o homem hoje procede exatamente com os cachorros.
Mas não deixaria que expandisse a civilização dos homens porque a merda humana.
Contaminaria os rios e os bois se extinguiriam pela ausência da água.
O homem é um macaco que deu certo o terceiro chimpanzé.
Tem exatamente a mesma genética, o DNA perfeitamente igual.
Em plena racionalidade vive o instinto preso a sua velha Química.
Procura compreender a sua Paleantropologia distante e perto ao mesmo tempo.
Mas quem é o homem, nada do que se descreve entende a natureza da essência da anterioridade.
Tudo isso apesar de magnífico é estúpido e sem significação.
Porque antes de todas as coisas, do fundamento do próprio tempo.
O que existia realmente era apenas a inexistência.
Esse fato descritivo antecede a nossa maleficência inexoravelmente.
Edjar Dias de Vasconcelos.