Eu queria não excluir ninguém do nosso convívio de cristão adorador do Pai celestial, porque Deus convidou para a sua festa todas as pessoas, sejam elas deficientes ou não e de qualquer nação.

O fato é que, inconscientemente ou não, excluímos das nossas celebrações algumas pessoas por não se sentirem à vontade, em virtude de muitos gestos que fazemos e que elas, de maneira nenhuma, estão capacitadas a fazê-lo. Pessoas que se sentem abandonadas por serem ou por se sentirem diferentes das outras.

Jesus pediu que adorássemos o Pai em Espírito e em verdade, porque, disse ele: é desses  adoradores que o Pai busca. No entanto, nas celebrações, utilizamos gestos que uma pessoa sem os braços não pode fazer; uma pessoa sem condição de poder levantar as mãos, não pode fazer, uma pessoa evangélica, não gosta de fazer, e muitos outros, que por razões culturais, não gostam de fazer.

Dentre todos os gestos, o que causa mais mal estar nas pessoas, se não fizer, é o chamado sinal da cruz, claro, com a genuflexão da mão, na cabeça, no peito e nos ombros. Eu queria sugerir que este gesto fosse definitivamente abolido de nossas celebrações, para que todos se sentissem a vontade, incluindo aí, os evangélicos. Que ficasse apenas nas palavras: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, Amem.

Que maravilhoso é olharmos para o céu e dizer: estamos aqui reunidos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, amem.