A não exclusão
Publicado em 27 de maio de 2012 por Wilson Arcanjo de Oliveira
Eu queria não excluir ninguém do nosso convívio de cristão adorador do Pai celestial, porque Deus convidou para a sua festa todas as pessoas, sejam elas deficientes ou não e de qualquer nação.
O fato é que, inconscientemente ou não, excluímos das nossas celebrações algumas pessoas por não se sentirem à vontade, em virtude de muitos gestos que fazemos e que elas, de maneira nenhuma, estão capacitadas a fazê-lo. Pessoas que se sentem abandonadas por serem ou por se sentirem diferentes das outras.
Jesus pediu que adorássemos o Pai em Espírito e em verdade, porque, disse ele: é desses adoradores que o Pai busca. No entanto, nas celebrações, utilizamos gestos que uma pessoa sem os braços não pode fazer; uma pessoa sem condição de poder levantar as mãos, não pode fazer, uma pessoa evangélica, não gosta de fazer, e muitos outros, que por razões culturais, não gostam de fazer.
Dentre todos os gestos, o que causa mais mal estar nas pessoas, se não fizer, é o chamado sinal da cruz, claro, com a genuflexão da mão, na cabeça, no peito e nos ombros. Eu queria sugerir que este gesto fosse definitivamente abolido de nossas celebrações, para que todos se sentissem a vontade, incluindo aí, os evangélicos. Que ficasse apenas nas palavras: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, Amem.
Que maravilhoso é olharmos para o céu e dizer: estamos aqui reunidos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, amem.