RESUMO

A Terapia Ocupacional considera o brincar como atividade, ocupação humana, além de meio médico/terapêutico. O brincar para a criança hospitalizada ou em tratamento, vem sendo um recurso para aliviar a ansiedade as sensações de medo estresses, angústias e dores. O lúdico proporciona relaxamento conforto e estabelece a interação de confiança   e comunicação é uma fonte que facilita a socialização entre  as crianças e os enfermeiros. A problemática é pesquisar diante das literaturas a importância de trabalhar com atividades lúdicas com crianças doentes e em estado de reabilitação.   O presente estudo tem como objetivo geral identificar nas literaturas a percepção do enfermeiro especialista em terapia ocupacional com crianças hospitalizadas quais os benefícios que as brincadeiras ajudam a amenizar o estresse e angústia da criança doente e estado de reabilitação. Tendo como método estudo bibliográfica revisão de literatura para a seleção dos artigos foram pesquisadas as bases de dados no portal do ministério da saúde, Scielo, Lilacs, Google acadêmicos, revistas, livros. Constatou-se que o brincar como terapia ocupacional trazendo pontos positivos para a vida da criança hospitalizada.

Palavras-chave: Criança, Lúdico, terapia ocupacional.

1- INTRODUÇÃO

O profissional que atua com terapia ocupacional na saúde, ou seja, a enfermeira frente o atendimento da criança hospitalizada deve ter atitude mais de companheirismo e carinho, ter atenção, além do cuidado com o emocional por atender em todos os aspectos, integral em diversas situações dos mais diversos contextos sociais e culturais. É necessário que o profissional da enfermagem que trabalha como terapêutico ocupacional além de trabalhar nas funções burocrática utilize estratégicas inovadoras na atuação assistencial, pois muitas vezes necessita de uma visão mais holística, que atenda necessidades, direito ao brincar que faz parte das fases da vida da criança hospitalizada utilizando estratégicas lúdicas ao atendimentos à criança hospitalizada. O Ministério da Saúde (1998) ressalta que: a criança tem direito ao atendimento hospitalar que respeite as fases, o tempo de brincar por meio de brincadeiras a criança utiliza as diversas linguagens as quais propiciam aos desenvolvimentos cognitivos os quais permitem os enriquecimentos das competências imaginativas criativas, facilitam os desenvolvimentos globais da criança, no brincar as sensações de medo que acontece em contexto hospitalar será amenizado. Brincar para criança é uma forma de se comunicar é uma fonte que facilita o elo de socialização entre enfermeira e paciente, a brincadeira torna o ambiente hospitalar aconchegante reduzindo os traumas que podem ser ocasionados nos hospitais. Portanto as brincadeiras estão demonstrando essas criatividades, de forma a complementar sendo ampla assistência de enfermagem. Estudos realizados com o tema o tratamento com terapia ocupacional contribuem para o tratamento da terapia com música e brincadeiras pode vir a aprimorar a prática diária dos terapeutas. O brincar é uma atividade lúdica que pode e deve ser desenvolvida nos hospitais, já que permite a criança desenvolver-se em diversos aspectos como: cognitivo, social, físico, motor, além de representar momentos vivenciados anteriormente a partir da brincadeira. O brincar é uma experiência diferenciada das outras, por utilizar recursos nos atendimentos diversificados, além de propiciar as crianças momento de vasto conhecimento e por possibilitar categorias de experiências agrupadas por modalidades de brincadeiras. O lúdico no ambiente hospitalar sendo através de desenhos, pinturas, brinquedos sonoros, seções de fotos e brinquedos terapêuticos é ferramentas que auxiliam a enfermagem em facilitar a comunicação entre a criança e a enfermagem, nesse sentido a criança entende a necessidade de aceitar o tratamento. As atividades lúdicas diminuem os estresses, os traumas causados pela doença. “O uso de brincadeiras e brinquedos no ambiente hospitalar pode fazer com que a criança verbalize e enfrente melhor as dificuldades causadas pelas doenças, elaborando melhor os sentimentos e recuperando-se mais rápido”.(FROTA, GURGEL; PINHEIRO; MARTINS; TAVARES, 2007 apud MATOS, et,al, 2013) O presente estudo tem como objetivo geral identificar percepção do enfermeiro especialista em terapia ocupacional, diante do uso da diversidade lúdica com a utilização de brincadeiras que são adotados pelo enfermeiro diante da criança hospitalizada e os benefícios que as brincadeiras ajudam amenizar os estresses, as angústias, as dores, os medos das crianças doente através de uma revisão de literatura. Tendo como a problemática é pesquisar diante das literaturas a importância de trabalhar com atividades lúdicas com crianças doente e em estado de reabilitação. 4 Neste estudo justificou-se que a criança ao se deparar com o ambiente hospitalar desconhecido e também com a separação do convívio familiar a utilização do brincar no atendimento com terapias contribui para tornar a experiência das crianças menos dolorosas, as brincadeiras fazem parte da cultura da criança o brincar é uma atividade fundamental para o desenvolvimento da identidade e da autonomia da criança e estão intimamente relacionados como um processo de socialização necessária entre enfermeiro e paciente amenizando o estresse, as dores, causadas pelas doenças. Portanto a assistência da enfermagem deve ser ressaltada numa visão holística humanizada voltada para as atividades lúdicas através do uso do brincar a criança tem a possibilidade de melhorar o funcionamento psíquico, físico, emocional e social. De acordo com (Matos, 2013) uso de atividades na formação de terapeutas ocupacionais é uma premissa básica: fazer, construir, resinificar atividades e objetos, recuperar. Porém, para além da experimentação das atividades é também competência do terapeuta ocupacional saber como usá-las com a população assistida por eles, contextualizá-las e, principalmente, inseri-las ou utilizar as atividades e recursos que emergem da cultura de sua população o brincar é uma forma da criança descobrir o mundo. [...]